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Alessa Sullivan
Acordo um pouco mais cedo para poder organizar o que precisava para o meu primeiro dia no hospital, mesmo que tenha feito o meu voluntariado, preciso cumprir a carga horaria da faculdade.
Com a bolsa pronta para partir, saio do quarto deixando que Mattia se arrume, quero preparar um café para poder sair, já que não faço ideia que horas vou poder comer novamente, o cheiro do café estava delicioso.
Uma mão pesada e forte aperta o meu seio esquerdo e um pequeno beijo seguido de uma mordida na minha nuca me tira uma risada.
— Estou pronta para sair e você? — Pergunto ao meu charmoso italiano.
— Também estou! — me viro na sua direção e conseguia ver que sua bolsa de viagem já estava pronta no sofá.
Suspiro por começar a sentir a distância entre nos se aproximando, passo a mão por sua cintura e deito a cabeça em seu peito.
— Ainda nem nos separamos e já está com saudade ragazza?
Confirmo com a cabeça enquanto aproveito para sentir o seu perfume amadeirado. Ele aperta ainda mais o seu abraço no meu corpo e beija a minha testa com carinho, podia sentir que estava tão mexido como eu.
Acredito que tudo o que tem acontecido nessa semana aceitando estar ao seu lado tem mexido muito com os meus sentimentos, entendo que o Mattia é um homem cheio de experiência e sem contar que ele é muita mais maduro.
Estou ainda aprendendo as coisas da vida e só estou no início da minha jornada, entendo que ele está aceitando o que quero fazer, porque ele não quer me ver triste em algum momento por não, realizar algo que desejei. Tenho certeza que se não for agora em algum momento posso ficar frustrada comigo ou até mesmo com ele por ter me impedido.
— Que tal passar o fim de semana comigo, em minha casa em Washington? — Me afasto um pouco para poder olhar melhor para o seu rosto.
— Mas esse fim de semana, não é o tal jantar? — Pergunto preocupada.
Ontem, ainda sentados no banheiro, ele disse que teria um jantar de gala para a divulgação da sua campanha eleitoral, mas agora estar com ao seu lado enquanto ele é apresentado a todos aqueles republicanos, que quando me verem vão discriminá-lo por estar com uma garota!
O seu olhar esperando a minha resposta era a coisa mais linda que podia ver, ele parecia ansioso e era visível que ele desejava que aceitasse o seu pedido de passar o fim de semana ao seu lado.
— Tenho medo do falatório Mattia e como a minha presença pode ser prejudicial para sua candidatura! — Fico na ponta dos pés para beijá-lo.
— Alessa, você se importa que seja mais velho que você? — Sua pergunta faz com que meu rosto queime.
A lembrança de como ele me tomou na biblioteca e depois todas às vezes que estivemos juntos é a prova que não preciso me importar com isso, com tanto que ele me dê todos os orgasmos que puder.
— Você sabe que não! — Respondo com um sorriso no rosto.
— Não porque te faço gozar? — Seu olhar sério me sondava e me recuso a respondê-lo.
Ouço a sua risada e me rendo a sua diversão, nos sentamos para tomar o nosso café antes de sairmos, ele abre as notícias do celular para acompanhar algumas coisas.
— Providencie um vestido de gala, a Giulia ajudará! — Concordo com a cabeça.
— Ela virá comigo? — Vejo-o negar com a cabeça.
— O jantar é apenas para os candidatos e suas esposas. — Percebo quando ele faz uma careta.
— Esposas ou amantes? — Pergunto.
— Não se preocupe, não a vejo como minha amante, é diferente...
Sei que ele não vai continuar com o seu pensamento e também não estou afim de saber o que ele realmente esteja pensando, até porque ainda estamos descobrindo o que somos um para o outro.
— Vamos, está na hora de lhe deixar no hospital. — Levanto e começo a recolher tudo.
Coloco o que precisa ser lavado na lava-louças e o que precisa ir para a geladeira o Mattia guarda. Olho novamente pela cozinha que estava sendo limpa por um italiano quente, que me fará sentir saudade de seu corpo na cama que ele disse que agora é nossa.
Minha bolsa estava aos lado da dele, aproveito que ele foi para o banheiro e mando uma mensagem para à Giulia.
Alessa: Seu pai está indo me deixar no hospital, daqui a pouco chego aí.
Giulia: Tudo bem, vou te esperar na entrada e podemos ir para o plantão juntas.
Mattia surge na sala novamente com o seu notebook na mão, observo enquanto ele coloca na bolsa e me olha com um sorriso meio safado e por algum motivo sinto que ele preparou algo.
— Espero que sinta a minha falta na cama. — Segura na mão que ele havia estendido para mim.
— A intenção é não sofrer, nem eu e nem você. — Digo segurando em seu rosto, aproveito que o carro tem os vidros escuros e subo no colo dele. — Mas me apaixonar por você é inevitável il mio italiano!
— Tesoro, mi farai avere una bella...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O PAI DA MINHA AMIGA
Gente eu simplesmente amei a história autor de parabéns 💘...
continua...
amei o livro, parabéns, continua quero ler mais👏👏...