LINDA
Era domingo e todo domingo a noite eu e as mulheres da minha rua nos juntamos na calçada para comer alguma coisa que elas sempre fazem neste dia.
Desde que meu pai morreu elas estão fazendo de tudo para que eu não desanime de vez.
Elas trazem comida e sempre tem alguém me fazendo companhia.
Me sinto acolhida por elas.
Sentamos na calçada esta noite para comer pasteis.
O que torna tudo interessante são as fofocas que elas contam sobre elas mesmas.
— Pois ele chegou com a cara de pau e entrou no banheiro depois de sujar a casa toda com aquele sapato lamacento e ainda me pediu toalha. Me pediu toalha! — uma delas contava. — Ah, minha irmã, eu não dei moleza não. Deixei ele no vácuo e não peguei toalha nenhuma. Ele me xingou de tudo quanto é nome, teve que sair cobrindo os negócios com a roupa suja.
Nós ficamos rindo dela.
Eu como mais do que converso.
— O meu fazia isso também. — outra comentou. — Mas eu cortei de cedo. Eu vou tá dando ousadia pra macho?! De jeito nenhum!
— A de lá de casa, 17 anos e não lava as próprias calçolas. — uma outra vizinha contava. Isso que a filha dela estava ali do lado com o celular na mão. — Isso porque já quer namorar...
— Afs, mãe! Não fica me expondo!
— Tem que fazer vergonha mesmo. Pra ver se toma jeito! Agora só fica aí com a cara no celular!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...