Resumo de Capítulo 24 Alessa Sullivan – O PAI DA MINHA AMIGA por Anne Vaz
Em Capítulo 24 Alessa Sullivan, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O PAI DA MINHA AMIGA, escrito por Anne Vaz, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O PAI DA MINHA AMIGA.
Alessa Sullivan
O voo para Kiev, se mostrou cansativo e cheio de ansiedade e nervosismo, não somente meu, mas como da maioria dos soldados e voluntários que estavam comigo naquele momento.
Kiev, capital da Ucrânia, estava sitiada pelas tropas russas, em um primeiro acordo na tentativa de para conseguirem a paz para os dois povos que estão sofrendo com a ganância que o governo russo tem, Conseguiram criar um corredor de ajuda humanitária, oferecendo ajuda e tratamentos para os feridos.
Estava frio, ao sair da aeronave, observa que muito da cidade estava em chamas, ou com fumaça negra subindo, alguns prédios destruídos, aperto ainda mais o casaco pesado e observo a neve cair ao meu lado, com a mochila nas costas e a pequena bagagem na mão, puxo o meu celular para avisar ao Mattia e Giulia que havia chegado bem.
Para o meu azar o celular havia descarregado, então terei que esperar chegar onde seremos alocados para descansar e conectar o celular na tomada, Carmem se aproxima do meu lado e me guia em direção algumas tendas com o símbolo da Cruz Vermelha.
— Será que conseguimos descansar ainda hoje? — Pergunto insegura.
— Creio que não, olhe ali! — Víamos uma quantidade enorme de pessoas entrando nas tendas.
— Será que houve algum ataque? — Pergunto acelerando os passos.
— Saberemos assim que entramos, agora vamos. — Ela diz preocupada.
Guardo o celular novamente e peço a Deus que Mattia não entre em desespero sem ter notícias minhas, mas sem o celular para avisá-lo que estou bem, não vou conseguir ligar para eles.
Passamos pelas entradas e somos recebidas por um homem uniformizado, ele parecia muito cansado e em sua testa havia um curativo.
— Bom dia, sou o Major Stanford. — Um homem um pouco mais velho que o Mattia se aproxima e mantêm os olhos na minha companheira de viagem.
— Bom dia, sou Carmem, a cirurgiã voluntária. — Ela diz sorrido para ele.
— E eu sou a Alessa, vim para treinamento em campo para a minha residência. — Ele estreita os olhos.
— Alessa Sullivan? — Ele pergunta curioso.
— Sim. — O respondo e o vejo me entregar um telefone via satélite.
— Acredito que deva ligar para alguém. — Olho para o objeto e se pudesse enfiava na garganta do Mattia agora mesmo.
A sorte daquele italiano que tenho uma boa memória e decorei o número dele, ou não adiantaria de nada ter mexido os pauzinhos dele. Pego o telefone irritada e deixo Carmem conversando com o Major, já que os dois pareciam interessados.
Espero o telefone ser atendido e para o azar do meu italiano cai na caixa de mensagem, quando ia entregar o telefone novamente para o major, sinto a sua vibração, olho para a tela e reconheço o número.
— Deu sorte, não iria atender. — Digo irritada.
“Era para ter me ligado assim que pousasse Alessa.” — Ouço-o abrindo uma porta e falando algo.
— Faria isso assim que carregasse o telefone, foram quase vinte quatro horas de voo, ele descarregou. — Justifico sem paciência.
“Está tudo bem por aí? Como está as coisas?” — Ele pergunta aflito.
— Mattia não sei bem, preciso entregar o telefone, a noite ligo para você, aqui ainda é cedo. — Volto a caminhar em direção ao Major.
“Tudo bem, Giulia mandou um abraço, se cuida e me mande notícia sempre que puder ou farei passar vergonha.” — Italiano possessivo.
— Não faça isso, ou não volto para você Mattia!!! — Minha voz sai mais alta que gostaria.
“Duvido ragazza, tenho certeza que já está com saudade.” — Reviro os olhos para a voz que estou apaixonada.
— Pois tenha certeza, até a noite. — Deixo um sorriso se forma quando ele xinga do outro lado.
“Até, cuide-se.”
