Resumo do capítulo 426 - VAMOS CUIDAR DELA do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de 426 - VAMOS CUIDAR DELA, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Naquela manhã, seguiram para Ouro Preto, onde o casarão colonial e as ladeiras estreitas compunham um cenário digno de cartão-postal. Felipe, animado, mostrava a ela a Igreja de São Francisco de Assis, obra-prima de Aleijadinho, enquanto Isabela se encantava com os detalhes dourados do barroco mineiro.
— É lindo… — disse ela, observando a grandiosidade da construção. — Parece que o tempo parou aqui.
Felipe sorriu, orgulhoso.
— Minas é isso, amor. História em cada canto.
Na parte da tarde, seguiram de carro até a Praça Tiradentes, onde turistas tiravam fotos e vendedores ambulantes ofereciam doces de leite caseiro. O semáforo fechou, e Felipe parou o carro. Isabela, distraída, olhou para o lado. Seu coração disparou.
A poucos metros dali, sentada na calçada, estava uma mulher magra, com roupas rasgadas, os cabelos desgrenhados e os olhos perdidos. Mas havia algo inconfundível naquele rosto envelhecido antes do tempo.
— Mãe… — o sussurro escapou de seus lábios como um grito preso por anos.
De repente, como se o mundo tivesse parado, Isabela abriu a porta do carro e saiu correndo.
— MÃE! — gritou, a voz carregada de desespero.
Felipe arregalou os olhos.
— Isabela! Amor, volta aqui! — ele desligou o pisca-alerta e levou o carro adiante até uma vaga onde era permitido parar. Saiu às pressas e correu atrás dela.
As pessoas na rua paravam para olhar. Turistas cochichavam, tentando entender a cena. Isabela se ajoelhou diante da mulher, abraçando-a com todas as forças, como se pudesse recuperar em segundos todos os anos perdidos.
— Mãe! Sou eu… sua filha! É a Isabela! — gritava, chorando. — Eu te achei… eu te achei, meu Deus!
A mulher, no entanto, reagiu de forma brusca. Tentou se desvencilhar, empurrando-a com os braços frágeis, mas cheios de desespero.
— Sai daqui! Me larga! — gritou, com a voz rouca. — Não me toca, desgraçada!
O coração de Isabela se partiu. Mas, em vez de recuar, apertou ainda mais os braços em torno dela.
— Mãe, por favor! É a sua filha! Sou eu, Isa! A senhora não se lembra de mim? — soluçava, desesperada.
Isabela chorava, mas sua mãe não a reconhecia. O cheiro forte de sujeira impregnava o ar, o corpo dela tremia. Seus olhos, embaçados, refletiam mais confusão do que clareza.
Felipe se aproximou e tentou conter a situação.
— Amor, calma… — disse, tocando o ombro de Isabela. — Você vai espantar ela desse jeito.
Isabela ergueu o rosto, os olhos vermelhos de tanto chorar.
— Felipe, é minha mãe! Eu não posso largar ela! Me ajuda, por favor, me ajuda!
Letícia continuava a se debater.
— Me solta! Me solta, eu não conheço vocês! — gritava, tentando escapar.
Felipe respirou fundo, buscando controlar o próprio nervosismo. Tirou a carteira do bolso e abriu diante dela.
— Amor, solta um pouco. Deixa eu tentar. — Então, inclinou-se para a mulher. — A senhora quer um dinheiro?
Os olhos de Letícia se estreitaram.
— Tem um real aí? — perguntou, desconfiada.
Felipe sorriu de leve.
— Tenho um monte. Posso te dar um. E se você for comigo no carro, te dou mais.
Letícia pareceu hesitar, mas logo ergueu a voz.
— Tem cigarrinho?
Felipe assentiu, mantendo a calma.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...