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Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 103

Quando os primeiros raios de sol atravessam timidamente as janelas da suíte, Andressa abre os olhos. Ao seu lado, Marina dorme profundamente, visivelmente exausta pelo vinho da noite anterior. Ela está deitada de lado, usando ainda uma das lingeries da noite passada, numa posição que revela mais do que devia.

Andressa, aproveitando a oportunidade, agarra o celular e, sorrateira, tira algumas fotos da amiga adormecida. Seu olhar é determinado, enquanto digita rapidamente uma mensagem para seu amante:

“Um bônus para o meu amor, só para provar que eu te amo.”

Satisfeita, ela caminha para o banheiro em busca de um banho relaxante.

[…]

Na mansão, Xavier está sentado à mesa do jardim, saboreando seu café matinal enquanto examina com atenção as fotos que Andressa enviara na noite anterior. As imagens de Marina numa lingerie, posando de maneira despreocupada pelo apartamento, eram provocantes e tinham uma qualidade irresistível. Ele reflete brevemente sobre o encanto daquela mulher e entende por que seu filho estava obcecado por ela. Marina é, sem dúvida, uma beleza estonteante, capaz de cativar qualquer homem.

De repente, uma nova notificação chega ao celular. É outra mensagem de Andressa, acompanhada de novas fotos. Xavier abre a mensagem, e um sorriso largo e presunçoso se forma em seus lábios ao ver as novas imagens.

— Perfeito — murmura, com um olhar malicioso.

— O que está olhando?

A voz de Victor ecoa atrás dele.

Xavier bloqueia rapidamente a tela do celular, escondendo as fotos com agilidade.

— Bom dia para você também, filho — comenta com um toque de ironia, tentando disfarçar o incômodo.

Victor ignora o sarcasmo e se senta à mesa, com rosto sério e com um olhar inquisitivo.

— Por acaso é alguma mensagem de sua amante? — pergunta, com tom de desprezo.

Xavier apoia os cotovelos na mesa, inclinando-se levemente para frente enquanto lança um olhar desafiador ao filho.

— Quer mesmo ver? — indaga com um sorriso enviesado, os olhos fixos nos de Victor.

Victor estreita o olhar, sustentando o desafio por um instante, antes de desviar com um leve revirar de olhos.

— Não, obrigado. Não estou interessado nas suas… digamos, atividades extracurriculares — rebate, enquanto começa a se servir, sua expressão é impassível, mas o desagrado fica evidente.

Xavier, mantendo a expressão serena, guarda o celular no bolso e volta a comer. Porém, lança um olhar atento de esguelha para o filho, que parece inquieto.

— Está tudo bem com você? — pergunta Xavier, sua voz carrega uma curiosidade disfarçada.

— E o senhor realmente se importa? — retruca, com um tom de voz gélido.

— Pode não parecer, mas me preocupo com você mais do que imagina — diz, com uma falsa suavidade que irrita o filho.

— Não seja cínico, pai. Eu não caio nas suas encenações — responde, firme.

Xavier se endireita na cadeira, e seu olhar se torna mais sério.

— Pare com isso, Victor. Você sabe que você e seu irmão são tudo para mim.

Victor ergue as sobrancelhas, descrente.

— E a minha mãe? O que ela representa para você?

— Sua mãe é a mulher da minha vida, e eu a amo. Não é à toa que estamos casados há mais de trinta anos.

Victor solta uma risada irônica, cruzando os braços.

— O senhor está casado com ela por amor, ou porque a maioria das ações da sua empresa estão no nome dela?

A expressão de Xavier se contorce em uma mistura de raiva e indignação, seu rosto cora como se tivesse acabado de levar um tapa.

— Não diga absurdos! — esbraveja, batendo o punho na mesa. — Já disse que amo a sua mãe, e é por isso que estou ao lado dela.

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