Após sair do elevador, Alice caminha em direção ao escritório de Richard. Perto da porta, há uma mesa onde uma mulher de cabelos castanhos está sentada, lendo alguns papéis.
— Boa tarde — cumprimenta Alice. A mulher deixa de lado os documentos e a examina de cima a baixo.
— Boa tarde! Em que posso ajudar? — pergunta educadamente, mas com um olhar avaliador.
— O senhor Carter me chamou aqui — revela, tentando esconder o nervosismo.
— Qual é o seu nome? — pergunta, dando mais atenção à moça à sua frente.
— Alice Taylor.
A secretária pega o telefone de sua mesa e contata o chefe, que pede que a deixe entrar.
— Ele irá recebê-la agora — diz, levantando-se para abrir a porta para Alice.
Assim que entra e vê a porta se fechando atrás de si, Alice é surpreendida por Richard, que a abraça e a beija com intensidade.
— O que deu em você para me chamar durante o meu horário de trabalho? — questiona, afastando-se dele, mas não completamente.
— Só queria saber como você está se saindo por lá — comenta, voltando a segurá-la com firmeza.
— Devia perguntar ao meu chefe de departamento — brinca. — Não acho que ele irá gostar que eu saia da sala sem necessidade alguma, ainda mais quando estamos cheios de trabalho.
— E quem disse que não tenho necessidade de você? — Richard a pega no colo e a leva até sua mesa, onde j**a algumas pastas no chão para dar espaço à Alice.
— Você está louco? — ofega, entre risos nervosos.
— Louco por você — sussurra em seu ouvido, traçando uma trilha de beijos pelo pescoço dela.
— Richard, foi você quem disse que deveríamos ser discretos na empresa.
— E estamos sendo. Aqui dentro ninguém entra sem a minha permissão.
— Mas no meu setor devem estar sentindo minha falta, estamos cheios de serviço por lá, sabia? — rebate, tentando impedir que ele suba sua saia.
— Sei que estão, mas é por isso que coloquei o Cole lá. Ele precisa dar conta de tudo.
— Mas quem o ajuda são os arquitetos, e você está tentando ocupar uma delas aqui na sua mesa.
— Ah, Alice, eu fico louco só de pensar que você está na empresa, tão perto e tão longe de mim. Quando tudo isso acabar, mandarei trazerem sua mesa para o meu escritório, só para ficar te olhando o tempo todo.
— Isso é assustador — responde, segurando uma das mãos dele, que se aventura pela camisa em direção ao seu seio. — Richard — pede, percebendo que ele está descontrolado.
— Não fala nada — Richard desabotoa o cinto da calça, mas Alice insiste.
— Richard… — tenta afastá-lo. — Você precisa se controlar, estamos no ambiente de trabalho, e eu tenho algumas coisas para fazer antes de ir para casa.
Richard sorri ao vê-la descendo da mesa e ajeitando a roupa.
— Tudo bem, você pode fugir de mim aqui, mas em casa você me paga.
— Em casa é outra coisa — lança-lhe uma piscadela, mas se arrepende ao vê-lo avançar novamente. — Para!
— Tudo bem, se não quer, não vou insistir. Só queria te dar as boas-vindas por entrar na empresa — confessa, ajeitando a gravata que ficou torta.
— É assim que você recebe as novas funcionárias? — brinca Alice, com uma pontada de ciúmes.
— Não, esse tratamento é só para você — comenta, mantendo-se à distância desta vez.
— Se quer mesmo me dar as boas-vindas, que tal pagar um jantar para toda a minha equipe?
— Apenas isso já está bom para você? — surpreende-se Richard.
— Desejo fazer amizade com minhas colegas de trabalho antes que elas me detestem e eu comece a odiar esse lugar, assim como odiava minha empresa anterior.
— Alguma delas disse algo que você não gostou? — pergunta ele, preocupado.


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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!