O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 565

Anthony pegou o celular e viu que era Anne quem ligava. Por isso, apertou o botão de recusar e colocou no modo silencioso, antes de entregar para Hayden, que estava parado não muito longe. O homem recebeu o aparelho e o colocou de volta na mesa da sala. Os grandes olhos de Charlie estavam cheios de confusão.

— Será que não era a mamãe? —

— Não. Era do trabalho. — Disse Anthony.

Anne sentiu que era um mau sinal ter o primeiro telefonema recusado. Quando ligou uma segunda vez e não houve resposta, soube que tinha sido ignorada de propósito. O que ela deveria fazer? Ela não teria que ir até a casa dele, teria? De qualquer modo, a moça sabia que não seria útil para ela continuar ligando.

Enquanto isso, as crianças tomaram banho e estavam prestes a ir para a cama. Os três vestiam mini roupões de banho, parecendo muito adoráveis. Anthony ficou ao lado da cama e observou-os, até que os três pequenos caíram no sono, então o homem saiu do quarto. Em seguida, o magnata desceu para resolver outra situação, com seu investigador já esperando.

— Então foi isso que você encontrou? — O tom de Anthony era intimidador.

O guarda-costas nem teve coragem de erguer o olhar, apenas respondeu:

— Eu verifiquei minuciosamente, incluindo o registro do senhorita Vallois, do parto dos bebês no exterior, e que os trigêmeos voltaram para Luton. Eu também perguntei ao senhor Marwood outro dia sobre os documentos... Foi estranho, porque o senhor parecia extraordinariamente calmo, eu não pensei muito sobre isso depois. —

O homem não se atreveu a dizer mais nada.

— Os documentos estavam na minha mesa? — O rosto de Anthony parecia sombrio.

— Sim, deixei-os em sua mesa e saí. — Disse o investigador.

Anthony pegou o telefone e ligou para Oliver para verificar quem havia entrado em seu escritório naquele dia. Depois de alguns minutos, obteve a resposta: era obra de sua noiva, Bianca.

— Não precisa investigar Bianca. Mas mande a sequestradora e o filho para a cadeia! — Anthony jogou o telefone na mesa, seu rosto parecia furioso.

Oliver entendeu a instrução e foi atrás de acatar o comando.

Enquanto isso, aquela seria uma noite difícil para Anne, com a ansiedade atrapalhando o sono. Assim, quando Kathryn apareceu na manhã seguinte, percebeu as olheiras da moça e perguntou:

— Você não dormiu bem? —

— Quando posso receber alta? — Perguntou Anne de imediato.

— Não se preocupe, tudo depende do seu estado. Você está estável agora, mas tenho medo de imprevistos, como da última vez. Então, é melhor você se recuperar por mais alguns dias no hospital. —

Kathryn não disse nada, fez um exame e saiu. Anne ainda estava pensando em qual seria o melhor momento para fingir estar doente. Enquanto ela estava pensando nisso, alguém bateu na porta. Nigel entrou e, mais importante, Bianca o seguiu.

— Papai! — Anne o chamou, mas apenas deu uma breve olhada em Bianca.

Nigel perguntou:

— Como você está se sentindo? Bianca disse que você vomitou sangue depois que ela te visitou no outro dia, e ela se sentiu mal com isso e queria me acompanhar para fazer outra visita. —

— Não se preocupe, eu caí sozinha. Não teve nada a ver com ela. —

— Que bom! Sabia que você não seria tão fraca a ponto de vomitar sangue depois de uma breve conversa, mas, como havia a chance, eu estava me sentindo tão culpada por isso! — Bianca estava secretamente sendo sarcástica.

— Agora você parece melhor, tome cuidado. — Nigel a lembrou.

— Eu vou. —

— Onde está a enfermeira? — Nigel perguntou.