O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 398

— Um pouco. — Respondeu Anne, esticando o braço para ligar o resistor e aquecer a água do chuveiro.

Ela ouviu Anthony reclamar, sem explicar o que o incomodava. Sua voz era profunda e rouca, tão atraente quanto a moça se lembrava. O homem a deixou embaixo da água quente e se virou para tirar a própria roupa. Enquanto isso, Anne erguia a cabeça e fechava os olhos, deixando a água quente molhar o seu rosto.

Virando-se para o homem, a mulher encostou suas costas contra a parede de azulejos. Devagar, a moça abriu os olhos e encontrou o cenho predatório de Anthony, que a encarava com intensidade, fazendo seu corpo e coração tremerem. Para completar a cena, Anne acabara de acordar, então, para aquele homem dominador, a mulher parecia inocente e indefesa, como interessava à sua luxúria. Os olhos escuros do magnata se fecharam por um segundo, ao mesmo tempo em que ele dava uma inspirada profunda. Em resposta, parecia que sua aura perigosa se intensificava.

— Não vejo você tomar qualquer iniciativa. — A voz de Anthony era rouca.

Ele se aproximou, colocando os braços da moça ao redor de seus ombros. Os dedos de Anne, que estavam pousados sobre as omoplatas do dominador, tremeram de leve. Em resposta, a mulher passou os braços em volta do pescoço dele com mais força e se inclinou para mais perto, sussurrando a apenas alguns centímetros de seus lábios.

— Eu estou aqui para te satisfazer. —

Depois de falar, seus lábios roçaram nos dele, com carinho. Anthony, é claro, não ficaria nada satisfeito apenas com aquilo. No entanto, foi o suficiente para incendiar todo seu corpo viril. Os dedos de Anne apertaram as costas dele, puxando-o de novo para um beijo mais intenso. A verdade é que, no fim das contas, a moça cedeu, sem nem perceber que a intensidade das ações do dominador a colocaram numa posição em que morder o pescoço dele se tornara uma necessidade. Tão excitada quanto ele, a mulher tirou a camisola molhada e a noite dos dois começou ali, embaixo do chuveiro.

Quando Anne acordou, já passava do meio-dia. As crianças, de certo, já almoçavam no andar de cima. A mulher piscou, antes de abrir os olhos de vez. Já estava certa de que não iria trabalhar naquele dia. Quando sua consciência retornou por completo, sentiu que seu corpo estava preso por um par de braços fortes. Seu rosto repousava sobre o peito firme e quente de Anthony, com os fortes batimentos cardíacos do homem ressoando em seu ouvido direito.

Anne levantou o rosto e viu que ele ainda estava de olhos bem fechados. A mulher não se levantou com pressa, mas tratou de sair de cima do peito do homem dominador. Ela virou o rosto para longe dele e continuou a dormir. Abriu os olhos mais uma vez, pensou, novamente, sobre o trabalho, mas concluiu que já se encontrava atrasada demais para sequer pensar nisso, de qualquer maneira, então não havia pressa para sair da cama. Além disso, ela não tinha energia para trabalhar naquele dia, porque se sentia exausta física e mentalmente.

Anthony abriu os olhos escuros e sua atenção pousou sobre o cabelo preto que caía em cascata no travesseiro diante de seus olhos. Era volumoso, preto e brilhante. A orelha pequena e fofa da moça se projetava sob as madeixas, desenhando um detalhe que o encantava. Era inacreditável que ele estivesse dormindo até aquela hora, considerando ainda que ele só acordou porque Anne se movimentou para sair de cima de seu peito.

Parecia que a noite anterior fora preenchida com toda a intensidade que era possível. Anthony estendeu a mão e agarrou Anne pela cintura. Exercendo um pouco de força, pressionou as costas da moça contra seu peito. Os olhos da mulher desavisada tremeram, então ela disse:

— Você não precisa se levantar? Precisa ir para a empresa, não? —

Os lábios finos de Anthony pressionaram sua orelha, mordiscando-a.

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