Anne ergueu a cabeça, exibindo seu rosto pálido pelo terror e molhado pelas lágrimas. Apesar de se sentir péssima, teve de reunir presença de espírito para conseguir mentir:
― Eu... estou com cólicas menstruais e isso está me matando... ―
Vendo que Anne segurava o estômago e tinha as feições do rosto contorcidas, Lucia, a enfermeira, se sentiu compadecida e disse:
― É tão sério assim? Você gostaria de tirar uma licença para ver um médico? ―
Entretanto, outra colega, chamada Zelda, que também tinha acabado de chegar ao banheiro, zombou:
― Que conversa interessante estou ouvindo aqui! Tirar licença por causa de cólicas menstruais? Também menstruo, todo mês, mas você não me vê tirando licença, não é? ―
― Ei, você não acha que esse comentário foi meio desnecessário? ― Lucia baixou a voz, franzindo a testa.
― Desnecessário? Mas, eu estou errada? Você está me dizendo que toda mulher com cólica deve tirar licença? ―
― Zelda, pelo amor de Deus, olha para a cara dela! Você não consegue ver que ela mal se mantém em pé, de tanta dor? ―
― De qualquer forma, ela não vai morrer, vai? ― Zelda bufou.
Anne sabia que Zelda era próxima do diretor demitido e ainda deveria estar chateada e responsabilizando ela pela demissão, por isso, para tentar não aumentar seu desafeto, apoiou as mãos na parede e se levantou, com dificuldade, dizendo:
― Eu estou melhor... ― Depois disso, saiu do banheiro.
Estar com cólicas era o melhor motivo que tinha conseguido inventar, afinal, agora que a clínica estava sob o controle de Anthony, a jovem sabia que no momento em que ela tirasse licença, ele saberia imediatamente. Afinal, quando o antigo diretor a dispensou, cedendo à pressão de Michelle, acabou sendo demitido, no dia seguinte.
Pensar no controle que Anthony tinha sobre ela a deixava insegura, afinal, mesmo que ela estivesse com passaporte e identidade prontos, talvez não conseguisse sair de Luton. No entanto, saber que sua filha estava gravemente doente a fazia querer ir embora, desesperadamente, mesmo correndo o risco de ser pega por seu algoz.
Apesar de se sentir ansiosa e emocionalmente destruída, Anne juntou os cacos de sua mente e focou no trabalho, por todo o tempo que conseguiu, antes de, meia hora depois, correr para o banheiro e ligar para Nancy.
O celular chamava e cada segundo de espera era uma tortura, para Anne, mas, no quinto toque, Nancy atendeu e a jovem perguntou, imediatamente:
― Nancy, como está Chloe? ―
― Acabei de chegar no hospital... ― Nancy estava ofegante.
Anne colocou a mão na testa, dizendo:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata
Cadê a continuação? Acaba no capitulo 908? Falta capítulos......
Onde está a continuação?...
Nossa, ter uma mãe com a Sarah, é o mesmo que ter o inimigo ao lado. O autor podia matar essa mãedrasta para ela para de prejudicar a Anne....
Gostando do livro...mas as vezes acho o Antony idiota, pois cai nas palavras da Bianca super fácil. O escritor o descreve como forte e inteligente, mas quando sec trata da Bianca é um grande tolo....
Libera mas Capitulos de 908 em diante.....
Estou lendo pela segunda vez, na minha opinião seria melhor se a Anne ficasse em coma e continuasse grávida, assim a criança nascesse e Anthony cuidava da criança, depois que a criança fizesse 1 ano Anne acordava do coma e a criança poderia ter sido uma menina....
Vai demorar muito os novos capítulos?...
O autor esqueceu de terminar o livro?...
Bom dia estou ansiosa para mais capítulos vai demora pra liberar???...
Atualizem por favor .......