Mesmo que esteja irritada com algo que ele tenha feito, fico até mesmo revigorada por ouvi-lo, saber que está bem. Caminho de volta ao Major e lhe entrego o telefone.
— Seu marido é um homem muito poderoso, o que está fazendo aqui? — Ele pergunta.
Vejo em seu rosto uma curiosidade enorme, talvez seja pelo fato de que conheça o Mattia e esteja apenas vendo uma diferença de idade, mesmo assim não direi a verdade de não ser a esposa daquele italiano quente.
— Meus pais deram a vida para ajudar as pessoas, quero fazer a minha parte e tentar voltar para casa viva. — Digo com sinceridade.
— Que bom que aceitou vir, estamos com falta de médicos. — Ele diz e nos leva para fora dali. — Sei que estão cansadas, mas essa noite teve um ataque surpresa em uma vila militar e as vítimas estão começando a vir para cá.
— Só preciso de um lugar para trocar de roupa e guardar meus pertences. — Digo mostrando para ele que estava de legging e uma camisa comum.
— Você vai? — Pergunto curiosa.
— Claro, preciso transar para esquecer o que estou vendo hoje. — Ela gargalha.
— Queria ter essa sorte…
— Teu homem é poderoso, tenho certeza que quando menos esperar ele estará aqui te procurando. — Dessa vez sou eu que começo a rir.
— Disso tenho certeza…
Ao entrar na sala me deparo com a cena mais estranha que poderia ter visto, um homem que deve ter no máximo um e oitenta de altura, estava com um projetil enorme, de uns sessenta centímetros, que entrou na sua cavidade abdominal pelo lado direito.
— A esposa dele disse estarem fugindo, um tanque continuava atirando em direção algumas casas, mas esse apenas foi arremessado e não estourou, quicou algumas vezes no chão e o acertou. — Outro médico disse.
— Alessa conteremos a hemorragia, assim que os soldados retirarem esse projetil. — Carmem diz e ainda estava em choque com o que via.
Os soldados se posicionaram para sustentar o projetil enquanto eu e a Carmem abríamos o paciente e víamos o estrago que estava dentro dele e por incrível que pareça ele apenas teve o rim machucado e a sua artéria abdominal estava comprimida, só saberíamos como ela estava quado aquele objeto saísse do seu corpo.
Afastei um pouco para o soldado poder retirar com calma aquele artefato, por mais que parecesse inofensivo, ainda sentia medo que aquilo explodisse na nossa cara. A cena icônica de “Grey’s Anatomy”, vem a mente.
Assim que aquilo sai do corpo dele tivemos que conter a hemorragia rápido ou iriamos perder o paciente na mesa e não estava preparada para isso, não hoje, por um milagre conseguimos salvar aquele homem na mesa, assim que a cirurgia acabou estava na hora do jantar e precisava ligar para o meu ansioso marido.
Meu celular ficou carregando o tempo todo que estive em cirurgia e como estávamos muito cansadas, fomos liberada para o alojamento da Cruz Vermelha, entrar naquele lugar me faz perceber que não terei conforto nenhum, as camas são uma armação bem rudimentar, graças a Deus que pelo menos tem colcha, mas acredito que ainda, sim, passarei frio.
Precisarei agradecer a Giulia, que me convenceu em por um saco de dormir, acho que assim terei um pouco mais de conforto. Antes de dormir realmente de exaustão ligo por video para o meu marido.
Me aconchego no saco de dormir e espero o meu italiano atender, para a minha surpresa ele estava sem camisa e com o rosto amarrotado, certeza que já estava dormindo.
— Desculpa marido, não queria acordá-lo. — Digo me divertindo e esquecendo que estou irritada.
— Adorei ser acordado por você, senhora de Luca, agora me conte como foi o seu dia mì cara…
Era isso que precisava, ouvi-lo, me sentir querida e desejada, conversamos por algum tempo antes de desligar para desligarmos, teria que estar na tenda hospitalar as oito novamente e enfrentar tudo aquilo outra vez.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O PAI DA MINHA AMIGA
Tem até o capitulo 61?...
Gente eu simplesmente amei a história autor de parabéns 💘...
continua...
amei o livro, parabéns, continua quero ler mais👏👏...