O corredor estava silencioso como um beco sem saída, Anne já estava bocejando. Meio acordada, a moça podia ouvir vagamente alguns passos do lado de fora da porta. Imediatamente, a jovem fingiu estar dormindo. A porta foi aberta e alguém caminhou até o lado da cama. Naquele momento, Anne soube que não era Anthony, porque a atmosfera não parecia a mesma.
Deveria ser Kathryn, então, verificando sua situação. A médica, que de fato estava lá, constatou que Anne não tinha quaisquer problemas e foi embora. A paciente abriu os olhos e se livrou do cobertor, sentindo-se confusa. Anthony não estaria esperando que ela dormisse para só depois aparecer, não é? Sem chance!
Ela sabia que as coisas seriam complicadas se não as abordasse logo. Quanto mais a moça arrastasse a história, pior seria para si e para as crianças. Assim, Anne se levantou da cama e se vestiu, preparando-se para sair da enfermaria. Viu-se disposta a ir pessoalmente até a Mansão Real para dar uma olhada, porque o homem provavelmente estaria por lá. Queria ir, mesmo que fosse só para ter um vislumbre das crianças.
Determinada, abriu a porta e colocou a cabeça para fora, verificando se não havia ninguém montando guarda no corredor. Assim, a mulher saiu da enfermaria e se esgueirou ao longo da parede, então foi, na ponta dos pés, até o elevador.
***
O carro estava estacionado do lado de fora da Mansão Real e não entrou no local. Anne desembarcou e invadiu o terreno. O palacete se encontrava iluminado com todas as luzes usuais, projetando sombras dos galhos ao longe, que mais pareciam algumas garras tortas. A noite estava estranhamente quieta.
Anne não aparecia por ali há muito tempo, mas viu que nada tinha mudado. Ela caminhou até a entrada do saguão, mas as luzes de dentro estavam apagadas, então precisava usar a luz de fora para ver brevemente as silhuetas e descobrir se Anthony, ou melhor, se os três filhos dela estariam lá. Determinada, tentou abrir a porta, que, para sua surpresa, encontrava-se destrancada. Em seguida, a jovem tateou o caminho até a escada, ávida a contar com a sorte e com o tamanho colossal do lugar.
— Quem permitiu que você subisse? — De repente, uma voz que quebrou o silêncio da noite fez Anne pular. Ela quase caiu da escada.
Anne segurou o corrimão, estabilizou-se e se virou. Ela poderia facilmente dizer quem era o dono da sombra esbelta. Resignada, a mulher subiu lentamente a escada. Se não passasse por Anthony, não seria capaz de ver as crianças também. Assim, a adoentada caminhou cuidadosamente até o magnata, então parou a cerca de um metro dele. A intimidação no ar era o suficiente para fazê-la se sentir sufocada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata
Cadê a continuação? Acaba no capitulo 908? Falta capítulos......
Onde está a continuação?...
Nossa, ter uma mãe com a Sarah, é o mesmo que ter o inimigo ao lado. O autor podia matar essa mãedrasta para ela para de prejudicar a Anne....
Gostando do livro...mas as vezes acho o Antony idiota, pois cai nas palavras da Bianca super fácil. O escritor o descreve como forte e inteligente, mas quando sec trata da Bianca é um grande tolo....
Libera mas Capitulos de 908 em diante.....
Estou lendo pela segunda vez, na minha opinião seria melhor se a Anne ficasse em coma e continuasse grávida, assim a criança nascesse e Anthony cuidava da criança, depois que a criança fizesse 1 ano Anne acordava do coma e a criança poderia ter sido uma menina....
Vai demorar muito os novos capítulos?...
O autor esqueceu de terminar o livro?...
Bom dia estou ansiosa para mais capítulos vai demora pra liberar???...
Atualizem por favor .......