Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 245

- Eu entendo, Nic. Não precisa se desculpar. Eu faria a mesma coisa se fosse o meu filho. Hoje entendo o amor materno como algo inexplicável.

- Eu sei do que está falando, Bárbara.

- Pode me chamar de Babi. Eu gosto que só ele me chame de Bárbara. – Sorri.

- Ok – ela riu – Sem rodeios, não é mesmo? Gosto disso.

- Então, se quer ajudar, é o seguinte: de água são 75 ml, por 30 segundos no micro-ondas. Duas colheres do leite. Ela não toma até o fim. Deixa sempre uma provinha para o anjo protetor dela, creio eu. Então, não insista. Ela precisa arrotar... Eu acho que isso é uma superstição, mas se não a levantar depois da mamada, ela vomita um pouco.

- Não, não é superstição. – Nicolete enrugou a testa.

- Não?

- Não.

- Eu achei que era. Enfim, você prepara o leite enquanto eu observo se você consegue fazer.

Ela gargalhou:

- Babi, eu sei fazer mamadeira. Não se preocupe.

Embora ela tenha dito aquilo, acompanhei-a até a cozinha e a vi preparando o leite e depois dando para Maria Lua. Ok, ela tinha jeito. No final, o bico emborrachado foi empurrado com a ponta da língua pequenina, sendo recusado. Sorri, orgulhosa da minha sabedoria com relação à minha filha:

- Eu disse.

Peguei-a dos braços de Nicolete e disse:

- Vamos conhecer o quarto de Maria Lua?

Subimos as escadas e ela me encaminhou até a última porta do corredor, próxima da porta de vidro que dava para o local da piscina.

- Aqui não é perigoso? – Perguntei.

- Por hora, não. Mas vamos ter que fazer algumas adaptações, para segurança da bebê.

Ela abriu a porta, mostrando-me o enorme quarto, com o sol batendo de frente, iluminando naturalmente, a visão da cidade do alto era magnífica.

- Isso é... Perfeito. – Abri a cortina, vendo tudo dali.

- Certamente Heitor já deve ter chamado uma decoradora para providenciar a mudança do quarto. Quer participar da escolha dos detalhes ou posso fazer isso?

- Eu... – olhei para ela, os olhos brilhando de tanta empolgação – Acho que podemos fazer isso juntas. O que acha?

- Eu acho perfeito! – Ela concordou.

A cama de casal não me agradou:

- Acha que conseguimos um berço em breve?

- Claro, ainda hoje. Por aqui tudo é muito rápido... Mais do que você possa imaginar.

- Imagino sim.

Continuei com Maria Lua no colo e ela abriu outra porta:

- Que acha de seu amigo ficar com este quarto?

Era um outro dormitório gigantesco de casal, quase de frente ao quarto de Maria Lua. Porra, Ben ficaria enlouquecido com o ambiente.

- Sim, acho que ele não irá se opor a este quarto. – Tentei fingir não estar completamente maravilhada.

Antes de sairmos, ela disse:

- Acho que você deveria dormir num quarto de hóspedes também.

- Eu? Mas achei que...

Fiquei um pouco decepcionada. Achei que Heitor quereria que eu dormisse no quarto dele. Creio que a insatisfação no meu semblante foi tão clara que ela disse:

- Não foi ideia de Thor. É minha. Se dormir com ele todos os dias, por que ele quereria casar com você?

- Por que... Me ama? – Perguntei, apreensiva.

Ela sorriu:

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