O CEO sem coração romance Capítulo 105

RÔMULO

Ela não tinha me visto até o meu irmão gritar por ela.

— Cunhada, você por aqui também?!

— Rodrigo? — ela ficou séria e depois seus olhos vieram para mim. Eu dei um gole na cerveja.

Ela queria um tempo sem mim, provavelmente para refletir sobre os últimos acontecimentos e eu apareci bem onde ela estava. Aposto que vai ficar furiosa.

— Acabamos de chegar.

Ela levantou, pedindo licença para as mulheres e veio até nossa mesa. Estava usando uma camiseta temática verde cana, assim como as outras mulheres, e um short jeans curto.

— Gustavo… Caleb… — ela olhou para ele e por fim para mim. — O que aconteceu com vocês? Foram assaltados?

— Não. Estávamos numa competição. — Rodrigo respondeu.

— A sua pele está sangrando. — ela disse olhando para mim e apontando o lugar. — Quem fez isso? — parecia preocupada.

— Caleb.

Ela olhou imediatamente para ele.

— Ele fez pior comigo. Olha só o meu lábio!

Otário. Achando que ela vai ter pena dele…

— Não vamos brigar de novo, né. Como disse o Caleb, Rômulo tem a namorada dele para cuidar do machucado e a gente que se vire. — Gustavo estava conformado com essa realidade. Mal sabe ele…

— Acho que eu tenho alguma coisa na bolsa.

— Não precisa se preocupar com isso. — dispensei tranquilamente. Ela só quis fazer por pressão deles.

— Vai logo! — Rodrigo me apressou.

— Vamos. — ela chamou um pouco tímida.

Então eu levantei e fui com ela.

Eles ficaram rindo de mim. Bando de invejosos. Aposto que se demorasse mais um pouco o Caleb iria se oferecer para ir no meu lugar.

Ela pegou a bolsa no banco que estava sentada e saímos por uma porta do lado, depois entramos num quartinho que tinha algumas cadeiras empilhadas.

— Senta aí. — ela pediu e eu sentei, depois ela abriu a bolsa.

— Você não carrega mesmo coisas de curativo na bolsa, não é?

— Sim. Vai saber quando vai precisar… estamos num lugar não muito perto da cidade.

Ela sempre é sensata nas coisas.

— O que está fazendo aqui? São suas amigas? — fiquei curioso e quando ela se virou para mim com um algodão molhado com alguma coisa eu li o que estava escrito na camiseta dela. "XII torneio de argolas" e tinha um cavalo na frente.

— São do meu bairro. Hoje tinha um evento aqui perto e como eu estava lá com elas nós viemos. — passou o algodão no lugar do machucado e ardeu de um jeito que eu não segurei a expressão.

— Você competiu?

— Não. Só fui assistir. — ela limpava o machucado, toda concentrada. — Essa briga de vocês não faz sentido.

— Foi ideia do meu irmão, mas o machucado valeu.

— Quem ganhou?

— Quem você acha?

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