O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 236

― O que você quer comigo? ― Anne não entendia o que Anthony pretendia dessa vez e nem sabia como o tinha ofendido. ― Deixe-me sair do carro. ―

Ela não queria passar mais um minuto com aquele homem.

― Você está resistindo a mim? ― Os olhos de Anthony eram indiferentes.

― O que há de errado em permitir que eu mantenha minha distância? Não se esqueça, você me deu liberdade. É claro que não vou encontrar outros homens. Afinal, você não quer me ver fazendo isso. Então, eu serei boa. Se você insistir em me forçar a entrar em contato com você, posso pensar que sou mais importante que Bianca. ―

A aura de Anthony de repente esfriou.

― Você pensa demais. ―

Anne saiu do carro e assistiu o Rolls Royce desaparecer no fim da rua. Seus nervos tensos relaxaram.

Ao enfrentar Anthony, ela estava aterrorizada, com medo de que o demônio assumisse o controle e ela fosse brutalizada, mais uma vez. Mas, dessa vez, tudo tinha corrido bem e ela, de fato, tinha sido deixada em frente ao hospital.

Assim que chegou à porta do quarto ouviu Sarah clamando para receber alta e poder voltar para a mansão enquanto o médico usava de todos os argumentos para que ela continuasse internada. A situação era tão absurda que Anne parou de andar e ficou escutando.

Assim que a viu, Sarah mudou sua expressão e imediatamente colocou um sorriso.

―Anne, que bom que veio! ―

― O médico não lhe deu permissão para receber alta, então fique aqui. Qual é o problema? ― Anne perguntou a ela.

― Também não vou me recuperar, se eu for para casa? É chato no hospital. ―

Anne perguntou ao médico:

― Vamos ficar aqui por mais dois dias. Tudo bem? ―

― Sim. Não é o ideal, mas assim está bem. ―

Quando o médico saiu, Sarah perguntou:

― Você foi trabalhar, hoje? ―

― Sim, e trouxe algo para você comer. ― Anne abriu a refeição embalada, que estava na mesa.

― Você já comeu? ― perguntou Sarah.

― Já sim ― disse Anne.

Seu apetite não tinha sido muito bom nos últimos dias e ela estava preocupada que pudesse causar problemas no estômago.

Enquanto comia, Sarah disse:

― A energia deles é interminável. Vai ser um trabalho árduo para mim. ―

― Não é um trabalho árduo. Apenas lave-os de uma só vez, quando eles tomam banho. ―

― Mamãe, desenhe comigo! ― O rostinho de Charlie estava animado.

― Eu estou pintando! ― Chris disse.

― Eu ainda não terminei... ― Chloe fez beicinho, com uma boca pequena.

Anne abaixou sua bolsa.

― Tudo bem, eu vou acompanhar vocês. ―

Anne se sentou no chão e os quatro ficaram desenhados juntos. A jovem ainda tinha uma inocência infantil ao desenhar, o que tornou mais fácil para ela entrar na mente de seus filhos. O tempo voou e eram nove horas da noite.

As três crianças ainda tinham muita energia, mas Anne não podia deixar que continuassem brincando.

― Vamos tomar um banho e ir para a cama! ― Anne olhou para as mãos, e as crianças não tiveram escolha a não ser ir.

― Vamos dormir bastante para ficar bem grande! ― Chloe disse.