O CEO sem coração romance Capítulo 89

Resumo de Resort e frutos do mar: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Resort e frutos do mar de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

RÔMULO

Terça-feira, no escritório de Rômulo.

— Volta aqui.

Ela deu um passo para trás e se virou com um semblante dramático. — O que é?

— Linda, você não pode ficar ameaçando dar tapas nos outros. Ainda mais dentro da empresa.

— Eu não ia dar tapas. Eram socos. — ela falou com uma inocência que até parece que ela não iria cometer uma agressão.

Impressionante. Quem não conhece acha que é um anjo.

— Socos, tapas… nenhuma agressão pode acontecer aqui dentro. Senão eu terei que te demitir.

— Meu chefe é o Gustavo.

— Estou te emprestando para o Gustavo. Eu decido sobre isso.

— Vai dizer que você não iria adorar me ver socando a cara dela? Você estava matando ela com a unha agora a pouco. — ela deu de ombros.

Eu segurei o riso. — Não vamos comentar sobre isso.

— Olha, se ela me insultar mais uma vez eu vou pra cima mesmo. E não tô nem aí para as duas ameaças. Se você me demitir, estará quebrando o contrato que diz que no fim desse surto eu ainda terei um emprego.

— Usando minhas armas contra mim?

— É isso aí. — ela assentiu com o nariz empinado. — Eu vou embora. O meu chefe está me esperando.

E essa roupa hein… que corpinho é esse…

— Hoje vamos sair pra jantar. — eu inventei do nada.

— Alguma coisa importante? — ela perguntou, segurando a maçaneta.

— Sim. Muito importante.

Que nada. Eu nem tenho um compromisso para essa terça à noite!

— É sobre esse prêmio que você ganhou? Já é hoje? — ela estranhou.

Ótima desculpa.

— É. Sim. — balancei a cabeça e arrumei a gravata. Odeio mentir. Por que estou fazendo isso?

— Então o pessoal da empresa vai?

— Algumas pessoas. — eu quis reduzir a mentira.

— A Laisa vai? — ela parecia animada com a ideia.

A minha assistente? Ai, Linda, você é sem noção.

— Vai. Vai sim. — eu balancei a cabeça.

— E o Gustavo?

O Gustavo? Pelo amor de Deus! Gustavo não!

— Eu iria te mandar perguntar isso. — tomei uma postura mais séria.

— Tá bom. Eu vou perguntar sim. — ela abriu a porta e saiu da sala.

Era pra ser um jantar a dois.

Agora são quantas pessoas?

[•••]

12:00, restaurante Bon Apetit.

— Como assim você não vai almoçar comigo? — eu protestei ao telefone com a Linda.

Ela não me esperou para almoçar.

— O Gustavo teve que sair para uma reunião fora e eu estou junto com ele. Vamos almoçar com as pessoas da reunião.

Que cara de pau!

Eu passei o meu braço esquerdo pelos ombros dela e a mão direita eu repousei em cima da mão dela, que estava na mesa.

Ele olhou na mesma hora. — Onde fica o seu resort mesmo? — perguntei curioso. — Talvez possamos ir mesmo no verão. Não é, amor? — eu olhei para ela.

A Linda é uma péssima atriz quando não se esforça. Ela ainda está em choque pela minha aproximação.

Eu adoro vê-la nervosa por minha causa. Não quando está brava, mas desse jeito aí.

Eu a chamo de "amor" e ela simplesmente congela.

— Vocês são namorados? — ele perguntou num misto de surpresa e decepção.

— Somos. — mexi nos cabelos dela e quando me encostei um pouco senti seu cheiro. Que cabelos cheirosos!

— Ah. Legal. O meu resort fica perto do litoral. — ele me deu um cartão.

— Ótimo! Quem sabe não reservamos uns dias por lá? Eu estou doido para te ver de biquíni. — falei baixinho perto dela e depois sorri para ele e guardei o cartão no bolso do meu blazer.

Linda só não está mais corada por causa da maquiagem, mas dá para sentir o calor que exala dela.

Não demorou muito para o nosso almoço chegar e então eu comecei a comer junto com todos. Já estava com a barriga roncando.

A comida era deliciosa. Muito boa mesmo, mas tinha alguma coisa que adormeu a minha língua.

— Acho que tem pimenta nessa minha comida. — comentei com a Linda.

— Não é o mesmo prato que o meu? Não tem pimenta. — ela disse. — Eu não estou sentindo nada disso.

Eu comi mais um pouco. A minha língua começou a formigar e minha garganta começou a coçar.

— O que tem nessa comida? Você viu? — cobri a minha boca e tossi.

— É camarão ao molho de champignon com especiarias e arroz.

— Champignon?! — os meus olhos também começaram a arder e o meu rosto queimava. — Você está dizendo cogumelos? Eu sou alérgico. — falei com dificuldade e comecei a respirar pela boca. — Preciso de um médico. — segurei forte a mão dela.

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