O CEO sem coração romance Capítulo 116

Resumo de Jantar e bebedeira: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Jantar e bebedeira do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de Jantar e bebedeira, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

LINDA

Ela fez de propósito.

Olha, um ciúmes pelo Rômulo é uma coisa. Eu dou um beijo nele e acabou. Ela se morde ali no canto dela, mas quando mexe diretamente comigo… aí eu revido sem demora.

Ela me viu e se virou para derrubar a bebida em mim. Fiquei podre e tive que entrar na piscina para o cheiro da cachaça sair de mim.

Estou furiosa com ela e já dei o aviso ao Rômulo, que se ela ousar mais uma vez a fazer qualquer coisa contra mim, eu revido. Ela leva. Eu entrei na piscina já com aquele olhar de quem afogaria uma audaciosa.

Tirei todo o mau cheiro de álcool de mim e depois fui sentar do lado do Rômulo.

A Laisa veio para perto de mim também.

— O que acha de a gente ir lá na outra piscina? Tá tocando umas músicas legais.

— Vamos. — eu resolvi aceitar, mas antes eu tirei o vestido molhado e fiquei somente de biquíni.

— Ei, vai para onde? — Rômulo perguntou, me comendo com os olhos.

— Vou dar uma volta com a Laisa.

— Onde é essa volta?

— Por aqui. Não é, Laisa?

— Sim. Aqui do lado.

— Ah. E quem está lá?

— Vai saber, Rômulo! O pessoal do resort, ué!

Ele ficou me encarando.

Desse jeito eu vou ficar com vergonha de usar o biquíni.

— Tá bom.

— Tá bom? — perguntei rindo.

Rômulo é muito engraçado.

— Até longo e se cuide para não apanhar mais tarde.

— Eita! Já fica sob ameaça! — Rodrigo se admirou.

Rômulo fez uma cara de quem não tinha medo, mas eu sei que no fundo ele tem, porque ele sabe que eu não estou brincando.

Acompanhei a Laisa e fomos para outra piscina. Ela era sala e sentamos lá dentro para tomar refrigerante.

— Aqui é bem melhor do que com aquelas metidas se mostrando com aqueles biquínis caros.

— Isso é verdade, Laisa.

— O seu também parece caro.

Nós rimos. — Foi o Rômulo quem me deu.

— Vocês dois são bem pra frente, não é? Não consigo imaginar o Sr. Rômulo numa loja comprando um biquíni.

— Nem eu. — fiquei rindo. — Acho que ele mandou alguém fazer isso.

— Provavelmente.

— Aquela Kettelyn é uma nojenta. Jogou a bebida em mim achando que iria me envergonhar na frente de todos, eu dei um empurrão daqueles e ela caiu dentro da piscina.

— Eu vi. — ela disse rindo.

— Viu? Mas eu não te vi lá!

— Estava indo naquele momento, mas quando te vi fazendo isso eu não segurei a risada e preferi dar minhas gargalhadas distante para não perder o emprego.

Eu ri dela agora. — Eu fiquei puta da vida, revoltada, Laisa. Como ela teve aquela cara de pau? Ela fez de propósito. Agora está lá, mostrando a bunda para eles. O Gustavo e o Rodrigo doidos pra pegar ela e ela se oferecendo pro Rômulo! Vai entender o que se passa na cabeça dessas mulheres.

— Elas querem o dinheiro dele.

— Só pode. Aí depois me chama de golpista. Quem é a golpista? Ela mesma!

Eu e Laisa ficamos um bom tempo ali e só nos juntamos aos outros nas horas de comer. Quando foi de tardezinha, fui para o quarto e encontrei o Rômulo.

— Ei. — ele me abraçou por trás. — Já chega de ficar separados. Essa noite vamos ficar juntos o tempo inteiro, viu?

— Tá bom. Eu achei que seria bom passar um tempo, você e os meninos, por isso eu fiquei curtindo também com a Laisa.

— Linda, vai com calma. — Rômulo sussurrou para mim.

— Nem ouse ficar me regulando. — continuei bebendo.

— Tá bom. Depois depois…

— Depois você cuida de mim. — olhei para ele e dei uma piscadela.

— Já jogou a responsabilidade, eu vou até beber menos.

— Acho bom. — fiquei sorrindo.

A conversa estava boa, até que depois de me dar conta que já tinha bebido 4 cervejas, eu precisei ir ao banheiro.

A saga da urina por cerveja começava.

Fui ao banheiro, esvazie a bexiga e quando estava lavando as mãos, a Kettelyn apareceu. Ela me olhou de cima a baixo.

— O que foi? Perdeu alguma coisa em mim?

— Usando Gucci… deixa eu adivinhar. O Rômulo quem te deu.

— E se for, qual é o problema? Ele é meu namorado.

Ela riu. — E por isso você faz com que ele pague tudo, não é? Um namoro falso com benefícios.

— Eu e Rômulo estamos num relacionamento de verdade.

— Conseguiu a obra! Completou o golpe! Agora ele paga tudo. É apartamento, roupas de marca, dívidas da sua família…

Me surpreendi por ela saber desta última coisa.

— Isso não é da sua conta.

— Fica se fazendo de coitada, porque o pai operário morreu e ficou sozinha. Agora o Rômulo caiu no golpe. "Sou uma garota órfã com amor próprio…". — ela me imitou de um jeito repugnante.

— Não ouse falar da minha família nem de mim.

— Aposto que eram todos golpistas. Não é atoa que são cheios de dívidas. Quando o Rômulo se der conta do roubo, o rombo financeiro já foi grande.

— Sua desgraçada. Agora eu vou te ensinar a não falar de mim. — fui para cima dela.

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