LINDA
Ela fez de propósito.
Olha, um ciúmes pelo Rômulo é uma coisa. Eu dou um beijo nele e acabou. Ela se morde ali no canto dela, mas quando mexe diretamente comigo… aí eu revido sem demora.
Ela me viu e se virou para derrubar a bebida em mim. Fiquei podre e tive que entrar na piscina para o cheiro da cachaça sair de mim.
Estou furiosa com ela e já dei o aviso ao Rômulo, que se ela ousar mais uma vez a fazer qualquer coisa contra mim, eu revido. Ela leva. Eu entrei na piscina já com aquele olhar de quem afogaria uma audaciosa.
Tirei todo o mau cheiro de álcool de mim e depois fui sentar do lado do Rômulo.
A Laisa veio para perto de mim também.
— O que acha de a gente ir lá na outra piscina? Tá tocando umas músicas legais.
— Vamos. — eu resolvi aceitar, mas antes eu tirei o vestido molhado e fiquei somente de biquíni.
— Ei, vai para onde? — Rômulo perguntou, me comendo com os olhos.
— Vou dar uma volta com a Laisa.
— Onde é essa volta?
— Por aqui. Não é, Laisa?
— Sim. Aqui do lado.
— Ah. E quem está lá?
— Vai saber, Rômulo! O pessoal do resort, ué!
Ele ficou me encarando.
Desse jeito eu vou ficar com vergonha de usar o biquíni.
— Tá bom.
— Tá bom? — perguntei rindo.
Rômulo é muito engraçado.
— Até longo e se cuide para não apanhar mais tarde.
— Eita! Já fica sob ameaça! — Rodrigo se admirou.
Rômulo fez uma cara de quem não tinha medo, mas eu sei que no fundo ele tem, porque ele sabe que eu não estou brincando.
Acompanhei a Laisa e fomos para outra piscina. Ela era sala e sentamos lá dentro para tomar refrigerante.
— Aqui é bem melhor do que com aquelas metidas se mostrando com aqueles biquínis caros.
— Isso é verdade, Laisa.
— O seu também parece caro.
Nós rimos. — Foi o Rômulo quem me deu.
— Vocês dois são bem pra frente, não é? Não consigo imaginar o Sr. Rômulo numa loja comprando um biquíni.
— Nem eu. — fiquei rindo. — Acho que ele mandou alguém fazer isso.
— Provavelmente.
— Aquela Kettelyn é uma nojenta. Jogou a bebida em mim achando que iria me envergonhar na frente de todos, eu dei um empurrão daqueles e ela caiu dentro da piscina.
— Eu vi. — ela disse rindo.
— Viu? Mas eu não te vi lá!
— Estava indo naquele momento, mas quando te vi fazendo isso eu não segurei a risada e preferi dar minhas gargalhadas distante para não perder o emprego.
Eu ri dela agora. — Eu fiquei puta da vida, revoltada, Laisa. Como ela teve aquela cara de pau? Ela fez de propósito. Agora está lá, mostrando a bunda para eles. O Gustavo e o Rodrigo doidos pra pegar ela e ela se oferecendo pro Rômulo! Vai entender o que se passa na cabeça dessas mulheres.
— Elas querem o dinheiro dele.
— Só pode. Aí depois me chama de golpista. Quem é a golpista? Ela mesma!
Eu e Laisa ficamos um bom tempo ali e só nos juntamos aos outros nas horas de comer. Quando foi de tardezinha, fui para o quarto e encontrei o Rômulo.
— Ei. — ele me abraçou por trás. — Já chega de ficar separados. Essa noite vamos ficar juntos o tempo inteiro, viu?
— Tá bom. Eu achei que seria bom passar um tempo, você e os meninos, por isso eu fiquei curtindo também com a Laisa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...