Perdição de Vizinho romance Capítulo 26

E eu sou viciado, sim

Eu sou viciado na emoção

E eu sou viciado só um pouquinho no jeito que ele está me fazendo sentir

Love Me Right - Rendezvous At Two

(...)

Justin

— Prontinho. — digo após parar o carro, informando que chegamos.

— Nem sei o que dizer, Justin. Você e sua família me proporcionaram o melhor fim de semana, eu amei conhecê-los. — os olhos dela brilham, enquanto fala gesticulando, parecendo mesmo contente.

— Não precisa dizer nada, só em ver esse sorriso em seu rosto, essa leveza que está emanando de você, já me deixa feliz. — respondo sorrindo de canto e com ambas as mãos no volante, mirando por vezes sua boca.

— Nossa! Não tenha dúvidas disso. Eu realmente mudei meu conceito a seu respeito, aliás, para falar a verdade, você subiu de zero a dez em meu conceito. — seu tom de voz soa brincalhão.

— Já que é assim, então o que dirá se eu fizer isso…? — largo o volante e, olhando seus lábios, me aproximo bem devagar.

Coloco uma mão no recosto do banco do passageiro, deslizando-a até sua nuca. Sua pele arrepia com meu toque. Ponho a outra em sua cintura e sinto sua respiração pesada. Deposito um beijo molhado em seu pescoço.

— Justin… — ela geme, fazendo meu pau pulsar, quase rasgando o tecido da calça que estou usando, doido para entrar nessa mulher deliciosa.

— Hum… — murmuro em resposta ao seu gemido e aperto sua cintura. 

Os únicos sons que são possíveis ouvir, são os de nossas respirações e corações acelerados.

— Eu diria que não posso resistir… A isso… — sua voz soa quase inaudível.

Roço meus lábios nos dela e minha barba em sua pele, delicadamente, causando-lhe arrepios.

— Vamos pro meu apartamento… Preciso de você… — sugiro, levando minha mão para o meio de suas pernas. O tecido do vestido dela sobe um pouco, me dando espaço suficiente para acariciar e massagear sua buceta por cima da calcinha.

— Não temos tempo… Iremos trabalhar amanhã e já está tarde… — ela diz, mas as reações do seu corpo aos meus toques dizem exatamente o contrário.

Afasto um pouco sua calcinha para o lado, deslizando meus dedos hábeis pelos lábios vaginais, Ella se contorce e geme, mordendo o lábio inferior para não fazer barulho. 

— Tem certeza…? — sussurro em seu ouvido, sem tirar a mão de sua buceta.

Ela respira fundo e fecha os olhos.

— Ah, que se foda! Eu te quero, Justin… Preciso de você… — dito isso, ela me surpreende, empurrando minha mão e avançando sobre mim, sentando em meu colo. 

Parece estar tão sedenta quanto eu, por não termos tido como aproveitar dessa maneira enquanto estivemos na chácara.

Ela segura minha nuca, me beijando ferozmente, dando chupadas em meu lábio inferior e mordiscando. Rebola em meu pau, me deixando cada vez mais excitado. Aperto sua bunda com força. Ela puxa minha mão, retirando de sua bunda, levando até sua buceta, fazendo-me sentir o quanto está molhada e prontinha para mim. Chupo meus dedos molhados de lubrificação, me deliciando com seu gosto. Ella, então, sem afastar nossos lábios, põe as mãos em minha calça, abrindo os botões e puxa meu pau sedento por ela.

Apoiada sobre os joelhos, afasta a calcinha para o lado e pincela sua buceta na cabeça do meu pau, sentando, em seguida. Solto um gemido rouco e abafado e fico ainda mais cheio de tesão em ouvi-la gemer desesperadamente. Ela sobe e desce em um ritmo frenético. Dou um tapa em sua bunda e, só então, lembro da porcaria da camisinha.

— Porra! — ralho — A camisinha… — minha voz quase não sai, devido a salivação grossa e excessiva.

— Droga! — ela para de cavalgar — Por favor, diga que tem uma camisinha… — suplica, ofegante.

— No porta- luvas deve ter… — aponto para o compartimento.

Ela sai do meu pau e se inclina um pouco para o lado, abrindo a portinha e procurando pelo preservativo. Sorri aliviada ao encontrar. Ela abre e envolve meu comprimento, voltando a sentar novamente, segurando o couro do banco atrás de mim e gemendo enlouquecidamente. Seguro seus cabelos, inclinando sua cabeça para trás e coloco a outra mão em sua bunda, pressionando-a ainda mais contra mim.

