O CEO sem coração romance Capítulo 88

Resumo de Ouvindo atrás da porta: O CEO sem coração

Resumo de Ouvindo atrás da porta – Capítulo essencial de O CEO sem coração por Nikole Santos

O capítulo Ouvindo atrás da porta é um dos momentos mais intensos da obra O CEO sem coração, escrita por Nikole Santos. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

LINDA

"Boca gostosa".

Ele quer me deixar louca mesmo!

Já vi que ele quer mesmo. Ele já admitiu. Me pedindo satisfação, perguntando se eu tenho medo… e esse comentário depois do beijo não é nada de quem finge.

Boa sorte para mim com esse homem fazendo essas coisas.

Ele já me beijou 3 vezes. Eu nem de longe sou mais inexperiente!

E aquele olhar provocador… suas investidas.

"Boca gostosa"

Ele acha a minha boca gostosa. O Rômulo!

A ficha não quer cair.

E ele me deixa paralisada quando faz essas coisas. Eu fico totalmente refém dele.

Um homem do nível social dele afim de mim! O que será que ele viu em mim?

Eu disse para ele não brincar com os meus sentimentos e depois ele me beijou e fez esse comentário.

Eu quero acreditar que ele levou minhas palavras a sério e não está brincando comigo.

— Linda, você está bem? — Gustavo apareceu na minha frente, antes de eu entrar na sala dele.

— Sim. Por que?

— Está com a pele agitada. As bochechas muito vermelhas. Está com alergia?

— Talvez seja. — eu toquei no meu rosto e estava quente.

— E a virose? — ele abriu a porta do escritório e eu entrei. Ele veio logo atrás.

— Já estou bem. Desculpa por ter faltado antes. O Rômulo falou com você antes de mim. — sentei numa cadeira.

— Ele estava preocupado com você. Você fez milagre com o meu amigo, Linda. Merece o prêmio Nobel da paz. Ontem ele nem ameaçou de despedir ninguém!

— Ele faz isso todo dia é? — fiquei curiosa. Eu fazendo milagre… será mesmo que ele está mudando por minha causa?

— Sim. E chama metade dos funcionários de inúteis. Eu sou sócio dele e uma vez ele se estressou tanto comigo que disse que iria me demitir. — ele sentou na poltrona. — Me demitir! O sócio! — ele contava impressionado. — Agora ele só pensa em você e nos atormenta menos. Por favor, nunca termine com ele.

Isso eu não posso prometer.

Eu dei risadas (aquela risada com uma pitada de hellllp!).

Peguei a agenda e dei uma olhada nos compromissos dele. Também comecei a anotar os novos compromissos.

Ele estava fazendo as coisas no computador.

Depois de um tempo, uns 20 minutos, eu peguei um cafezinho pra gente e tomamos.

— Linda, vai sair um documento na impressora 3. Preciso que grampeie e leve ao Rômulo. Diga a ele que é um projeto.

— Tá bom. — levantei do meu lugar e saí da sala.

Eu vou ter que ir lá na sala dele!

Eu só esperava ver o Rômulo na hora do almoço!

Ó céus! Eu não sei como reagir na frente dele depois do que ele comentou sobre a minha boca.

Completamente sem jeito para esse tipo de elogio.

Acho que o Rômulo é daqueles caras que não ficam com uma mulher sem a intenção de levá-la para a cama. Por isso que eu não posso ceder a ele! Eu sou virgem.

Peguei os papéis na impressora, grampeei e levei para a sala do Rômulo.

Quando saí do elevador a recepcionista nem ousou vir atrás de mim. Ela já sabe que eu não preciso marcar horário.

Eu tô agindo mesmo como se fosse namorada dele…

— Linda! — Laisa veio ao meu encontro e me cumprimentou.

— Oi, Laisa. Como está?

— Bem. E você? O Sr. Gustavo disse que você estava doente.

— Sim. No fim de semana. Uma virose daquelas. Mas já estou bem.

— Ainda bem. É esse tempo. A minha tia também estava de virose na semana passada. — ela comentou e olhou para as minhas mãos. — O que é isso?

— É para o Rômulo. Ele está?

— Sim. Está. Mas ele está numa reunião com a RP.

— Com a RP?

Aquela metida.

— Oi.

— O Sr. Gustavo mandou te entregar isso.

— Cadê as formalidades? — ela perguntou de um jeito repugnante.

— Eu não preciso disso. Preciso, Rômulo? — olhei para ele e tentei deixar de lado o jeito como as palavras dele me afetaram anteriormente.

— Não. — ele pegou os papéis da minha mão, encarando a minha boca.

Acho que ele acha a minha boca gostosa mesmo.

Eu olhei para a RP, para não sucumbir ao constrangimento dos olhares do Rômulo.

— O que você iria dizer mesmo? — Rômulo perguntou a ela.

— Iria dizer que você, quer dizer, o Sr. deveria ver logo quem vai te acompanhar no tapete vermelho. Esse evento é muito importante para a empresa.

Ela só pode estar brincando.

— Eu não preciso pensar. Não está óbvio?

Ela olhou para mim, como se não se conformasse. — Você vai levar essa garota para o dia mais importante do ano para a empresa?

— Essa garota tem nome. — eu lembrei, cruzando os braços.

— Mas o namoro de vocês nem… nem é de verdade! — ela protestou. — Você deveria levar alguém a sua altura.

— Como você? — eu perguntei.

— Eu, a Ana Cláudia. Qualquer mulher tem mais classe que você, garota. — ela me afrontou.

Eu fiquei perplexa. — Eu posso te mostrar a minha classe. — pensei em ir pra cima dela, mas o Rômulo segurou na minha coxa e me puxou. Eu me arrepiei toda.

Eu me aquietei e ele se levantou, apoiando as mãos em cima da mesa, e encarou a desgraçada. — Se eu ouvir você falando mais uma vez sobre a veracidade do meu relacionamento, você será a próxima a ver o olho da rua. Então aproveite que esta semana estou de bom humor e repense as suas propostas e atitudes. Você sabe muito bem que eu não vou levar nenhuma outra mulher para a premiação. Eu tenho uma namorada, então eu levarei ela. Não faz sentido aparecer com nenhuma outra. Você foi uma das pessoas a me incentivar a assumir o namoro, então não fique se contradizendo. Outra coisa, eu já disse que o que tivemos foi só uma coisa de momento, então não misture as suas intenções pessoais com o trabalho. Agora saia.

Eita. Eu até baixei a cabeça depois dessa. Doeu em mim.

— Está bem. Desculpa, Sr. — ela pediu de cabeça baixa e depois olhou para mim com desprezo e saiu. Eu também já tinha feito o que o Gustavo mandou, então resolvi sair.

— Você não, Linda. — ele disse.

Ai meu pai, o que será que ele quer? Será que vai reclamar comigo também?

@autora_nikole

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