Resumo do capítulo No quarto de motel (uma ducha) do livro O pecado original de L.E. Soares
Descubra os acontecimentos mais importantes de No quarto de motel (uma ducha), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O pecado original. Com a escrita envolvente de L.E. Soares, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
— Escolha sua opção de suíte. – Sugeriu a voz feminina desprovida de qualquer entonação que vinha do interfone.
O motorista olhou para trás, distraindo-se momentaneamente com o movimento ritmado que Eva realizava, agora de frente para Jonathan. Ela tinha os braços envoltos em seu pescoço e gemia sonoramente a cada vez que suas coxas batiam contra as do rapaz.
— Ahem. – Ele pigarreou, a tento de chamar a atenção do casal.
Eva ergueu o quadril lentamente uma vez mais até que o membro de Jonathan saísse completamente de dentro do seu sexo. O motorista teve, momentaneamente, um vislumbre muito detalhado do ânus e do sexo da mulher, uma vez que o fio dental em estado lastimável que ela vestia, pouco fazia para esconde-los. Um “ploc” molhado se fez ouvir quando o pênis do rapaz bateu com força em sua barriga. O motorista pôde perceber que toda a região da vagina rosada de Eva estava completamente encharcada e não pôde evitar de sentir seu próprio pênis pulsando por sob a calça.
Eva saiu do colo de Jonathan, sentando-se ao seu lado, esbanjando um sorrisinho dissimulado e libidinoso.
— Qual a sua opção de suíte? – Perguntou o motorista, repetindo as palavras do interfone.
Eva e Jonathan se encararam e então olharam de volta para o motorista. Os olhos azuis de Eva pescaram sua atenção como se o estivessem prendendo em um encanto e ela mordeu o lábio inferior devassamente, em um flerte óbvio e exagerado.
— Eu quero um quarto com banheira. – Disse Eva, antes de olhar novamente para Jonathan.
O rapaz sorriu enquanto guardava o próprio pênis dentro da cueca.
O motorista olhou para a tela na parede, ponderando entre as opções antes de responder.
— Suíte luxo, por favor.
Ele ouviu o barulho característico de um teclado sendo dedilhado e, então, depois de uma breve espera, a voz no interfone voltou a falar.
— Quarto doze.
O portão de alumínio se abriu para cima para que o carro pudesse passar. Havia, à frente, uma estradinha de lajotas vermelhas, ladeada por vários apartamentos decorados por jardins circulares de flores e folhagens de muitas cores. O apartamento de número doze ficava no fim da estradinha e era o único do qual o portão da garagem se encontrava aberto.
O motorista guiou o carro e o estacionou na garagem.
— Querem que eu espere aqui, ou devo ir?
Eva novamente encarou Jonathan por um momento e o motorista pôde notar um breve meneio positivo por parte do rapaz. A mulher deu uma risadinha, cobrindo a boca com a mão e, então, olhou novamente para o motorista.
— Por que não entra com a gente? – Ela perguntou, fingindo uma carinha inocente.
O motorista, claramente desconcertado, arranhava o volante do carro com a unha do polegar enquanto parecia pensar sobre a proposta. Capturada pelo movimento nervoso da mão do homem, Eva pôde perceber uma aliança dourada em seu dedo anelar.
— É que eu sou casado, senhora. – Ele respondeu, desprovido de convicção.
Para provocá-lo, parou na porta do box e se inclinou para baixar a calcinha, empinando o traseiro e expondo seus despudorados atributos ao rapaz à medida que retirava a minúscula peça de tecido, já tão maltratada.
Jonathan retirou a camiseta, expondo a Eva seu musculoso peitoral. Havia marcas de unhas e mordidas por todos os cantos, cada uma delas era gatilho para uma lembrança libidinosa.
Eva sorriu e levou o indicador à boca, mordendo o lábio inferior, sinal que, sabia ela, servia como um atrativo irresistível ao amante.
Quando ele avançou em sua direção, no entanto, Eva correu para dentro do box, fechando o trinco por dentro e gargalhando. Jonathan espalmou a mão no vidro enquanto ela abria a água.
— Abra. – Ordenou.
— Negativo. – Respondeu Eva, desafiadora, lutando contra seus instintos. – Ponha a banheira a encher.
O rapaz poderia quebrar facilmente o trinco de plástico, mas ela sabia que ele não o faria.
Obedientemente, ele foi até a banheira e abriu o registro enquanto Eva deixava a água escorrer por seu corpo e se ensaboava para tirar o sêmen que secara em suas coxas.
— Quer saber o que aconteceu no ônibus? – Ela perguntou
Ele terminou de se despir, atirando suas roupas a um canto. Eva pode perceber que seu pênis se encontrava em um estado semiereto.
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