O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 38

Resumo de Capítulo 38: O Trigêmeos do Magnata

Resumo de Capítulo 38 – Capítulo essencial de O Trigêmeos do Magnata por Leonor

O capítulo Capítulo 38 é um dos momentos mais intensos da obra O Trigêmeos do Magnata, escrita por Leonor. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Anne cambaleou para trás, surpresa, aterrorizada e impressionada.

― Você sabe mesmo como segurar uma arma? Você consegue disparar? Quer que eu te ensine? ― Anthony abriu um sorriso de tubarão e apertou o gatilho.

― Ah! ― Anne levou as mãos à cabeça assustada e suas pernas cederam. Se houvesse algum líquido em sua bexiga, teria urinado em suas roupas. Mas, quando voltou a si, percebeu que não tinha sido atingida.

― Sai da minha frente, ou vou atirar de novo. ― Anthony disse, com indiferença.

Sem querer pagar para ver, Anne correu para o pátio, onde Hayden esperava, ao lado de um carro, segurando a porta aberta. Sem hesitar, a jovem se jogou no veículo e escutou a porta fechar, atrás de si.

O carro se afastou da Curva e seguia para a cidade, mas o corpo de Anne ainda tremia. O trauma tinha sido muito grande e ela precisaria de algum tempo para se recuperar. Por isso, voltando para seu apartamento, pegou uma cadeira e começou a bater contra a parede, enquanto gritava:

― Seu lunático! Seu maldito lunático! ―

Quando Anne tinha doze anos, por mais que tivesse medo de Anthony, pelo menos sabia que ele não tinha uma arma e não sairia atirando em ninguém. As coisas tinham mudado e a jovem não sabia mais do que ele era capaz. Afinal, se ele matasse alguém, com o tanto de poder que tinha em Luton, alguém teria coragem de investigá-lo? Ele era assustador.

Mais calma, Anne se lembrou do celular. Quando tinha ido para o bar, com Anthony, tinha levado o aparelho? Ela se lembrava que não. Pensando nisso, procurou o aparelho em seu quarto e o encontrou sem bateria. Andando rápido pela casa, pegou o carregador e ligou na tomada.

Havia chamadas perdidas de sua tia e de Tommy, que evidenciavam o tanto que eles a tinham procurado, enquanto ela estava presa. Só então, ela olhou para a data e constatou que seu documento de identidade temporário estava pronto. Anne sentiu seu peito aquecer. Ela iria conseguir escapar.

Com esse documento em mãos, ela poderia pedir um novo passaporte, mas ela precisava ser rápida. Tinha que agir enquanto Anthony achasse que ela estava aterrorizada demais para iniciar outra artimanha, ou seja. Ela aproveitaria aquele dia mesmo.

Depois de tomar um bom banho e trocar de roupa, Anne saiu pela porta de serviço, pegou um táxi e foi direto para a Agência Regional de Passaportes.

Não havia filas e, menos de uma hora depois, a jovem retornava para seu apartamento, com um protocolo nas mãos e a promessa de que seu passaporte ficaria pronto em quinze dias. Se ela não morresse, jamais desistiria de sua fuga e do retorno para a França.

Nas primeiras horas da manhã, Anne fez uma chamada de vídeo para os filhos.

― Eu perdi um documento importante e fui fazer outro hoje, mas vai demorar 15 dias para ficar pronto... ― Anne se sentiu culpada.

― Humph!― Charlie bufou.

― Temos que começar a contar de novo? ― Chloe estava triste.

― Dessa vez é verdade? ― Chris perguntou.

― Eu prometo que sim ― Anne estava pronta para superar qualquer dificuldade que surgisse. Pelo bem de seus filhos, ela suportaria qualquer coisa.

Naquela noite, Anne dormiu com o celular nos braços, como se estivesse segurando os filhos. Por todo o tempo que estiveram juntos, ela tinha dormido com os filhos em seus braços, sentindo seus corpinhos macios e quentes. As crianças não faziam ideia de como faziam falta para aquela mãe desesperada.

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