O CEO sem coração romance Capítulo 46

Resumo de O contrato de namoro: O CEO sem coração

Resumo do capítulo O contrato de namoro do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de O contrato de namoro, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

LINDA

Só de entrar nessa casa eu já sinto calafrios. As péssimas lembranças que guardo do que sofri nas mãos desse psicopata nesta casa me assombram.

Mas foi bom ele me trazer aqui. Assim eu não me esqueço de quem ele é de verdade.

Eu bati um prato daqueles e depois não tinha nem forças para levantar da cadeira.

— Ai, Deus, ainda bem que vim de vestido. — estiquei as minhas pernas embaixo da mesa.

— Uma dama não come tanto desse jeito. — ele comentou dando um gole na taça de água.

Taça de água…

— Não é novidade. Eu não sou uma dama.

— Pois trate de aprender a ser. — ele levantou da cadeira. — Vamos para o meu escritório.

Insuportável…

Levantei e ele ficou apontando para a escada.

— Eu não lembro de onde fica. Da última vez que fui lá eu estava com os olhos quase fechados de dor de cabeça e quando saí de lá fui arrastada pelo braço. Não deu pra guardar lembranças boas disso.

— Você adora relembrar, não é?

— Sim. — balancei a cabeça. — Eu não quero me esquecer de quem você é de verdade.

Ele saiu na frente com sua cara de gente fria.

Vou chamá-lo de cubo de gelo.

Eu o segui e os funcionários ficaram de olho na gente.

Eles devem estar me achando louca.

— O que os seus empregados sabem dessa história?

— Eles não sabem mais do que viram. Estão proibidos de falar sobre.

— Então eles estão me achando uma louca. Depois de tudo. — subi as escadas e me bati de frente com ele. Ele estava dois degraus acima.

— Já é a terceira ou quarta vez que você fala sobre o passado. Esquece isso antes que eu acrescente como cláusula no contrato.

— Eu posso não falar, mas eu não vou esquecer. — ergui minha cabeça.

Ele balançou a dele em negação e parecia de saco cheio de mim. Voltou a subir.

Quando chegamos no escritório, ele entrou e me deixou para trás. Eu passei pela porta e a tranquei.

Ele foi direto para o computador e ficou mexendo nele. — Só vou imprimir e você assina.

— Então já vai adiantando o outro assunto.

— Senta aí e espera o contrato sair. — apontou para uma poltrona.

— Estou bem em pé mesmo. — cruzei meus braços e fiquei andando de um lado para o outro. Tinha uma estante de livros. Livros bem aleatórios. — Você lê romance?— olhei para ele fazendo careta.

— Do que está falando?

— De Passado Oculto. É um livro de romance!

— Você já leu?

— Sim. Numa plataforma online. É muito bom. Queria continuação. — tirei da estante.

— A minha mãe quem arrumou essa estante. Ela trouxe esses livros aleatórios para cá. Eu não leio livros que não tem nada a me oferecer.

— É. Realmente, esse livro não combina com você. Ele fala de sentimentos, coisa que você é incapaz de ter. — devolvi o livro para a estante.

— Parece que isso importa muito pra você.

— O quê

— Os meus sentimentos.

Eu sei uma gargalhada daquelas bem gostosas. Parecia que tinha alguém fazendo cócegas em mim. — Seu senso de humor só melhora.

Ele me encarava como quem acreditava no que dizia.

— Eu tô cagando pra os seus sentimentos desde de suas mãos estejam bem longe de mim.

Ele pegou os papéis e grampeou, depois estendeu para mim. — Aqui. Pode ler. Temos a noite toda.

— Não quero perder a minha noite toda na sua presença. — peguei os papéis e sentei na poltrona para ler. — Ok. Ok… — eu fui vendo o que ele já havia combinado comigo. — Como assim eu tenho que fazer tudo o que for preciso para convencer as pessoas?

— Tudo o que os casais fazem na frente das pessoas. Mãos dadas, abraços, palavras de afeto e essas coisas.

— Palavras de afeto? — eu ri. — Não consigo olhar pra você e imaginar nada que eu poderia dizer de bom.

— De que gracinha você está falando? — eu voltei para a poltrona e cruzei as pernas, o encarando curiosa.

— De você ficar pelos cantos falando dos sócios do Gustavo.

— O que? — indaguei rindo. — Você está falando do Caleb?

— Aham. Dele mesmo. — ele afirmou com certo rancor.

— Caleb foi adorável com a gente, então ele fez por merecer os elogios. — expliquei com um sorriso cínico.

— Aham. Vai e sai falando isso pro mundo! — ele mandou aparentemente chateado.

— Eu falo pra quem perguntar.

— Tá vendo que você precisa aprender a agir de outra forma? Quem tem namorado não fala assim dos outros caras.

— E eu vou falar bem de quem?

— De mim, não está óbvio?

— E eu vou falar o que de bom de você, Rômulo?! Você só é bonito e tem dinheiro. Essas coisas nem são adjetivos!

— Pra mim são. Pelo menos você admite que me acha bonito.

Que cara de pau.

— Olha, essa conversa já deu. — levantei da poltrona disposta a ir embora. — Eu vou pra casa, dormir ou fazer alguma coisa melhor do que ficar te ouvindo me pedir pra te elogiar. — fui na direção da porta.

Quando ia colocar a mão na maçaneta ele segurou meu braço. — Espera. Eu abro. — ele fez isso.

— Isso serve pra que? Pra eu dizer que você é cavalheiro?

— Se observar o que eu fiz pra você nos últimos dias, não foi só agora que fui cavalheiro.

— Aham. Pena que eu não lembro. — saí da sala e fui direto para as escadas. Desci sem olhar para trás.

— Amanhã você vai comigo para a empresa. Eu passo pra te pegar às 7h. Vamos tomar café da manhã juntos.

Mais uma refeição de tortura.

— Tá bom. — abri a porta e saí.

@autora_nikole

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