RÔMULO
Terça-feira, no escritório de Rômulo.
— Volta aqui.
Ela deu um passo para trás e se virou com um semblante dramático. — O que é?
— Linda, você não pode ficar ameaçando dar tapas nos outros. Ainda mais dentro da empresa.
— Eu não ia dar tapas. Eram socos. — ela falou com uma inocência que até parece que ela não iria cometer uma agressão.
Impressionante. Quem não conhece acha que é um anjo.
— Socos, tapas… nenhuma agressão pode acontecer aqui dentro. Senão eu terei que te demitir.
— Meu chefe é o Gustavo.
— Estou te emprestando para o Gustavo. Eu decido sobre isso.
— Vai dizer que você não iria adorar me ver socando a cara dela? Você estava matando ela com a unha agora a pouco. — ela deu de ombros.
Eu segurei o riso. — Não vamos comentar sobre isso.
— Olha, se ela me insultar mais uma vez eu vou pra cima mesmo. E não tô nem aí para as duas ameaças. Se você me demitir, estará quebrando o contrato que diz que no fim desse surto eu ainda terei um emprego.
— Usando minhas armas contra mim?
— É isso aí. — ela assentiu com o nariz empinado. — Eu vou embora. O meu chefe está me esperando.
E essa roupa hein… que corpinho é esse…
— Hoje vamos sair pra jantar. — eu inventei do nada.
— Alguma coisa importante? — ela perguntou, segurando a maçaneta.
— Sim. Muito importante.
Que nada. Eu nem tenho um compromisso para essa terça à noite!
— É sobre esse prêmio que você ganhou? Já é hoje? — ela estranhou.
Ótima desculpa.
— É. Sim. — balancei a cabeça e arrumei a gravata. Odeio mentir. Por que estou fazendo isso?
— Então o pessoal da empresa vai?
— Algumas pessoas. — eu quis reduzir a mentira.
— A Laisa vai? — ela parecia animada com a ideia.
A minha assistente? Ai, Linda, você é sem noção.
— Vai. Vai sim. — eu balancei a cabeça.
— E o Gustavo?
O Gustavo? Pelo amor de Deus! Gustavo não!
— Eu iria te mandar perguntar isso. — tomei uma postura mais séria.
— Tá bom. Eu vou perguntar sim. — ela abriu a porta e saiu da sala.
Era pra ser um jantar a dois.
Agora são quantas pessoas?
[•••]
12:00, restaurante Bon Apetit.
— Como assim você não vai almoçar comigo? — eu protestei ao telefone com a Linda.
Ela não me esperou para almoçar.
— O Gustavo teve que sair para uma reunião fora e eu estou junto com ele. Vamos almoçar com as pessoas da reunião.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...