O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 870

O olhar destemido de Anne fez Anthony se sentir ainda mais confuso. Era como se, não importando o que fizesse, a moça apenas fosse aceitar. No entanto, isso não o satisfaria. O sádico queria vê-la com medo, como da última vez. A falta de reação o deixava inquieto.

— Quero você agora, neste escritório. Não fizemos isso ainda. — Anthony a puxou para cima e sentou-se na cadeira, colocando Anne sobre seu corpo. A moça sabia o que ele queria dizer, seus cílios tremeram em descrença. O maníaco se aproximou de seus lábios e sussurrou. — Implore-me e eu pouparei você. —

Anne não faria isso, o pensamento nem sequer passou pela sua cabeça. Tudo o que lhe devolveu foi um olhar vazio.

— Então vamos ver quem cede primeiro... — Anthony mordeu os lábios dela agressivamente. O homem apenas esperava que a moça implorasse, mesmo que fosse apenas uma breve frase. Para sua aflição, não houve nenhuma reação.

Diante disso, Anthony não se controlaria mais. Havia um guarda-costas plantado lá fora, bloqueando a porta para que ninguém se atrevesse a entrar no escritório. Depois de uma hora, o telefone do brutamontes tocou, então ele atendeu e ouviu a voz preguiçosa de Anthony ao telefone.

— Traga alguma refeição aqui. —

Anthony jogou o telefone de lado e abraçou Anne. O homem ficou muito satisfeito com a submissão da moça, no fim das contas. O comportamento dela, no entanto, continuava apático.

— Se você tivesse implorado muito antes. —

Anne deitou-se em seus braços e não disse nada. Seus olhos estavam meio abertos, sentia-se sonolenta. Logo, a refeição foi entregue no escritório, então a mulher comeu e acabou adormecendo no sofá. Anthony, vendo isso, deu um beijo em sua bochecha e avisou:

— Vou buscar você depois do trabalho. —

Em seguida, o magnata apagou a luz e saiu.

Anne abriu os olhos no escuro, porque não tinha vontade de dormir, apesar da exaustão. Sentia-se horrível, sentia nojo de todas as partes de seu corpo. Não aguentou e se levantou do sofá, então avançou até a mesa, encontrou o estilete na gaveta e deslizou-o no braço. O sangue escorreu do corte profundo, com um pouco pingando no chão. Depois de fazer isso, a moça jogou a ferramenta fora, pegou um lenço de papel e pressionou sobre o ferimento enquanto se sentava no chão. Diante de tudo que sentia, o autoflagelo lhe deu algum alívio.

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