O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 428

Ficaram ali, trocando palavras baixas, lembranças e risadas cúmplices. Até que, quando Celina já quase se rendia ao sono, Thor a cutucou de leve.

— Ei, nada de dormir ainda. Vamos tomar um banho e nos vestir. Você sabe que quando o dia clarear, o nosso trio vai invadir o quarto com o café da manhã deles. — Ele riu. — E eu não abro mão da segunda rodada debaixo do chuveiro.

Celina gemeu, manhosa.

— Você continua insaciável, Thor Miller.

Ele segurou o queixo dela, fitando-a com intensidade.

— O fogo que você tem me faz ser assim. — Sorriu malicioso. — Você pode enganar o mundo com esse jeito doce… mas entre quatro paredes, você é uma diabinha, e eu amo isso. Nada de recatada.

Celina corou, batendo de leve no peito dele, mas acabou rindo. — Seu atrevido.

— Meu. — Ele a corrigiu, antes de envolvê-la nos braços.

Num gesto firme, Thor a pegou no colo e a levou até o banheiro. O chuveiro se abriu, e ali dentro eles se amaram outra vez, rindo, provocando, entregues como adolescentes apaixonados que haviam se tornado cúmplices maduros.

Depois do banho, já vestidos com pijamas confortáveis, voltaram para o quarto. Celina ajeitou os cabelos ainda úmidos.

— Temos que descansar, amor. — ela sorriu baixinho. — Daqui a pouco as nossas crianças grandes, estão aqui.

Thor caminhou até a porta. Girou a chave, destrancando, e sorriu.

— Quase esqueci disso. — Disse, voltando o olhar para ela. — Não quero correr o risco de perder a cena mais esperada do dia: os três entrando com a nossa tradição do café da manhã na cama. Vamos dormir, vida.

Por volta das dez horas da manhã, Celina já sabia o que viria. Virou-se na cama e sorriu ao ver Thor dormindo profundamente, o braço tatuado repousando sobre o lençol. Por um instante, ficou só observando, com o coração cheio.

Mas logo a porta se abriu com barulho.

— Bom dia!!! — Safira entrou à frente, equilibrando uma bandeja. — Nós mesmos cozinhamos!

Antonella vinha atrás com frutas, sorrindo.

— Mas a chef fui eu, claro.

— Você sempre quer ser a chef, Antonella! — reclamou Ravi, rindo. — Eu provei tudo, só pra garantir.

— Só pra beliscar! — Antonella ergueu a sobrancelha. — Tive que te dar tapa na mão, porque você não parava de roubar as coisas.

— Eu sou o caçula, tenho direito a regalias! — Ravi abriu os braços, teatral.

Thor sorriu, sentando-se.

— É o caçula, mas também é o segundo homem da casa.

Celina completou, divertida:

— Segundo homem, sim, mas acho que quem vai assumir seu lugar nas empresas é a Antonella. Essa menina nasceu mandona.

— Mandona não, mãe! — ela riu. — Eu só sei o que quero.

Safira defendeu o irmão:

— Também, vocês pegam muito no pé do Ravi.

Ravi sorriu, vitorioso.

— Viu? Eu tenho minha defensora.

Antonella revirou os olhos, divertida.

— Defensora nada… Safira parece a Alice no País das Maravilhas. Vive sonhando, acreditando nesse mundo cor-de-rosa que o mundo inventa.

Safira colocou a bandeja na cama e cruzou os braços, fazendo bico.

— E você é a rainha de copas, mandona e brava!

Thor e Celina riram juntos, cúmplices, observando a cena que só confirmava o quanto aquela família era cheia de amor, humor e vida.

Ravi ergueu o queixo, com aquele ar travesso que só ele tinha.

— Nós compramos um presente, meus velhinhos favoritos… mas relaxa, não é uma cadeira de balanço ainda. — disse entregando a caixa para Celina.

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