Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 249

Ela sorriu divertidamente:

- Pelo visto Heitor não contou. Não contou sobre o contrato, não contou sobre eu ter dormido com o seu ídolo, não contou sobre a proposta de sociedade que ele me fez para que eu não fosse embora... Contou sobre nossos planos para o futuro? Casar, morar em outro país, abrir uma casa noturna nos Estados Unidos, maior e mais conhecia que a Babilônia. Ei, já contou das nossas viagens durante as madrugadas, no seu jatinho particular, transando até chegarmos ao destino?

Respirei fundo, fazendo o ar preencher meus pulmões por completo. Descruzei os braços e disse:

- Passado – fui até o lado de Heitor e entreguei a mamadeira na mão dele, que segurou, olhando-a – Contratos podem ser rompidos. Famosos dormem com vagabundas de luxo para se satisfazerem. A proposta da sociedade não está mais de pé. Ou seja, pode ir embora. Sobre os planos para o futuro... Bem, o plano do futuro de Heitor está nas mãos dele neste momento: criar uma filha e ser um homem de família. Ele não é mais o homem que você conheceu. Hoje ele é muito mais o CEO da North B. do que o bêbado que mal sabia o que acontecia na Babilônia. As viagens... Bem, ficarão nos seus sonhos, pois não acontecerão novamente. Agora, se nos dá licença, precisamos alimentar nossa filha que acordou faminta.

- Filha? – Ela olhou para Heitor.

- Você realmente não gosta de contar as coisas, amor! – sorri, batendo no peito dele levemente com o dorso da mão – Ainda não falou a ela que você é papai?

- Eu sou papai. – Ele disse, um sorriso forçado no rosto.

- Isso é brincadeira de mau gosto? – Ela o olhou.

- Não. – Ele respondeu firmemente.

Ela virou as costas e tentou abrir a porta, sendo que fechadura não funcionava manualmente. Sorri internamente, indo até o sensor e colocando o dedo, desbloqueando a porta:

- Tenha um bom dia, “loira do pau do meio”. Seus dias de estrela do pole dance estão prestes a acabar. Muita coisa mudou desde que entrei na vida do seu chefe. Dentre elas, ele não é mais chupado... Ele chupa. – Pisquei e fechei a porta na cara dela.

Passei furiosa por Heitor, que disse:

- Eu não sei o que ela fazia aqui.

- Já deveria ter acabado com esta porra. – Reclamei, voltando e agarrando a mamadeira da mão dele.

- Estou tentando... Agora mais este contrato. Preciso reler.

- Não precisa – eu disse subindo as escadas – Pague a quebra do contrato e ponto final – estava no topo da escadaria quando disse – E trate de trocar o jatinho, caso queira que eu entre nele um dia, porque não sento de jeito nenhum numa poltrona que você tenha transado com ela.

- Ei, desclassificada, olhe se tenho caro de que faço isso – ele abriu os braços – Sou só um pai de família indo para o trabalho. Não mereço um beijo antes de partir? – um sorriso no canto dos lábios já me derreteu.

- Quando ela sumir definitivamente da sua vida, seja pessoal ou profissional, vai ganhar o beijo.

- Vai fazer greve de beijo? – Ele perguntou.

- Bem, só antes de ir para o trabalho. Liberado à noite.

- Venha para o meu quarto. Não provisoriamente... Permanentemente.

- Então tome seu lugar, Heitor... De pai, de companheiro... Eu preciso disso. Escolhi ser a mãe dela... Sei que você não escolheu ser o pai, mas eu gostaria muito que fizesse este papel. Amo você... E sabe que não poderemos gerar um filho de sangue. Maria Lua é o que temos... É parte de nós.

- Me dê um tempo, Bárbara! Preciso digerir isso tudo.

- Não demore, por favor... Isso serve para a loira do pau do meio também.

Um mês se passou e não houve nenhuma mudança nas nossas vidas, a não ser Maria Lua, que continuava a crescer como uma abóbora.

Anya e Breno não nos procuraram.

Sebastian e Milena compraram um apartamento no mesmo prédio de Heitor, deixando o meu antigo edifício sem elevador.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas