O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 447

— Que cheiro é esse? — perguntou Anne.

O motorista não respondeu.

Notando pelo espelho retrovisor, ela podia ver que os olhos dele pareciam muito indelicados e maliciosos. A jovem rapidamente cobriu a boca e o nariz, mas era tarde demais e sua visão começou a embaçar. Então, seu corpo caiu mole no assento. O celular deslizou da sua mão e desceu até o carpete do carro, com a mensagem de texto não enviada ainda na tela.

— Sinto muito, tenho um jantar muito importante hoje. Serei o anfitrião da próxima vez. — Lucas saiu apressado após cumprimentar o líder da Secretaria de Educação.

Enquanto dirigia, ele tentou ligar para Anne. Para sua surpresa, ela não respondeu. Tentou mais algumas, mas só caia na caixa postal, sem sucesso. “Ela já chegou ao restaurante”, pensava. Tentou ligar para o motorista, por precaução, mas ele também não atendia o celular. Bom, tudo que podia fazer era ir direto ao jantar.

Quando chegou ao restaurante, as duas famílias já estavam sentadas nas mesas e conversavam. Lucas viu Nigel e deu um passo à frente para dizer olá, acenando educadamente para Dorothy e Bianca, também.

Então, notou que sua futura cônjuge não estava lá.

— Onde está Anne? — Perguntou a Nigel.

— Eu também queria saber, ela não veio com você? —

Os olhos de Lucas brilharam em dúvida, algo não parecia certo. E, então, o telefone dele vibrou. Viu o celular e percebeu que era o motorista ligando. Assim que ele atendeu, ouvia a voz deste dizer:

— Diretor, eu não encontrei a senhorita Vallois. —

— Tenho um telefonema, com licença... Só um instante — Lucas disse para Nigel, virou-se e foi para um local mais recluso. Com a voz a grave, perguntou: — Por que você não atendeu? Por que você não atendeu minha ligação? —

— Meu celular estava no carro, mas eu estava esperando do lado de fora, Diretor. — O motorista entrou em pânico. — Eu esperei, subi as escadas e bati na porta, mas ninguém respondeu. Me desculpe. —

Lucas desligou o telefone e ligou novamente para Anne, agora já sentindo uma ponta de desespero surgir. Ainda não tinha respostas dela. O que poderia estar acontecendo?

Nesse mesmo momento, as pessoas do restaurante saíram para fora ver o que acontecia.

— O que está errado? — Nigel foi o primeiro a perguntar.

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