O CEO sem coração romance Capítulo 59

Resumo de O pai do Rômulo: O CEO sem coração

Resumo do capítulo O pai do Rômulo de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

RÔMULO

Péssima ideia. Péssima ideia.

O jantar foi um caos. Eu e a Linda trocamos farpas o tempo inteiro e quando terminamos eu decidi que deveríamos ir pra casa.

— Mas já? Tão cedo? — minha mãe ficou surpresa.

— Sim. Esse jantar já deu. — eu fiquei de pé ao lado do sofá.

Linda não entende como as coisas funcionam. Sorte que a minha e meu irmão sabem de toda a verdade do nosso falso relacionamento, porque se ela agisse dessa forma na frente de alguém que não sabe, eu não sei… eu iria acertar com ela do pior jeito.

— Vocês moram juntos? — meu irmão enxerido perguntou. — Dormem juntos?

— Não! — respondemos juntos. — Ela mora num apartamento perto da minha casa. Vamos. — passei do lado dela e fui me despedir da minha. — Tchau, mãe. A comida estava deliciosa.

— Mas o que está acontecendo aqui? — ouvi a voz do meu pai e olhei para a porta de entrada.

Só pode ser brincadeira. Ele está aqui mesmo?

— Robert! — minha mãe foi até ele com aquele sorriso surpreso.

— Rômulo? Por que não me avisou que teria um jantar aqui? — ele olhou para minha mãe.

— Foi de última hora.

Arg!

— E quem é essa garota? — ele olhou para a Linda.

— É minha namorada. Eu vim apresentá-la a família. — respondi.

E ele aparece logo quando eu e a Linda estamos de ótimo humor um com o outro.

Eu me virei para ela e a puxei pelo braço, para que ela ficasse ao meu lado.

[•••]

LINDA

Agora a situação ficou constrangedora. O pai dele apareceu de surpresa, bem na hora que iríamos pra casa.

Agora eu terei que fingir que está tudo bem com o Rômulo quando estamos pior do que nunca.

Ele me puxou pelo braço e eu fiquei ao seu lado.

O seu pai só era a sua cara. Eu não sabia que estava vendo o Rômulo ou seu pai. E ele me encarava com uma expressão de "é uma pegadinha?".

— Sua namorada? Não acredito. — ele comentou com um leve sorriso debochado e curioso. — Isso é verdade, Sandra?

— Sim. Ela é a Linda, namorada do Rômulo.

— Uma coisa que eu nunca esperei.

— Claro. Você esperava tudo de mim, menos que eu encontrasse alguém. — Rômulo reafirmou com mágoa na voz.

— Sim. Com o seu jeito… achei difícil encontrar alguém de verdade. — ele dividia o seu olhar entre eu e o filho mais velho.

— O jeito que você moldou. — Rômulo rebateu.

— Vamos parar com isso. Estamos constrangendo a Linda. — a mãe dele pediu e olhou para mim sem graça. — Linda, este é meu marido Robert. Robert, está é Linda. A namorada do Rômulo. — ela nos apresentou toda orgulhosa.

Mesmo depois de ver a nossa briga toda na mesa de jantar… enfim.

Eu dei um passo à frente e estendi a minha mão no mesmo momento que ele. Nos cumprimentamos.

— Linda é seu nome mesmo?

— Sim. — eu respondi segurando uma mão na outra e o Rômulo passou seu braço pela minha cintura. Isso me deixou desconfortável.

— Um belo nome. Combina com você.

— Mas é claro. — Rômulo confirmou. — Já se conheceram, agora estamos indo.

— Não vão! Fiquem mais um tempo. Eu quero conhecer a minha futura nora. — ele pediu, falando em risada. — Estou curioso para saber o que levou uma garota com aparência tão doce a se interessar pelo meu complicado filho.

Rômulo riu, eu não sei se foi pelo elogio de eu ser doce ou pela parte que ele é complicado.

Eu não sabia o que dizer.

— Já? — pisquei meus olhos bem rápido para despertar um pouco mais. Estávamos mesmo em frente ao prédio que moro! Quanto tempo dormi?

Tirei o cinto, depois saí do carro.

Eu não tinha nada o que falar com ele. Então coloquei a minha bolsa no ombro e andei pela estradinha que dava para dentro do prédio.

— Espera. — ele pediu. O que ele quer agora? Eu parei e olhei para trás. Ele tinha fechado a porta da frente segurava uma caixa um pouco grande. — Toma.

— O que é isso? — olhei para a caixa e depois para ele.

— Acho que lhe pertence agora. — ele veio até mim com uma calma esquisita.

Eu peguei a caixa ainda estranhando.

O que poderia ter ali dentro?

— Boa noite. — ele se virou e voltou para o carro, todo sério. Segui para dentro do prédio e peguei o elevador, curiosa para saber o que tinha ali dentro.

Tinha uma fita adesiva que deixou a caixa lacrada.

Tive que esperar chegar em casa para abrir, mas assim que entrei a deixei em cima da mesa e fui procurar uma tesoura ou faca. Cortei a fita e tirei a tampa.

Meu coração disparou ao ver as coisas que tinha ali dentro e reconhecê-las.

Eu comecei a chorar de imediato.

Eram as coisas do meu pai. Toda vez que ele viajava para a plataforma eu entregava alguma coisa para ele levar. Até o meu troféu da escola eu dei. Ele passava um mês todo longe e essa era a forma de ele ter algo meu perto dele, para ele sempre lembrar de mim.

E agora estava tudo ali. Cada uma das coisas.

Eu tirava uma por uma chorando e cheguei num pacote que não reconheci. Era novo.

Eu abri. Era de uma joalheria e o pacote tinha cheiro forte de novo mesmo. Dentro dele tinha uma caixinha. Era coisa chique. Coisa com aparência de cara. Abri a caixa e tinha um colar com um pingente grande, numa forma oval, tudo em prata. Eu o tirei da caixa e abri o pingente. Tinha uma foto do meu pai comigo.

Cobri a boca e chorei mais ainda.

Não acredito que ele fez isso.

@autora_nikole

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