Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 244

Resumo de Nicolete: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Nicolete – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Nicolete mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Heitor abriu a porta colocando o polegar no sensor, dizendo:

- Ainda hoje mandarei a equipe de segurança vir fazer a inserção da sua digital no sistema do apartamento.

- Jura? Vou botar meu dedo e as portas abrirão automaticamente, assim como você faz? – Empolguei-me.

- Sim – Ele sorriu divertidamente, enquanto Anon entrava com as malas.

Parei na entrada do apartamento, gigantesco, luxuoso, o sonho de consumo de qualquer pessoa normal. Mas um péssimo lugar para criar uma criança, pelos muitos perigos de acidentes domésticos que oferecia.

Nicolete veio na minha direção, com um sorriso acolhedor. Deu-me um beijo no rosto e olhou Maria Lua, com os olhinhos verdes esmeralda abertos, atenta à tudo à sua volta.

- Eu não acredito que esta princesa voltou – ela parecia feliz – Elas... Vão ficar? – Perguntou para Heitor.

- Sim... Para... Sempre? – Ele me olhou, usando o “sempre” como pergunta.

- “Sempre” é uma palavra estranha – me ouvi falando – Embora depois que o conheci, ela passou a ter um significado diferente. Mas... – olhei para Nicolete e mostrei meus dedos – Ficar “para sempre” requer algo reluzente neste dedo – estiquei o anelar, debochadamente – Mereço, afinal, já venho com um brinde valiosíssimo. – Toquei o nariz de Maria Lua, que sorriu, derretendo meu coração.

Eu não sei se alguma vez na vida eu não me derreteria com o sorriso sem dentes daquela criaturinha que era dona de todo o meu coração, meu corpo e minha alma.

- Eu... Posso pegá-la? – Nicolete pediu, ansiosa, os braços já abertos na minha direção.

- Ela precisa mamar.

- Eu posso fazer a mamadeira.

- Mas... Tem a quantidade de leite... De água...

- Bárbara, eu posso aprender. Eu só quero ajudar. Não vou tomá-la de você, não se preocupe.

Heitor tocou meu ombro e falou:

- Nicolete é como se fosse a minha mãe, Bárbara. Ela vai tratar você e a menina com todo carinho, cuidado e dedicação.

- Não a chame de “menina”, Heitor. Pelo menos o nome dela você pode dizer: Maria Lua. – Critiquei.

- Eu... Vou tentar. Mas entenda, tudo é novo para mim também. Jamais imaginei uma criança no meu apartamento.

Entreguei Maria Lua para Nicolete, que a aconchegou ao seu peito, enquanto a menina reclamou.

- Ela já gosta de ficar mais em pé quando acorda. Acho que não se acha mais um bebê.

- Estou para dizer que nunca vi criança tão linda na vida.

- Eu concordo. Ela é perfeita.

- Senhor, vou buscar o restante da bagagem que ficou no carro. – Anon disse.

- Eu tenho mais coisas para buscar em casa. Precisamos fazer isso durante a semana, Anon. – Falei.

- O que seria? – Heitor perguntou.

- Roupas, calçados...

- Compre tudo novo.

- Não é necessário.

- E iniciar uma nova mentira? Hora de curar esta pane no cérebro, desclassificada. Não aprendeu que a mentira não dá certo?

- Fiquei envergonhada agora – confessei – Obrigada por me fazer ver além do que a minha visão deturpada permite.

- Heitor, acho que você precisa de um banho – Nicolete disse, firmemente – Bárbara, venha conhecer os quartos.

- Precisamos providenciar outro quarto para o Ben, Nicolete. Ele é amigo de Bárbara.

- Mais alguém ainda vem? – Nicolete perguntou.

- Não... Acho que só eu, Ben e Maria Lua. – Respondi, fingindo não ter notado o sarcasmo.

- Vou tomar um banho – Heitor me soltou de seus braços – Mas estarei esperando-a no banheiro. – Cochichou no meu ouvido.

Senti o sangue subir à minha face enquanto Nicolete nos observava. Heitor riu e subiu.

- Antes ela precisa da mamadeira. – Expliquei.

- Bárbara, vamos contratar uma ou duas babás. – Heitor disse do alto da escadaria.

- Não! – Eu e Nicolete dissemos ao mesmo tempo.

Nós duas nos olhamos e começamos a rir.

- Eu... Não quero que outras a cuidem. Não quero perder nada do crescimento e desenvolvimento dela. Cada dia é uma novidade... Cada sorriso acaba comigo. Quero encontrar o primeiro dentinho, estar acompanhando o início dos passos, acolhê-la quando chorar à noite com medo, brincar enquanto troco suas fraldas...

- Entendo, Bárbara – Nicolete me olhou profundamente – E eu vou ajudá-la. Então, não precisamos de uma terceira pessoa, não é mesmo? Quando precisar sair, eu a cuidarei, então saberá que ela está segura. Acho que vou trocar meu quarto para o andar superior. Preferia ficar aqui no de baixo, embora Heitor nunca tenha gostado muito da minha decisão. Mas enfim, não vou mentir... Houve um tempo atrás que o quarto dele era um desfile de mulheres diferentes a cada dia. E isso me incomodava. Mas... Tem mais de um ano que as coisas mudaram por aqui – ela sorriu – E eu sei o motivo. Desculpe a forma como a tratei naquela noite. Eu...

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas