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O REI ALFA QUE SE APAIXONOU POR UMA HUMANA. romance Capítulo 24

POV ALICE.

Eu não podia acreditar que ele havia simplesmente partido, sem se despedir. Sentia um vazio dentro de mim, misturado com uma ansiedade sufocante. Uma parte tentava aceitar que ele era apenas um lobo, mas o medo de que tivesse sido atacado por outro animal e que estivesse morto ali perto fazia meu coração apertar. O lobinho ainda nem estava totalmente recuperado.

— Como assim ele foi embora? — perguntou minha mãe, visivelmente apreensiva, seu olhar um misto de preocupação e apreensão.

— Ele não está no celeiro, a porta estava aberta. Olhei pelo quintal e também não o vi — respondi, minha voz trêmula.

— Meu Deus… Nossos animais! Será que ele atacou algum? — Mamãe praticamente gritou, apavorada, e saiu em disparada em direção ao curral, sem sequer olhar para mim.

Corri atrás dela, meu coração pulsando mais forte. — Por favor, que ele não tenha machucado as vacas — rezava em silêncio. Ao chegarmos, suspirei aliviada ao ver as vaquinhas quietas num canto, cochilando, alheias ao nosso desespero.

— Graças ao meu bom, Deus! Aquele animal não esteve aqui. Mas… e a cabra? Onde está a cabra? — perguntou minha mãe, ainda nervosa, caminhando apressada para o local onde nossa cabra ficava. Seguimos até lá e a encontramos mastigando, despreocupada. Pude ouvir o longo suspiro de alívio dela.

— Viu, mãe? Ele nunca machucaria nossos bichos — comentei, tentando tranquilizá-la, mas, para ser honesta, nem eu acreditava totalmente nisso. Afinal, ele era um lobo selvagem, e a natureza dele era sobreviver.

— Alice, você está ouvindo o que está falando? Estamos falando de um animal selvagem e perigoso, não de um cachorrinho de estimação! Se estivesse com fome, teria atacado qualquer coisa. Você está cega por causa desse lobo. Foi uma bênção ele ter ido embora. Onde está aquela mulher que quer ser veterinária? Aquela que pensa com a cabeça e não com o coração? — disse minha mãe, irritada, lançando-me um olhar de desapontamento.

— Desculpa, mãe. Eu… eu realmente não sei o que está acontecendo comigo. — Respondi, confusa, tentando entender o turbilhão de sentimentos que me dominava.

— Eu sei muito bem o que está acontecendo. Você acabou se apegando e o transformou num animalzinho de estimação, mas ele não é! Isso está afetando seu julgamento. Te avisei desde o começo para não se apegar, para deixá-lo aos cuidados dos guardas florestais, mas você foi teimosa! — Mamãe exclamou, repreendendo-me com a voz firme e dura.

— Mãe, por favor… não me faça sentir pior do que já estou. Eu só… estou preocupada com ele, só isso. — murmurei, quase um sussurro.

— E eu também estou preocupada, mas com as minhas galinhas! Vou ver se ele não atacou nenhuma! — disse ela, saindo em direção ao galinheiro. Eu a segui. Ao chegarmos, olhei tudo atentamente e estava intacto. O lobinho realmente não havia passado por lá.

— Viu, mãe? Ele não atacou nossos animais! — comentei, tentando convencê-la. Ela me olhou, ainda desconfiada.

— Alice, ele só não atacou porque estava mais interessado em fugir. Do jeito que você o tratava, deveria estar com a barriga cheia. Ele estava sendo alimentado como um rei! — disse ela, revirando os olhos.

— Ele precisava recuperar as forças, mãe… — argumentei, mais para mim mesma. Ela suspirou fundo e balançou a cabeça.

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