O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 427

Em São Paulo, do alto da cobertura de Thor, o mundo parecia pequeno, como se aquela cidade que nunca dormia estivesse ali apenas para assistir à história deles.

Era meia-noite. Quinze anos de casamento. Quinze anos de amor, de superações, de lágrimas e vitórias. Todos os anos, sem falhar, Thor tinha o mesmo ritual: começava a comemoração à meia-noite. Era o momento sagrado do casal, o instante em que o tempo parecia voltar para o início de tudo, apenas os dois, longe de qualquer testemunha.

Naquela noite não seria diferente.

Thor entrou no quarto sem fazer barulho, fechou a porta atrás de si e girou a chave, trancando. Nas mãos, duas bolsas e um olhar travesso. Celina, já deitada, folheava um livro, mas levantou os olhos ao sentir a presença dele.

— Amor… — ela sorriu, fechando o livro. — O que você está aprontando?

— Nada que você não vá gostar. — A voz grave soou carregada de desejo.

Ele deixou as bolsas sobre a mesa de cabeceira, aproximou-se devagar e apoiou um joelho no colchão. O olhar dele queimava com a mesma intensidade de anos atrás, naquela primeira noite num quarto de hotel, quando se entregaram aos desejos carnais .

Thor abriu a primeira bolsa e tirou algo enrolado num papel fino. Estendeu-a para Celina.

— Veste pra mim. — O tom foi uma ordem suave.

Celina pegou e ao abrir, encontrou uma lingerie preta, ousada e delicada. Exatamente a cor que usara naquela noite no hotel. Seus olhos se ergueram para os dele, cheios de lembrança.

— Preta… igual à primeira vez. — Ela sorriu, balançando a cabeça. — E eu jurando que você era um mendigo.

Thor gargalhou, puxando-a para um beijo rápido.

— A melhor e última aposta da minha vida.

Celina se levantou, caminhando até o banheiro. Antes de entrar, olhou por cima do ombro.

— Espero que esteja preparado.

Minutos depois, quando a porta se abriu, Thor perdeu o ar. Celina surgiu envolta na lingerie preta, os cabelos soltos caindo em ondas, o olhar provocante. Ele se levantou de imediato, hipnotizado.

Aproximou-se devagar, com a respiração pesada. Passou uma mão pela cintura dela e a outra pela nuca, puxando-a para perto.

— Você está linda demais… — murmurou, os olhos fixos nela. — Vem cá.

O beijo que se seguiu foi arrebatador. Primeiro calmo, como se ele quisesse redescobrir o gosto dela, depois mais intenso, urgente, até que os corpos se colaram num enlace ardente.

Quando o beijo terminou, Thor encostou a testa na dela, ainda ofegante.

— Falta uma coisa.

Ele voltou à cama, abriu a segunda bolsa e retirou uma caixa elegante. Entregou-a a Celina, que abriu devagar. Lá dentro, um conjunto de joias caríssimo: colar, brincos e pulseira, todos em cristal.

— Quinze anos de nós dois. — Thor sorriu, os olhos marejados. — Cada cristal, um pedaço da nossa história.

Celina levou a mão à boca, emocionada.

— É lindo demais… perfeito, como tudo o que você faz por mim. — ela disse, acariciando o rosto dele. — Só fiquei triste porque não vou poder te dar o meu presente agora… só amanhã que vão entregar.

— Você é o meu presente… o único que eu quero. Vira pra mim, amor. — ele sussurrou, a voz rouca, quase uma ordem carregada de desejo.

Ela obedeceu, e Thor prendeu o colar em seu pescoço. Depois deslizou as mãos pela cintura dela, colando os corpos. Beijou-lhe o ombro e sussurrou em seu ouvido:

— O amigão aqui já está bem acordado.

Celina sorriu.

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