O CEO sem coração romance Capítulo 95

Resumo de A ideia da RP: O CEO sem coração

Resumo de A ideia da RP – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos

A ideia da RP mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

LINDA

Chegamos na empresa e ele me deu um beijo de despedida. — Nos vemos no almoço? — perguntou encarando a minha boca. Pior que eu também fiquei olhando para a dele.

— Isso aí. No almoço. No restaurante que você gosta. — lembrei do acontecimento de ontem. Tadinho.

E eu com pena do Rômulo.

O mundo capotou.

— Fechado. — ele deu uma piscadela e eu saí do elevador segurando o sorriso.

Ai meu Deus! Estou gostando disso. Dessa coisa de namorico, beijos e esses olhares.

Eu olhei para trás e ele ficou me encarando até a porta se fechar.

Acho que estou num daqueles romances adolescentes onde a garota se envolve com o badboy. Só que estamos na fase adulta.

— Bom dia. — eu falei sorrindo para a recepcionista e a assistente fofoqueira.

Elas são a dupla de fofoqueiras do andar. É a assistente de outro cara que trabalha ali e a recepcionista. Elas passam o dia ali, fofocando. Parece que a assistente não faz nada além disso. E elas fofocam sobre os outros mesmo. Minha orelha esquerda vive queimando.

Elas responderam me analisando, mas eu nem liguei.

Invejosas.

Elas não se conformam de eu estar namorando o chefão do prédio. Eu, uma simples assistente!

A única pessoa que não me julga entre as mulheres é a Laisa, que trabalha com o Rômulo de perto e sabe como ele é exigente e complicado.

Ela sabe que não teria coragem o suficiente para enfrentá-lo todos os dias.

Talvez a minha vizinha tenha razão. Talvez o jeito de ele expressar o que sente seja de outra forma. Eu olhei para o colar.

— Bom dia, Linda.

— Bom dia, Gustavo. — entrei no escritório dele e ele veio logo atrás. Parece até que sou a chefe. Ele abre a porta para mim!

— O meu amigo veio?

— Veio.

— Eu me tornei o cara mais bonito do prédio ou ele já voltou ao normal?

Eu dei uma gargalhada. — Ele voltou ao normal.

— Que pena. — ele ficou desapontado, o que me fez rir mais ainda. — Mas parece que o problema uniu mais ainda vocês.

— Como assim? — congelei o sorriso.

— Manobrista.

— Um manobrista. Me poupe. Vamos pescar peixe grande. Pensa grande, garota. O Gustavo, o Rômulo.

Filha da mãe…

— Adorei a ideia! — me intrometi animada e ela olhou para mim e fez cara de nojo. — Vou avisar pro meu namorado. Talvez ele queira ir se eu chamar.

— Como se você fosse importante assim… não finja na minha frente.

— Eu acho que sou bem importante. Ontem, quando ele estava no hospital, você sabe quem ele queria ver? Eu. Se isso não for o suficiente, eu posso dar outros motivos. São muitos. — coloquei açúcar no meu café e mexi com a colher, com um sorriso pleno nos lábios.

Eu gosto tão pouco dela que adoro ver sua cara de ranço por mim.

— O convite não se estende a você. Independente de qualquer paranóia que você tenha.

— Então dê adeus a presença do Rômulo nesse seu passeio. Talvez nós dois vamos para outro lugar. Só nós dois. — voltei para a sala do Gustavo, sorrindo para ela.

Quando entrei e fechei a porta eu caí na risada, sem fazer barulho, é claro.

Ela não desiste. Impressionante. Dá pra fazer propaganda para o governo com aquele ditado que o brasileiro não desiste nunca.

Será que ela vai mesmo atrás do Rômulo?

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