O CEO sem coração romance Capítulo 94

Resumo de Enfeitiçada: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Enfeitiçada de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

LINDA

Eu dormi com o Rômulo. Na cama dele. Só de lingerie nos braços dele.

Eu não sei o que foi mais absurdo. Dormir com ele ou por ser com ele que eu dormi.

Mas quando eu acordei, que me mexi na cama, ele me abraçou e deu um beijo no meu pescoço, então eu lembrei de ontem, de como ele me respeitou e de como foi bom e que ele quase morreu, que a vida é passageira, que pode acabar a qualquer momento, que somos namorados mesmo que de mentira e que era uma chance de eu não ser mais leiga em tudo.

Eu fiquei fingindo que estava dormindo e pensando em tudo aquilo. Nos beijos, as coisas que ele fez pelo meu corpo, o jeito como ele me olhava.

Acho que ele não está brincando comigo. Ele parecia bem envolvido em tudo.

Acho que ele não é mais tão mal. Ele precisava de uma pessoa que ensinasse ele a ver por outro ponto de vista.

O alarme tocou e ele levantou com tudo. Eu continuei deitada.

— Linda, acorda. Hora de se aprontar pra ir trabalhar. — ele falou e eu fingi que acordei naquela hora.

Sentei na cama coçando os olhos e ajeitando os cabelos.

"Será que estou muito feia?"

Mas ele já me viu acordando quando eu estava doente mesmo!

— Quer tomar banho comigo? — perguntou repentinamente.

— Não. — respondi com o coração disparado e ele entrou no banheiro. — Eu vou para o outro quarto. Deixei as minhas coisas lá. — peguei o meu vestido e vesti antes de sair de lá.

Eu havia deixado as minhas coisas no quarto que dormi no domingo passado.

Tomei um banho, escovei meus dentes e penteei os cabelos. Quando saí do quarto, ele também já estava saindo todo arrumado. Ele veio até mim e segurou a minha mão e também me deu um beijo. Como se fosse algo bem natural.

Confesso que fiquei feliz por ele ter feito isso. Significa que a noite de ontem não foi só uma noite que aconteceu…

Ele me puxou, andando pelo corredor e eu o acompanhei. — Dormiu bem?

— Sim. — balancei a cabeça.

— Que bom. Vamos passar no seu apartamento para você trocar de roupa e depois vamos tomar café no lugar de sempre.

Nossa. Já temos uma rotina mesmo!

O Sérgio estava na sala e deu bom dia a nós. Respondemos e eu fiquei com vergonha quando ele olhou para nossas mãos dadas.

Mas eu não deveria.

É que eu não consigo conter.

E pior que estou feliz com tudo isso. Eu achei que não ficaria, mas estou feliz.

Nós saímos da casa dele e o motorista já estava esperando. Entramos no carro e o Rômulo falou para ir para o meu apartamento.

Quando saí do carro na frente do prédio, ele ficou olhando pra mim.

— Se não quiser esperar no carro…

— Achei que não iria chamar, apesar de eu dispensar convites. — ele saiu do carro.

Metido.

Entramos no prédio e no elevador.

Assim que as portas se fecharam, ele me puxou de canto, levantou o meu rosto e começou a me beijar.

Parece que agora ele vai fazer isso toda hora.

Mas eu retribui. O beijo é como o de ontem. Não foi um surto. Foi tudo de verdade.

Ele me abraçou e continuamos nos beijando até o elevador parar. Então eu interrompi, com o fôlego quase falhando. — Chegamos.

Eu encaro o seu rosto e não vejo o Rômulo de antes.

Parece que ele me colocou um feitiço.

Ele resolveu beijar o meu pescoço e desta vez eu senti cócegas e fiquei rindo.

— Bom dia. — alguém falou e o Rômulo olhou para trás.

Era o meu vizinho.

— Bom dia, Juliano. — falei sorrindo e puxei o Rômulo pelo braço, para fora do elevador.

— Bom dia. — Rômulo incorporou a seriedade de sempre.

Abri a porta do meu apartamento e entramos.

— 5 minutos para trocar de roupa.

— Eita! — corri para o meu quarto e fechei a porta.

— Eita nada. Estamos atrasados.

— Incrível como você passa de um homem tranquilo e carinhoso para o Ceo sem coração em segundos. — arranquei o vestido às pressas.

Ele ficou comigo na casa dele e na cama dele. Então eu não entro nessa de diversão casual.

De certa forma foi um alívio, afinal, ele me viu quase toda nua!

Mas sobre as pessoas da convivência, logo me veio em mente a RP.

— Você diz isso por causa da RP?

Ele deu uma leve balançada na cabeça. — Foi um caso que não deveria ter acontecido. Tem gente que não sabe o que é um envolvimento casual.

Eu não sei.

— Você não queria nada com ela?

— Não. A gente bebeu e aconteceu, só isso.

Ele estava sóbrio comigo.

— Você se arrependeu? Já se arrependeu por ter se envolvido com alguém?

Ele deu um leve sorriso, olhando para a xícara de café.

— Claro.

Eita. Será que ele se arrependeu de ter ficado comigo?

Mas ele me beijou depois.

— Você não entra em nenhuma dessas listas. Relaxa. — pediu dando um gole no café.

O alívio foi imediato.

— Eu não pensei nisso. Nem ligo. — dei de ombros.

— Tá bom…

— Como diz você, só foi um acontecimento.

Ele ergueu as sobrancelhas surpreso.

Eu não vou deixar ele saber que estou gostando dele depois de ontem.

Ai meu Deus! Estou gostando dele?

Naaão.

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