O Sheikh e Eu(Completo) romance Capítulo 29

Resumo de Capítulo 29: O Sheikh e Eu(Completo)

Resumo do capítulo Capítulo 29 do livro O Sheikh e Eu(Completo) de Diana

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 29, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Sheikh e Eu(Completo). Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Era uma linda casa, de fato. O telhado vermelho, as paredes de pedra, um carro estacionado. Sem cercas. Fácil de ser arrombado. Percebi que as meninas já começavam a se levantar prontas para o trabalho e eu comecei a fazer o mesmo ainda morrendo de sono. Seth, por sua vez, pareceu estar completamente assustado, sem saber o que íamos fazer.

– O que vocês estão pensando em fazer, meninas? – Ele perguntou em alemão desesperado. As meninas lançaram sorrisos maldosos para ele, prestes a atacarem e eu gritei:

– Ele tem noiva. – E elas pararam de olhá-lo. Por que não bastava eu sofrer na história toda, com Seth, elas também tinham que sofrer comigo. Como eu era má.

– A gente vai atacar. – Disse Joana em alemão, como se fosse a coisa mais simples do mundo. Seth arregalou os olhos.

– Vocês estão malucas? Atacar a casa do cara? – Ele perguntou e Bianca concordou.

– Ele me traiu. – Seth suspirou.

– Isso não é motivo para atacar. – Refletiu. Contemplei o Seth reflexivo. Outro tipo de Seth que eu não conhecia. Onde esse tinha ido parar? O Seth que cuidava das pessoas e as mantinha longe do perigo?

– Claro que é. – Bianca estava choramingando novamente. – Vamos atacar meninas. – E eu já tinha me posto de pé, claro, para o fazer, mas Seth se meteu na minha frente me impedindo de continuar.

– Sobre elas eu não posso saber o que fazer, mas com você eu posso ajudar. – Ele disse e eu, como uma criança birrenta e mimada comecei a bater o pé.

– Eu quero ir! – Disse e Seth negou enquanto mantinha-se a minha frente. – Por favor. – Pedi tentando transpassá-lo, mas Seth não deixou.

– Vamos embora, criança. – Agora, de verdade, eu realmente estava parecendo uma.

– Não. – Disse para comprovar ainda mais minha infantilidade.

– Agnes... – Ele estava realmente tentando não gritar comigo depois de tudo o que eu tinha o feito passar. – Vamos embora, Agnes. – Ele engoliu em seco. Parecia que estava chupando um limão azedo. – Por favor. – Compreendi no momento que as palavras saíram de seus lábios. Sorri com um sorrisinho vitorioso nos lábios. Seth não era do tipo que pedia por favor. E agora ele estava fazendo. Por mim.

Mesmo assim, eu não ia ceder.

Sentei-me ali enquanto as meninas começavam a pular em cima do carro de Javel, tontas de bêbadas, prestes a causar um acidente até mesmo nelas. O sono ainda estava comigo e meus olhos já estavam quase se fechando para eu dormir quando eu ouvi Seth falar:

– Agnes, você é uma criança terrível. Por favor. Eu não quero ser preso. Você não quer ser presa. – Ele voltou o olhar para o carro amassando e parecia realmente em pavor. – Vamos embora, okay? – Eu ainda era uma menina birrenta e para confirmar cruzei os braços fazendo um legítimo Humpf. – Se você não for por vontade própria eu vou levar você. – Ele disse jogando a ameaça. Eu estava tão bêbada que não liguei. Apenas dei de ombros.

– Chatinha. – Seth bufou e realmente descontou toda a sua fúria quando, num acesso de loucura máxima, ele me pegou e jogou-me como um saco de batatas no seu ombro e eu fiquei de ponta cabeça e comecei a ver o meu mundo girar.

– Seth, eu to tontaaaaaa. – Comecei a gritar e Seth desistiu de me deixar assim.

– Você quer que eu te carregue ou vai fazer o favor de andar? – Eu ainda estava bêbada Seth! Por favor, não faça perguntas assim para mim.

– Sim! Carrega. – Disse e cai no chão me levantando rapidamente. Esfreguei as mãos sujas de grama para espantar a sujeira de mim enquanto subia nas costas dele, ou ao menos tentava. Seth ficou rígido na hora.

– Eu não estou acreditando nisso. Tomara que ninguém me reconheça. – Ele disse enquanto parecia pedir a Deus que o perdoasse por estar fazendo esse atentado contra sua noiva. Quando subi ele passou os braços pelas minhas pernas para me manter mais firme e eu coloquei a minha cabeça na curva do seu pescoço com seu ombro enquanto abraçava o pescoço dele.

– Já é chato sem ser, bobinho. – Cortei ele falando e ele continuou me carregando rindo. Íamos seguindo, agora, tranquilamente até o hotel.

Não demorou para que chegássemos e Seth me largou no chão abrindo a porta do meu quarto. Mandei áudio para Fer e nem liguei para o que estava falando, ainda que Seth estivesse arrumando a cama para eu deitar ali:

– Oiiiiiiii. Migaaaaaa. – Disse no áudio da Fer e mandei. Continuei mandando vários. Por que amigos bêbados são assim. Pagam mico. – Eu bebi. – Desatei a rir. – Você nem percebeu né? – Por que além de estar bêbada eu tinha uma noção maluca de que ninguém tinha me percebido assim. Óbvio. – Eu to bêbada. – Ri novamente. – Tem um gato arrumando a cama para eu dormir. – Fiz as mãos em concha para tentar impedir que Seth me ouvisse enquanto tentava sussurrar para Fer, ainda que eu estivesse falando alto suficiente para Seth ouvir. – Ele é meu amigo. – Voltei a rir e Seth tentou esconder um mini sorriso que se formava nos seus lábios. Não liguei. – Senti aquilo que você falou. – Murmurei. – Aquilo que não sinto, sabe? – Por que nem eu mesma estava entendendo do que eu estava falando. – Amiga, eu tenho um amigo muito legal. – E voltei a rir. Só parei porque Seth pegou o celular das minhas mãos e jogou em cima da cama enquanto falava:

– Agora já chega, Amira. É hora de dormir. Consegue tirar os seus sapatos? – Concordei meneando a cabeça e fiquei a contemplar a beleza do Sheikh.

– Preciso trancar a porta ou você consegue ficar aqui? – Pulei na cama antes que ele terminasse a frase, me transformando num bolinho enrolando num casulo só com o rosto de fora. Seth devia estar pensando que tinha jogado pedra na Cruz, ou sei lá o que. Não deve ter dado muita esmola e está sofrendo um inferno comigo.

– Agnes, você vai dormir? – Ele perguntou e suspirou enquanto arrancava de qualquer jeito os sapatos do meu pé.

– Eu prometo juradinho. – Disse beijando meus dois dedinhos. Seth riu baixinho.

– Então boa noite, Amira. – Ele disse fechando a porta aliviado, por fim.

– Boa noite, amigo. – Disse para um Seth que abriu um grande sorriso antes de fechar a porta para mim. Peguei o meu celular novamente. Fernanda ainda não tinha visualizado, mas achei necessário comentar:

– Ele pegou o meu celular porque eu estou muito falante. – Ri mais uma vez. Eu estava muito risonha! – É normal eu sentir isso por ele e não pelo Matheus amiga? – Perguntei. – Esquece. É a bebida falando. Eu vou dormir. – Disse por fim.

E então, enfim, depois de um dia atribulado e cheio de coisas que eu certamente me arrependeria de ter feito, eu cai num sono sem sonhos dentro de uma escuridão sem fim. Eu dormi.

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