Alessa Sullivan
Olho para a porta fechada que a louca da minha amiga havia acabado de bater em uma pressa sem sentido. Deixo que uma respiração saia do meu peito e me viro na direção do pai da minha companheira de quarto.
— Nervosa, mia cara? — Engulo em seco ao ouvi-lo falando em italiano.
A sensação de tesão aumenta ainda mais do que aconteceu no apartamento onde ele me levou na noite anterior e me deu prazer.
— Não tenho por que, poderia falar no meu idioma? — Peço para poder manter a minha sanidade.
Ele se aproxima e anda ao meu redor.
— Perché mi chiede questo, c'è un problema con la mia lingua?
(Porque está me pedindo isso, algum problema com o meu idioma?)
Céus ele sussurra perto da minha orelha, quase sinto a sua língua tocar no lóbulo da minha orelha. Seu dedo passou por meu braço e senti um arrepio com aquele toque mesmo sutil me deu muito o que imaginar.
Assim como entendi, ele dizendo algo como a sua língua, o que fez meu pensamente correr em direção ele, arrancando a minha roupa dele e me tomando outra vez como essa madrugada.
— Non c'è problema
(Não há nenhum problema)
A mentira mais deslavada que digo, a porra da forma como ele fala, parece mandar um comando direto para a musculatura da minha vagina, quase dizendo "vou te comer."
— Você fala italiano? — Ele pergunta curioso na minha frente.
— Divido o dormitório com a sua filha a mais de três anos, se não aprender algo poderia me chamar de preguiçosa. — Digo rindo.
Me afasto do homem que me circulava e puxo as malas que estavam em baixo da minha cama para começar a guardar as minhas coisas.
De canto de olho vejo quando ele senta na cama da filha dele e começa a respirar fundo, tento manter a curiosidade lá na caixinha que ela vive.
Consigo ouvir os gemidos que ele deixava escapar, ele não deve estar fazendo isso, não é idiota e nem louco para se masturbar no quarto onde a filha dele divide comigo.
— Ahhh! — Não resisto e viro para ver o que ele estava fazendo.
O filha de uma mãe estava sentado na cama da filha dele, com a cabeça inclinada, aparentemente olhando para a minha bunda, ele estava de perna aberta se massageando por cima da calça e podia ver a puta ereção que ele estava naquele momento.
— Nem pense nisso! — Exclamo ajoelhada na frente das minhas malas.
— Não estou pensando em nada, apenas me aliviando. — Estreito os olhos.
Me ergo do chão e caminho para mais perto de onde ele estava para poder pegas as roupas dobradas na beira da cama. Mantenho os olhos fixos nesse italiano gostoso e proibido para mim.
Antes que saísse de perto, sinto suas mãos segurando em meu quadril e me puxando para o seu colo, com o susto tento sair da cama e do seu colo, mas o cretino começa a rir das minhas tentativas. Não consigo muita coisa, já que Mattia é muito mais forte do que sou e para começar a ser sincera comigo mesma estava gostando.
— O que houve mia cara? — Ele estava em cima de mim, cheirando meu pescoço e sussurrando próximo ao meu ouvido.
— Houve, que a sua filha pode chegar a qualquer momento e não quero perder a amizade dela. — Digo o empurrando de uma vez.
Mas mesmo assim ele não me deixa sair no meio de seus braços, o seu perfume começa a fazer efeito contrário do que desejava até um minuto atrás. Deixo que ele possa beijar a curvatura do meu pescoço enquanto o sinto beijando a pele exposta.
— Por que está lutando agora Alessa? — Sua pergunta era baixa, o que me deixou ainda mais excitada.
— Giulia! — Seguro com força na gola da sua camisa polo.
— Acho que ela não sai se importar de nos divertir um pouquinho... — Fecho os olhos quando o toque de suas mãos entram por baixo da minha camisa.
— Mattia, não podemos fazer isso. — Digo, mas o meu desejo é outro totalmente diferente.
Sinto quando ele puxa a minha camisa por cima da cabeça e me deixa apenas de sutiã, puxando para baixo e abocanhando o mamilo esquerdo, é impossível não me render ao que ele estava fazendo.
Desejava ter a suas mãos, sua língua e a sua ereção novamente em mim, era como se meu corpo implorasse pelo que ele estava querendo me dar.
— Apenas um orgasmo, mia cara! — Confirmo com a cabeça.
Não consigo dizer não, desejo esse homem, desejo como se fosse o ar que respiro, estávamos afoitos, tínhamos que ser rápidos agora.
— Onde ela foi? — Ele pergunta beijando o meu pescoço e subindo até os meus lábios.
— Vai demorar no mínimo uma hora e meia para voltar. — O mercado que ela disse que iria não é tão perto assim.
— Então, vamos aproveitar... — Suas mãos vão até o zíper da minha calça.
Ajudo erguendo o quadril para poder conseguir sair dela e ficar livre para sentir o prazer que ele está disposto a me dar e eu estou disposta a sentir.
— Não sei o que estou fazendo, mas estou adorando. — Ouço-o dizer.
Retiro a camisa dele com pressa, quero sentir o contato de nossa pele, estávamos afoitos e necessitados do que cada um podia oferecer ao outro.
— Mattia... — Rebolo o meu quadril roçando na ereção dele.
— Me peça! — Ele me beijava de uma forma que deveria ser crime.
Nossas línguas se entrelaçavam uma na outra buscando satisfazer o desejo e a necessidade que sentíamos um do outro naquele momento. Deixo que ele retire cada peça que estava vestindo, fico olhando para ele que apensa baixa o tecido da cueca que estava e se acomoda entre as minhas pernas.
O seu olhar estava escuro e podia ver que ele estava fazendo um esforço enorme para não entrar de uma vez em mim, nossas respirações estavam alteradas indo cada vez mais rápido.
— Mattia o preservativo? — Pergunto quando percebo uma veia pulsando forte na sua testa.
— Droga!!! — Ele olha para todos os lados. — Não tenho nenhuma dentro da minha carteira.
Seguro em seu ombro com força e tento pensar um pouco nas opções que tinha agora. Estava tão necessitada dele que não me importei com mais nada.
— Não tem nenhuma doença não é? — Só posso confiar agora no que ele tem a dizer.
— Podemos fazer qualquer teste amanhã... — Seguro em seu pescoço e o puxo na direção aos meus lábios, não seria dizer mais nada.
O tesão que estava pairando sobre aquele quarto nesse momento era tão forte e intenso que realmente nos esquecemos que estávamos em um dormitório estudantil e pior ainda que a filha dele que é a minha melhor amiga poderia entrar no quarto a qualquer momento.
— Abre bem as pernas, Mia Cara! — Ele puxa a calcinha que estava para o lado e sinto quando esfrega a cabeça do seu pau na minha fenda.
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