O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 238

Anne ficou completamente impressionada. Afinal, a mensagem não tinha sido enviada por ela. Entretanto, era inquestionável e o número do celular que tinha enviado era indiscutivelmente o dela.

Então, se lembrou de que, quando saiu do banho e voltou para o quarto, Chloe estava brincando com o celular. Tinha sido tudo um grande azar. Mesmo se Anthony soubesse da existência da criança, seria muito difícil que ele aceitasse que uma criança de dois anos, ainda analfabeta, teria apertado teclas e o corretor automático tinha montado a mensagem. Nenhuma explicação funcionaria.

― Se você não pretendia enviar essa mensagem para mim, enviou para a pessoa errada. Para quem você iria mandar? ―

― Não. Não foi um erro. ― Anne se sentiu extremamente desconfortável, mas tinha que admitir aquilo.

― Foi isso que pensei. ― Anthony se aproximou e empurrou Anne contra a parede.

Então, o rosto da jovem ficou vermelho e ela afastou Anthony, delicadamente, enquanto dizia:

― Espera, eu preciso te falar uma coisa. Não é o que você pensa. ―

― Estou esperando sua explicação. ― Anthony aguardava, mas sua postura indicava que logo a atacaria.

― Eu estava escrevendo aleatoriamente, para ver quais mensagens o corretor formava. O celular escorregou da minha mão e então eu enviei. ― Anne disse, ansiosa.

― Você acha que vou acreditar nisso? ―

Anne também achava que aquilo era difícil de acreditar, entretanto, tinha sido quase aquilo o que tinha acontecido. Por isso, era a única desculpa que ela poderia utilizar. Se falasse que quem tinha escrito era uma criança, ele iria fazer mais perguntas.

Vendo que Anthony ficava cada vez mais agressivo, Anne tremia.

― Espera. Eu não estou me sentindo bem. Acho que preciso ir ao médico. ―

Anthony parou, se afastou um pouco e olhou para o rosto pálido da jovem, com os olhos negros escrutinadores.

― Eu queria te dizer isso. Desde que eu caí no hospital, naquele dia, estou sentindo um desconforto muito forte no estômago ― Não era bem um desconforto, mas era verdade que não andava se sentindo bem. Parecia que lutava contra uma virose que nunca sarava e Anne notava sua cara de cansada ficando pior, sempre que olhava no espelho.

Depois que Anthony a libertou, a jovem deu um suspiro de alívio, abaixou a cabeça e disse:

― Desculpe, eu não esperava que você viria para cá, mesmo que eu chamasse. ―

Depois de falar, sem olhar para Anthony, caminhou até o quarto e se jogou de cara na cama. Como tinha passado os dias adoentada e não dormia bem à noite, ficava cada vez pior.

Anne ficou deitada com a cara virada para baixo e, como não tinha ouvido mais nenhum barulho, assumiu que Anthony tinha saído. Já fazia quase vinte minutos que estava naquela posição e estava quase adormecendo quando, de repente ouviu um som.

Foram três batidas leves na porta da sala e, completamente desperta, Anne desejou que a pessoa não fosse Anthony, que tinha mudado de ideia e voltava para importuná-la. Não, não fazia sentido. O magnata não bateria na porta, apenas passaria por cima, quebrando tudo.

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