RÔMULO
Ela não tinha me visto até o meu irmão gritar por ela.
— Cunhada, você por aqui também?!
— Rodrigo? — ela ficou séria e depois seus olhos vieram para mim. Eu dei um gole na cerveja.
Ela queria um tempo sem mim, provavelmente para refletir sobre os últimos acontecimentos e eu apareci bem onde ela estava. Aposto que vai ficar furiosa.
— Acabamos de chegar.
Ela levantou, pedindo licença para as mulheres e veio até nossa mesa. Estava usando uma camiseta temática verde cana, assim como as outras mulheres, e um short jeans curto.
— Gustavo… Caleb… — ela olhou para ele e por fim para mim. — O que aconteceu com vocês? Foram assaltados?
— Não. Estávamos numa competição. — Rodrigo respondeu.
— A sua pele está sangrando. — ela disse olhando para mim e apontando o lugar. — Quem fez isso? — parecia preocupada.
— Caleb.
Ela olhou imediatamente para ele.
— Ele fez pior comigo. Olha só o meu lábio!
Otário. Achando que ela vai ter pena dele…
— Não vamos brigar de novo, né. Como disse o Caleb, Rômulo tem a namorada dele para cuidar do machucado e a gente que se vire. — Gustavo estava conformado com essa realidade. Mal sabe ele…
— Acho que eu tenho alguma coisa na bolsa.
— Não precisa se preocupar com isso. — dispensei tranquilamente. Ela só quis fazer por pressão deles.
— Vai logo! — Rodrigo me apressou.
— Vamos. — ela chamou um pouco tímida.
Então eu levantei e fui com ela.
Eles ficaram rindo de mim. Bando de invejosos. Aposto que se demorasse mais um pouco o Caleb iria se oferecer para ir no meu lugar.
Ela pegou a bolsa no banco que estava sentada e saímos por uma porta do lado, depois entramos num quartinho que tinha algumas cadeiras empilhadas.
— Senta aí. — ela pediu e eu sentei, depois ela abriu a bolsa.
— Você não carrega mesmo coisas de curativo na bolsa, não é?
— Sim. Vai saber quando vai precisar… estamos num lugar não muito perto da cidade.
Ela sempre é sensata nas coisas.
— O que está fazendo aqui? São suas amigas? — fiquei curioso e quando ela se virou para mim com um algodão molhado com alguma coisa eu li o que estava escrito na camiseta dela. "XII torneio de argolas" e tinha um cavalo na frente.
— São do meu bairro. Hoje tinha um evento aqui perto e como eu estava lá com elas nós viemos. — passou o algodão no lugar do machucado e ardeu de um jeito que eu não segurei a expressão.
— Você competiu?
— Não. Só fui assistir. — ela limpava o machucado, toda concentrada. — Essa briga de vocês não faz sentido.
— Foi ideia do meu irmão, mas o machucado valeu.
— Quem ganhou?
— Quem você acha?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...