O pecado original romance Capítulo 11

Depois de fazer muita força e quase escorregar duas vezes dentro do box, Eva conseguiu posicionar o corpanzil de Jonathan sob o chuveiro. Ela apoiou suas próprias costas contra o azulejo gelado e as costas do rapaz contra seus seios desnudos. Esticou, então, o braço e alcançou o sabonete que estava na saboneteira. Passou algum trabalho, mas conseguiu abrir o registro, liberando a água fresca sobre o corpo de Jonathan e o dela. Ele protestou por conta da repentina torrente que o molhava, mas logo se aquietou, voltando a seu torpor. Eva sentiu os braços se arrepiarem por conta do frio repentino que a água do chuveiro lhe causara, mas tentou ignorar e continuar o banho antes que Jonathan acordasse.

Seu pênis ainda estava duro como uma rocha e, olhando para ele, Eva se lembrou da dorzinha que começara a sentir em seu ânus. Uma onda repentina de remorso lhe assaltou e, para ameniza-la, Eva começou a recitar um mantra para si mesma.

— Sexo anal não é traição, sexo anal não é traição, sexo anal não é traição. – Repetia, enquanto começava a ensaboar um Jonathan muito adormecido.

Eva passeou suas mãozinhas por cada um dos contornos dos músculos do peitoral do rapaz, desenhando com uma das mãos e acariciando com a outra. Começou a sentir seu corpo responder a essas carícias com ondas de calor que irradiavam a partir do seu ventre e culminavam em suas extremidades. Ela passeou as pontas dos dedos pelos ombros e peitoral de Jonathan, contornando e beliscando seus mamilos, até que estivessem entumecidos. Ela baixou uma das mãos até os gomos do abdome, contornando cada um deles, até que a ponta do seu dedo chegasse ao umbigo, desenhando-o com um movimento circular.

Eva sentiu um arrepio quando um filete de água fresca encontrou o caminho até sua virilha e desceu por ela, escorrendo por seu ânus, que ardia levemente depois daquilo que havia feito.

Nunca havia feito aquilo com seu marido, mas havia sido escolha dele. Eva era uma mulher curiosa e vivia propondo posições e fetiches diferentes para Eric, que era categórico em negar a maioria deles, às vezes, deixando-a terrivelmente frustrada. Ela havia gozado intensamente várias vezes durante todo aquele dia. Talvez o que lhe faltasse até então, fosse um pouco de coragem e ousadia. Sentiu uma pontada de raiva do cônjuge. “Foi ele quem me fez chegar aonde estou”, pensou, tentando justificar os próprios atos. “Se ele tivesse uma mente mais aberta, eu não estaria nua com outro homem no chuveiro”.

Um leve gemido de Jonathan a fez sair de seu devaneio, assustada. Não era capaz de precisar, exatamente, em que momento havia iniciado aquilo, mas, sua mão direita subia e descia com os dedos envoltos no pênis do rapaz. Ela era capaz de sentir cada uma das veias passando pelas pontas dos seus dedos enquanto o prepúcio do rapaz cobria e descobria a glande em um ritmo lascivo.

— Que pau gostoso você tem, Jonathan. – Ela sussurrou, despudoradamente em seu ouvido.

Levou, então, a mão ensaboada até os testículos do rapaz e começou a massageá-los com cuidado. Eles eram pesados e enormes. Ela podia sentir o espetar de alguns pelinhos que cresciam depois de alguns dias que haviam sido raspados. Eva mordiscou o lóbulo da orelha de Jonathan e gemeu em seu ouvido.

— Goza para eu ver, goza. – Disse, como se ronronasse, fazendo com que o corpanzil tivesse um leve espasmo.

A mão que massageava os testículos, vez por outra saía para passear no interior das coxas do rapaz, voltando com as unhas levemente enterradas em sua pele branca e fina. Eva acelerava e desacelerava a mão que o masturbava, a tento de prolongar aquele ritual lascivo. Ela chupava seu pescoço e mordia sua orelha, fazendo os pelos do peito do rapaz se eriçarem violentamente.

Eva sentiu sua excitação crescer exponencialmente quando ele deixou escapar um leve gemido. Sua vulva se contraiu, como que implorasse por um brinde, depois de um dia inteiro de provocações.

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