— Aaah… — seus gemidos me fazem perder o sentido, a noção de tudo ao meu redor.

Após mais algumas cavalgadas, não resisto e acabo gozando. Ela não demora, percebo seus gemidos aumentarem ainda mais e ela por a boca em meu ombro para abafá-los e sua buceta se contrair, então ela goza deliciosamente, me apertando dentro dela e mordendo meu ombro.

Nossas respirações estão descompassadas.

— Uau… — dizemos ao mesmo tempo e rimos.

— Essa foi a transa mais louca que já tive… — ela diz.

— Foi só a primeira, ainda teremos muitas oportunidades. — faço minha voz soar maliciosa, propositalmente.

Lhe dou vários selinhos e ela sai do meu colo, se reorganizando no banco do passageiro. Retiro a camisinha e dou um nó para descartá-la. Saímos do carro e pego nossas coisas no porta-malas.

— Quer ajuda? — aponto para sua mala.

— Não é necessário, obrigada. 

— Nos vemos amanhã? — me aproximo, segurando seu queixo, olhando-a intensamente.

Ela meneia a cabeça em afirmação e envolve meu pescoço com seus braços, me beijando com ternura. Me sinto nas nuvens. Nos afastamos e, assim que ela vira em direção a entrada do prédio, dou um tapa em sua bunda. Ela olha para trás rindo e balançando a cabeça para os lados. Logo a perco de vista. Sinto como se a qualquer momento meu coração fosse sair pela boca de tanto que está acelerado.

O final de semana com a Ella foi esplendoroso, muito melhor do que qualquer coisa que eu possa ter imaginado. Cada segundo ao lado dela foi indescritível, ainda mais vê-la tão entrosada com minha família, eles a trataram tão bem — não que eu esteja surpreso com isso — tinha certeza que isso aconteceria no momento em que eles conhecessem a Ella. Porque quem não se encantaria com essa mulher? 

Todos eles me conhecem suficientemente bem para saber que eu jamais me envolveria com qualquer pessoa e, Ella, é uma mulher maravilhosa. Será que minha mãe está certa e eu estou realmente apaixonado? Não é possível… Nos conhecemos há tão pouco tempo… 

Mas se não estou, porque fico igual a um bobo somente em pensar nela? Exatamente como estou agora? 

Com esses pensamentos e, sentindo-me extremamente leve, tranco meu carro e entro no prédio. Aperto o botão do elevador, entrando em seguida e ainda pensando nela, chego até a suspirar. Não demoro a chegar em meu andar, sigo até o meu apartamento. Vou para o quarto e encosto minha mala num cantinho, deixando para desarrumá-la depois, não estou com saco para isso agora.

Retiro a roupa que estou usando e entro no box do banheiro, ligando o chuveiro e tomo um banho, pondo as mãos na parede. Não demoro e saio com a toalha enrolada na cintura. Pego o celular no bolso da calça e abro a nossa conversa no whatsapp.

Eu: Já estou com saudade… 

Rio de mim mesmo por estar parecendo um adolescente ao enviar essa mensagem. 

Ella: Mas já? Acabamos de nos ver não tem nem uma hora. 

Solto uma gargalhada, porque sabia que ela diria isso.

Eu: Ué? E só por isso não posso sentir sua falta? 

Ella: Claro que pode, é só que… 

Ela envia e continua digitando, mas logo para.

Eu: Que…? 

Ella: Ainda não me acostumei com isso, as coisas estão começando a dar certo para mim, tenho receio de que a qualquer momento tudo mude e aconteça alguma merda.

Eu: Sabe o que eu faria se estivesse do seu lado agora? Te abraçaria, para você ver que eu sou real, que eu te quero, que estou completamente louco, alucinado por você, a ponto de sentir seu cheiro somente em pensar em você. Nada vai acontecer, Ella. Não acha que já sofremos demais?

Ella: Tem razão, isso é só minha mente me sabotando, como sempre.

Eu: Pois então, comece a trabalhar sua mente a seu favor, porque estou fazendo o mesmo. Não é fácil pra mim também, você sabe. Mas estou disposto a isso, por nós dois.

Ella: Você é lindo, sabia? Pela primeira vez na vida, sinto que estou vivendo um conto de fadas, por isso tenho tanto medo… Contos de fada não existem.

Rio nasalmente.

Eu: Se não existirem, nós criamos. Do nosso jeito.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Perdição de Vizinho