O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 115

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O Trigêmeos do Magnata Capítulo 115 por Internet

― Termine de fazer o jantar... ― Anthony disse.

Anne congelou:

― Você vai jantar aqui? ―

― Você tem alguma objeção? ― Ele estreitou os olhos perigosamente.

‘Claro, que tenho!’ Ela pensou: 'Enquanto ele ficar aqui, meus filhos vão ficar sem supervisão e trancados no quarto. Eu consigo lidar com ele, mas as crianças vão correr para fora, em algum momento. Se Anthony os encontrasse, eu morreria de ataque cardíaco!’

― O que há de errado? ― Ele a estudou atentamente.

Anne olhou para fora da janela:

― Eu não estou com vontade de cozinhar para dois. Se você quiser comer alguma coisa, há muitos restaurantes excelentes por aí. ―

Anthony deu um sorriso zombeteiro e segurou seu queixo, antes de forçá-la a encarar seus olhos:

― Parece que você realmente não quer cozinhar para mim. Se for esse o caso, acho que vou satisfazer minha fome comendo você. ―

― O-o quê? ― Anne ficou boquiaberta.

Mas, antes que pudesse pensar, foi jogada contra a porta do quarto dos trigêmeos e as crianças ficaram apavoradas com o barulho.

― Abra a porta! ― Ordenou Anthony.

Ela agarrou a maçaneta e insistiu:

― De jeito nenhum! Você não pode entrar... ―

― Por que não? ―

― Por que eu não quero... Sério, você não pode fazer isso, Anthony. Se você quer comida, eu cozinho. Mas, me solta! ― Ela lutou para fugir, mas estava indefesa diante da força avassaladora do demônio e ficou ofegante antes de conseguir movê-lo.

― Guarde suas forças para mais tarde! ― Perdendo a paciência, ele agarrou a mão dela e girou a maçaneta.

― Não! ― Ela não conseguiu detê-lo e só pôde observar quando a porta foi aberta, antes de ser empurrada para dentro.

Ela estava absolutamente apavorada, mas congelou assim que entrou no cômodo.

'Onde estão as crianças?' Ela pensou consigo mesma.

Anthony deixou a porta aberta e empurrou Anne para a cama.

― Ah! ― Ela estava esparramada na cama e engasgou, quando ele se inclinou para mais perto. Então, colocou as mãos no peito dele para mantê-lo longe e gritou ― Espere! Tenho algo a dizer! ―

― O quê? ― O homem estreitou os olhos, perigosamente.

― O que você quer comer? Eu vou fazer. Qualquer coisa que você quiser... ―

Anne não podia deixar aquilo acontecer. Se fosse qualquer outro momento, ela poderia se submeter e transar com Anthony, mas não naquela situação. Seus filhos ainda estavam no quarto, provavelmente escondidos em algum lugar. Se Anthony a forçasse, as crianças veriam ou ouviriam tudo e Anne não suportava imaginar isso.

― Pare de ser tão terrível... ― Ele segurou a cabeça dela e a prendeu no lugar.

― Por favor, não... umph! ― Antes que ela pudesse terminar, seus lábios foram selados.

Os trigêmeos permaneceram escondidos embaixo da cama enquanto escutavam, com curiosidade, os barulhos acima deles.

‘O que eles estão fazendo?’ Eles pensaram: ‘O que vamos fazer? Devemos ir ajudar a mamãe? Mas mamãe disse que não podemos mostrar nossos rostos...’

Anthony colocou a mão na cintura fina de Anne e a sensação áspera de sua palma a assustou. Ela não podia deixar que seus filhos a vissem assim. Então, sem fôlego, ela começou a chorar.

Chocado, Anthony recuou e estudou o choro de Anne, com uma expressão sombria. Suas feições mostravam puro desagrado diante da relutância de Anne em aceitar seu toque. Mas, o brilho sinistro em seu olhar, fazia com que parecesse um demônio sedento de sangue.

― Estou com fome. Vamos sair para comer... ―

Apesar de ele ter parado, as lágrimas de Anne continuaram rolando por seu rosto, enquanto ela ofegava por ar. Quando ele se recusou a se afastar, ela o empurrou para o lado e saiu correndo da cama, para sair do quarto.

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