Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 244

Heitor abriu a porta colocando o polegar no sensor, dizendo:

- Ainda hoje mandarei a equipe de segurança vir fazer a inserção da sua digital no sistema do apartamento.

- Jura? Vou botar meu dedo e as portas abrirão automaticamente, assim como você faz? – Empolguei-me.

- Sim – Ele sorriu divertidamente, enquanto Anon entrava com as malas.

Parei na entrada do apartamento, gigantesco, luxuoso, o sonho de consumo de qualquer pessoa normal. Mas um péssimo lugar para criar uma criança, pelos muitos perigos de acidentes domésticos que oferecia.

Nicolete veio na minha direção, com um sorriso acolhedor. Deu-me um beijo no rosto e olhou Maria Lua, com os olhinhos verdes esmeralda abertos, atenta à tudo à sua volta.

- Eu não acredito que esta princesa voltou – ela parecia feliz – Elas... Vão ficar? – Perguntou para Heitor.

- Sim... Para... Sempre? – Ele me olhou, usando o “sempre” como pergunta.

- “Sempre” é uma palavra estranha – me ouvi falando – Embora depois que o conheci, ela passou a ter um significado diferente. Mas... – olhei para Nicolete e mostrei meus dedos – Ficar “para sempre” requer algo reluzente neste dedo – estiquei o anelar, debochadamente – Mereço, afinal, já venho com um brinde valiosíssimo. – Toquei o nariz de Maria Lua, que sorriu, derretendo meu coração.

Eu não sei se alguma vez na vida eu não me derreteria com o sorriso sem dentes daquela criaturinha que era dona de todo o meu coração, meu corpo e minha alma.

- Eu... Posso pegá-la? – Nicolete pediu, ansiosa, os braços já abertos na minha direção.

- Ela precisa mamar.

- Eu posso fazer a mamadeira.

- Mas... Tem a quantidade de leite... De água...

- Bárbara, eu posso aprender. Eu só quero ajudar. Não vou tomá-la de você, não se preocupe.

Heitor tocou meu ombro e falou:

- Nicolete é como se fosse a minha mãe, Bárbara. Ela vai tratar você e a menina com todo carinho, cuidado e dedicação.

- Não a chame de “menina”, Heitor. Pelo menos o nome dela você pode dizer: Maria Lua. – Critiquei.

- Eu... Vou tentar. Mas entenda, tudo é novo para mim também. Jamais imaginei uma criança no meu apartamento.

Entreguei Maria Lua para Nicolete, que a aconchegou ao seu peito, enquanto a menina reclamou.

- Ela já gosta de ficar mais em pé quando acorda. Acho que não se acha mais um bebê.

- Estou para dizer que nunca vi criança tão linda na vida.

- Eu concordo. Ela é perfeita.

- Senhor, vou buscar o restante da bagagem que ficou no carro. – Anon disse.

- Eu tenho mais coisas para buscar em casa. Precisamos fazer isso durante a semana, Anon. – Falei.

- O que seria? – Heitor perguntou.

- Roupas, calçados...

- Compre tudo novo.

- Não é necessário.

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