Perdição de Vizinho romance Capítulo 3

Resumo de Capítulo 2: Perdição de Vizinho

Resumo de Capítulo 2 – Capítulo essencial de Perdição de Vizinho por Alê Santos

O capítulo Capítulo 2 é um dos momentos mais intensos da obra Perdição de Vizinho, escrita por Alê Santos. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ella

— Sinta-se à vontade, a cozinha é toda sua. — aponto na direção para que ele cumpra com sua palavra.

— Nossa! Estava tentando fazer churrasco ou o quê? O cheiro de queimado incendiou seu apartamento. — ele comenta com sarcasmo.

— Meu olfato está em perfeito estado, senhor observador. E respondendo à sua pergunta, eu não estava tentando fazer um churrasco, estava preparando meu jantar, mas um idiot… — ele me olha com o cenho franzido e um sorriso arteiro, me fazendo perceber que iria falar besteira.

Pigarreio, tentando não demonstrar o que estava prestes a fazer.

Como se esse cafajeste não soubesse…

— É… Como eu ia dizendo, estava preparando meu jantar, mas me distraí e acabou acontecendo esse estrago que você está vendo. — ele ri nasalmente, balançando a cabeça para os lados.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou. — levanta as mãos em sinal de rendição.

— Vou colocar meu casaco na lavadora, se precisar é só me chamar. — ele apenas meneia a cabeça em sinal de concordância.

Enquanto giro o calcanhar para ir até à lavanderia, vejo-o colocando as mãos na barra da camisa e tirando-a.

Mesmo estando de costas para mim, babo em sua musculatura perfeita, suas costas largas.

Eu juro que vou ter um troço.

Fico tão fissurada que, sem perceber, inclino a cabeça para o lado, mordendo de leve o lábio inferior.

Consigo retornar à realidade antes que ele perceba e vou para onde o informei.

Enquanto coloco o casaco na máquina, meus pensamentos vão ao encontro do homem que está em minha cozinha, preparando um jantar para mim.

Não sei o que é mais louco da minha parte, permitir que um estranho entre em minha casa ou o fato de eu estar completamente excitada por um homem que nem conheço.

Termino minha tarefa e volto para onde o deixei.

— Devo admitir que o cheiro está ótimo — o som da minha voz o faz olhar por cima do ombro — Costuma ficar sem camisa na casa dos outros? — sento na banqueta e apoio meus braços sobre o balcão da cozinha americana.

— Não uso camisa para cozinhar em minha casa, não usarei na sua. — dá de ombros.

— Você é sempre assim? 

Ele desliga o fogo e vira de frente para mim, me deixando ainda mais desconcertada por ver um homem tão gostoso em minha casa.

Esse fogo todo deve ser por causa do tempo que não transo, mamãe está certa. Preciso transar.

— Assim como exatamente? — arqueia as sobrancelhas.

— Tão cheio de si, sempre tem as respostas certas na ponta da língua… 

— A maioria das pessoas dificulta demais as coisas, a vida é simples e muito curta para não dizer o que pensamos. Então, sim. Isso te incomoda? — me olha intensamente, como se me analisasse.

Estalo a língua.

— Porque me incomodaria? Nem nos conhecemos, apenas comentei o que penso, exatamente como você disse que as coisas devem ser. — lhe encaro desafiadora.

Ele sorri.

— Gostei de você. A propósito, me chamo Justin Coleman. — estende a mão em minha direção para um cumprimento.

— Ella Murray. — retribuo o gesto.

— É um prazer conhecê-la, Ella. 

— Digo o mesmo, senhor Coleman. 

— Apenas Justin, acabo de cozinhar para você, somos amigos agora. 

Encaro seu semblante presunçoso. 

— Podemos comer? — desvio meu olhar para a panela em cima do fogão.

— Onde ficam os pratos? 

— Deixa que eu pego. — levanto, fazendo menção de ir até lá.

— Não se preocupe com nada, só me diz onde fica. — ele põe a mão em minha frente, impedindo-me de passar.

— Foi bom te conhecer, Ella. Espero que tenhamos momentos como esse, mais vezes. — diz à medida que veste sua camisa e caminha para fora do meu apartamento.

— É uma hipótese, mas eu não contaria com isso. — Justin me analisa, como se pudesse enxergar a minha alma.

— A propósito, gostei do pijama. — aponta para meu corpo e só agora me dou conta de que não troquei de roupa, nem coloquei outro casaco por cima.

Arregalo os olhos, morrendo de vergonha.

Imediatamente, cruzo os braços sobre os peitos.

— Até mais ver. — ele ri e vira de costas para mim.

Bato a porta e coloco a mão na testa.

— Porque essas coisas só acontecem comigo? Devo estar pagando meus pecados de outra vida, não há outra explicação.

Vou até à cozinha para lavar a louça suja e deixar tudo organizado antes de dormir.

Me certifico que tranquei a porta, apago as luzes e sigo para o quarto.

Quase que instantaneamente, meus olhos vão em direção à janela, de onde costumo vislumbrar a beleza estonteante do meu vizinho gostoso. E, mesmo que eu tente evitar, já não consigo mais dizer não aos instintos do meu corpo. Então, fecho a cortina, apago a luz, deixando apenas o abajur ligado. Vou até o guarda-roupa e pego meu pênis de borracha.

Um objeto marrom, grosso e com veias saltadas, exatamente como imagino ser o pau do meu vizinho. Deito sobre a cama com as pernas abertas, abaixo minha calcinha até os joelhos e fecho os olhos, deixando a minha imaginação fluir. 

Ao fazer isso, minha mente reproduz a imagem do Justin com a cabeça entre minhas coxas. Ele erguendo uma de minhas pernas e beijando levemente até chegar aonde eu mais queria. Seus lábios carnudos molhados dando uma chupada forte em meus lábios vaginais e deixando sua saliva se misturar à minha lubrificação.

Nesse momento, minha respiração já está totalmente descompassada. Desço uma de minhas mãos até minha virilha, acariciando-a e passando os dedos ao redor do meu clitóris, o deixando cada vez mais sensível. Com dois dedos, passo a fazer círculos em meu clitóris, me estimulando e, não suportando mais tamanho desejo que me toma, me penetro com o vibrador em formato de pênis.

Meus gemidos começam a ecoar pelo quarto e tento me controlar para não gritar, o que é quase impossível. Continuo nesse movimento de entra e sai delicioso, sentindo a vibração na parte interna do meu clitóris. Levo minha mão a um de meus seios, apertando-o, imaginando ser o Justin. Ele falando safadezas em meu ouvido, me levando à loucura.

Chego ao clímax, tendo espasmos e sentindo as paredes da minha buceta se contraírem, apertando o pênis. 

Estou ofegante.

Logo o cansaço me atinge, como ondas de alívio e satisfação, dessa forma, apago.

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