O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 32

― Hoje é o primeiro dia! ― Chris disse, com muita alegria.

― Mas, ainda precisamos esperar muito tempo... ― Chloe disse.

Nancy agarrou suas mãos gordinhas e a acalmou:

― Vai passar rápido e estamos todos juntos. Com certeza mamãe vai voltar. Ela vai resolver tudo por lá e logo estará aqui de novo, está bem? ―

― Tá! ― Chloe finalmente se animou, contagiada pela empolgação dos irmãos e da babá.

Entretanto, mesmo sabendo que a filha estava melhor, Anne ficou inquieta o dia todo. Afinal, era natural que uma mãe, se sentisse assim quando sabia que havia algo de errado com um de seus filhos, pois, mesmo quando eles estavam bem, controlar a saudade e a preocupação já era muito difícil. Então, assim que chegou em casa, pegou o telefone e ligou, mais uma vez, para Nancy.

Mas, antes que a ligação fosse completada, uma sensação ruim percorreu suas costas e ela encerrou a ligação, com medo de alguma coisa. Seus sentimentos estavam confusos. Seria bom ligar para os filhos, permitindo que eles vissem seu nervosismo? Seria perigoso ligar, sabendo que, mesmo em sua casa, Anthony poderia aparecer, a qualquer instante, chutando a porta.

Em sua vida, nada mais era simples, tudo envolvia temores e riscos. Exasperada e angustiada, Anne se sentou no chão, sentindo que choraria novamente. Como ela odiava Anthony.

Parecendo que havia sido convocado por seu ódio, o telefone vibrou, no colo da jovem e ela pegou, lendo a mensagem de texto de seu algoz:

'Desça aqui!'

Isso significava que o carro de Anthony aguardava, do lado de fora, em frente ao prédio.

Sentindo-se enojada, com o tom da mensagem, como se ela fosse propriedade de Anthony, Anne arremessou o telefone, com violência, contra o sofá. O aparelho quicou duas vezes e se acomodou na almofada. Aquilo era tudo o que ela poderia fazer para extravasar um pouco de sua raiva. Mas, bastou. Então ela respirou fundo, pegou o aparelho e digitou:

‘Eu não estou bem. Talvez na próxima.'

Anthony leu a mensagem e seu rosto se tornou duro como pedra e, com os olhos apertados, se perguntou quem Anne achava que era, para ter coragem de esnobá-lo. Então, telefonou.

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