O CEO sem coração romance Capítulo 58

LINDA

A mãe dele é muito iludida mesmo. De jeito nenhum eu vou querer nada com o Rômulo. Ele é muito arrogante, frio, rude, tudo o que tiver de ruim numa personalidade.

Ele não é capaz de fazer um gesto só de bondade. Eu não me interesso por gente ruim.

Nós saímos daquela sala e fomos para a sala de jantar. O Rômulo estava lá, de pé, de braços cruzados, parado feito uma estátua perto da mesa, enquanto ouvia seu irmão contando alguma coisa.

Ele não tem expressão, então acho que está no automático.

— O jantar está na mesa, vamos comer! — a mãe dele falou toda animada.

— Rômulo senta ali, Linda senta ao seu lado, Rodrigo senta cá e eu na ponta como boa anfitriã.

Nós sentamos e eu fiquei quieta, na minha. Tinha tanto lugar pra sentar, me colocaram ao lado dele.

Começamos a montar os pratos e eu coloquei pouquinha comida, para não acharem que estou morrendo de fome.

Onde eu almocei com o Gustavo foi muito bom. Não era restaurante chique. Era na esquina e tinha comida a quilo e rodízio de carne. A gente comeu tanto! Eu só quero almoçar com o Gustavo. O almoço do Rômulo é caro e pouquíssimo. Nem enche a barriga.

Terminei de montar o prato e ficou até parecendo comida de Pinterest.

— Sério que você vai comer só isso? — Rômulo perguntou de repente.

— Sim.

— Não precisa fingir que come igual modelo quando você come igual um boia-fria.

— Rômulo! — o repreendi com vergonha. A mãe dele e o irmão estavam prestando atenção nesta conversa. — Eu não tô com fome.

Ele discordou com a cabeça e começou a comer a comida dele.

— Linda, querida, fique à vontade. Pode comer o quanto quiser. Rodrigo mesmo, é o mais comilão da casa.

Eu olhei pro prato dele e me identifiquei.

— Eu malho. Preciso comer muito.

— Aham. — Rômulo urrou aparentemente duvidando do irmão.

Comemos em silêncio por uns 2 minutos, e quando estava ficando constrangedor, a mãe dele começou a falar.

— Linda, querida, no meio dessa história toda, você tinha um namorado antes? Eu fiquei me perguntando.

E continua o constrangimento mesmo assim.

— Não. Eu não tinha. — respondi com uma leve risada, enquanto encarava meu prato.

— Sorte do Rômulo. Já pensou em inventar que namora alguém que já tem um namorado?

— Não fui eu quem falou isso pra polícia. Foi o Rodrigo.

— De qualquer forma a fofoca surgiu pelos paparazzi que viram a Linda saindo da sua casa. — Rodrigo se defendeu. — Não tem nada a ver comigo. Eu só limpei a sua barra com a polícia inocentemente. Porque foi a primeira coisa que pensei ao saber que tinha uma garota no quarto e ela não era empregada. Achei um milagre.

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