O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 812

Ashlynn não sentiu ternura, apenas estranheza, pois o homem a sua frente era simplesmente insano!

— Como eu disse, quero que você gere meus filhos. Não faça isso de novo, ou ficarei chateado. — A expressão de Corentin era sombria.

Sua 'chateação' não seria apenas perder a paciência, como as pessoas comuns, mas significava que mataria alguém. Ashlynn o conhecia muito bem.

— Mas… o senhor Lloyd não concordará com isso. — A moça deu uma desculpa, porque, obviamente, não queria ter um filho de Corentin, nem queria que o uma criança tivesse um pai como aquele.

O que aconteceria quando a criança crescesse? Seria igual ao crápula? Isso, por si só, era mais do que aterrorizante!

— Não se preocupe. Ele certamente vai querer meu filho — disse Corentin. — Porque é isso que eu quero. —

A última frase foi muito estranha, mas Ashlynn não se atreveu a refutar, e seu corpo tremeu ligeiramente. Corentin beijou seus lábios macios.

— Você não acha que somos como um casal que está reacendendo o relacionamento? Se tivermos filhos, será ainda melhor. —

Ashlynn fechou os olhos em desespero, apertando os dedos.

***

Anne estava sentada no escritório assistindo a um vídeo no laptop. Tratava-se de uma filmagem do hospital. A moça continuou observando as câmeras de vigilância na enfermaria e a mulher com uma verruga na boca, querendo procurar outras pistas. O esforço a tornou incapaz de se concentrar em seu trabalho. De repente, houve uma batida em sua porta.

— Entre. —

Quem entrou foi Cindy Sullivan, uma assistente que entrevistara dois dias atrás. A moça era linda e perspicaz, além de que foi secretária por cinco anos e parecia inteligente. No entanto, faltava ali algum tipo de conforto que apenas Ashlynn provocava. Mesmo assim, Cindy era a candidata mais capaz de todas, então, na falta de sua verdadeira assistente, Anne a escolheu.

— Senhorita Vallois, este é o pedido de compra da fábrica. Por favor, dê uma olhada e assine. — Cindy deixou o documento sobre a mesa.

— Igualmente. — Anne olhou para o canteiro de obras à distância; o ar estava cheio de poeira. — Está progredindo muito rápido. —

O senhor York retirou a mão envergonhado e parecia irritado, ao passo que senhor Walker olhou de soslaio para o colega, insinuando que se acalmasse. Assim, o responsável respondeu a Anne:

— Senhorita Vallois, você me confiou uma tarefa muito importante e com certeza vou corresponder às suas expectativas. —

— Trabalhe duro e você será generosamente recompensado. Vamos entrar e dar uma olhada. — Anne avançou.

— Senhorita Vallois, tenha cuidado. Por aqui, por favor. — O senhor Walker foi na frente.

Era a primeira vez que Anne visitava o lugar, então queria saber o máximo sobre tudo o que pudesse. Afinal, aquele lugar era resultado do trabalho árduo de seu pai, e a jovem esperava poder fazer o melhor para corresponder às expectativas que o homem teria em vida.

Onde quer que o senhor Walker fosse, apresentava Anne às pessoas. Afinal, nem todo mundo a conhecia.