O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 747

Anne assistiu de lado, constatando que Anthony conseguia mesmo tudo o que queria. Isso, de alguma maneira, a incomodava e confortava, ao mesmo tempo.

— Papai, esse peixe ficará muito sozinho! Vamos botar alguns peixinhos pequenos! — Pediu Chloe.

— Ele acabaria comendo os pequenos. — Explicou Anthony.

— O quê?! — Chloe parecia aterrorizada.

— É a natureza dele. Você pode dar peixinhos menores para que ele coma, porque ele vai precisar. — Anthony continuou.

Chloe olhou para o belo peixe nadando no aquário, hesitou um pouco e depois acenou com a cabeça.

— Será que ele morre de fome se eu não der peixinhos? —

— Acho que sim. — Charlie a confortou. — Mas acho também que ele comeria peixinhos pequenos mesmo fora do aquário. —

Vendo o olhar desamparado de sua filha, Anne olhou para Anthony, perguntando-se por que ele estaria contando aquilo à garota. A mulher, então, segurou a mão de Chloe e explicou.

— Você pode dar comida de peixe, meu bem. Não precisa dar peixinhos. —

Ignorando os olhares de Anne, Anthony abraçou Chloe e explicou, cruel:

— Os fracos são as presas dos fortes, apenas os mais aptos sobrevivem. Esse é o jeito que a natureza faz as coisas, como os animais diferentes vivem. —

— Isso mesmo! Peixes grandes comem peixes pequenos! — Berrou Charlie.

— Isso mesmo. Por exemplo, o Grupo Arquiduque, que é a empresa do papai, é bem grande e pode comprar qualquer empresa, para ficar ainda maior. Isso é normal para todo mundo, na natureza e na humanidade. — Devaneou Anthony, como se quisesse ensinar a garotinha a pensar como lhe ensinaram na infância. Depois de terminar de falar, ele acenou para o funcionário, que jogou um pequeno peixe no aquário. A garoupa reagiu rápido, engolindo o peixinho.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata