O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 105

Anthony passou a noite no apartamento de Anne e, quando finalmente foi embora, a jovem passava mal, querendo saber o que tinha acontecido entre sua mãe e Sarah. Por isso, decidiu que resolveria aquela questão, antes de qualquer outra coisa e pediu dispensa do trabalho. Afinal de contas, independentemente do que fizesse, sua reputação na clínica era quase nula, que diferença faria mais um dia?

A primeira coisa que fez, foi ligar para Cheyenne, mas o telefone estava desligado, então, com um arrepio nas costas, a jovem percebeu a gravidade da situação. Desesperada, a jovem ligou para a creche, mas sua mãe não estava lá e os bebês tinham passado a noite ali.

Não importa o quão chateada Cheyenne pudesse ter ficado com a perseguição de Sarah, ela não faltaria à escola logo no segundo dia, afinal, ela parecia tão feliz quando conseguiu o emprego que não era possível já ter desistido.

Então, Anne correu para a escola para perguntar ao guarda sobre o ocorrido. O homem não tinha ouvido falar de nenhum incidente com Cheyenne, mas concordou em ajudar a verificar as imagens de vigilância. Pelo monitor, Anne viu que Cheyenne encontrou Sarah na saída da creche com os trigêmeos. Depois, ela levou as crianças de volta para a escola e, a julgar pelo registro de data e hora, foi nesse momento que ligou para a filha.

Uma hora depois, Sarah ainda esperava do lado de fora da escola e Cheyenne saiu sozinha e entrou no carro de Sarah.

Anne estava furiosa para dizer o mínimo. Ela imediatamente ligou para Sarah.

― Oi, Anne. Você já comeu? ―

― Onde está minha mãe? ―

― Por que você está me perguntando sobre ela? Como eu poderia saber? ―

Anne pensava que, se sua tia realmente tinha levado sua mãe para algum lugar, por que não admitiria isso?

― Ela entrou no seu carro, ontem à noite, e não voltou para casa, desde então. Ela nem apareceu para trabalhar. Tia, eu te imploro... Pare de torturar minha mãe. Já é ruim o suficiente que ela tenha tido que viver sozinha, por tantos anos! ― Anne se sentiu preocupada e impotente.

― Ela saiu da escola no meu carro, mas foi embora depois que conversamos! Como posso saber para onde ela foi? Anne, acho que ela se escondeu tentando criar um conflito entre nós... ― Sarah não sentia nada além de desprezo pela mulher sem instrução e de origem humilde.

― Minha mãe não faria uma coisa dessas, tia Sarah. ―

― Não? Você é muito ingênua, Anne. Você não sabe por que uma pessoa que fingiu estar morta, por anos, de repente voltou para casa e se agarrou a você? Ela percebeu que está velha e sem ninguém em quem confiar. Ela não pensou em você quando ela era jovem, não é? ―

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