Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 274

Acordando cedo para aproveitar ao máximo o dia em Santorini, o casal começa o dia com um café da manhã leve na varanda do hotel, que oferecia uma vista de tirar o fôlego da caldeira vulcânica.

— A Grécia parece ter algo muito mágico, não acha? — Marina comenta, com um sorriso encantado enquanto saboreia um pedaço de pita com mel, um dos pratos simples e tradicionais da culinária mediterrânea.

— Absolutamente. Mas a magia do lugar não chega aos seus pés — responde Victor, inclinando-se para beijá-la levemente na bochecha.

Após o café, eles decidem explorar mais um pouco das ruas estreitas de Oia, famosas por suas casas brancas com cúpulas azuis. O casal caminha de mãos dadas, passando por lojas de artesanato, cafés charmosos e mirantes que ofereciam vistas deslumbrantes. Turistas tiravam fotos e conversavam animadamente em várias línguas, enquanto o som suave das ondas preenchia o ar.

— Sabe o que acho incrível aqui? — Marina pergunta, interrompendo o silêncio contemplativo.

— O quê?

— Como tudo parece tão simples e, ao mesmo tempo, tão perfeito. É como se o tempo tivesse desacelerado só para aproveitarmos cada momento — ela diz, apertando suavemente a mão dele.

Sorrindo, Victor para numa das pequenas lojas para observar um colar feito por um artesão.

— Essas coisas são bem trabalhadas, não acha? — ele pergunta, mostrando para ela o trabalho minucioso.

— Realmente, é uma verdadeira obra de arte.

Eles continuam o passeio até chegar a um mirante que dava uma vista panorâmica da caldeira. Sentados em um banco, eles observam o movimento ao redor. É nesse momento que um casal com bebês gêmeos nos braços passa por eles. As crianças, com cabelos dourados e olhos brilhantes, sorriem alegremente enquanto os pais tentam, com esforço e amor, acalmá-los.

— Olha só que gracinha — Marina comenta, encantada. — Eles são adoráveis.

— Sim, são mesmo — Victor responde, enquanto seus olhos permanecem fixos no casal, observando eles cuidarem dos filhos com carinho. Há algo na cena que mexe com ele, algo que não consegue ignorar.

— Está tudo bem? — Marina pergunta, percebendo o olhar pensativo dele.

— Sim, só estou pensando… Rodrigo me disse algo antes de viajarmos — ele começa, voltando o olhar para ela.

— O que ele disse? — pergunta em um tom curioso.

— Disse que a nossa família está pequena e que precisamos aumentá-la.

Sem saber ao certo se ele estava brincando ou falando sério, ela ri.

— E o que você respondeu? — pergunta.

— Eu não disse nada, mas fiquei pensando nisso desde então. Vendo esse casal agora, com esses bebês… me fez imaginar como seria se fossem nossos — ele confessa, com uma expressão que mescla seriedade e ternura.

Sentindo o coração acelerar, ela o encara com um olhar curioso. Era a primeira vez que o via tocar no assunto de forma tão natural e direta, aquilo a pegou de surpresa.

— Está dizendo que está pensando em filhos, Victor? — ela pergunta, olhando diretamente para ele.

— Sim — responde sincero. — Sei que já falamos sobre isso, que você quer alcançar muitas coisas antes de pensar em dar um passo grande como esse, mas — pondera, como se estivesse escolhendo as palavras que deveria usar. — Depois de tudo o que aconteceu, parei para pensar no quanto a gente se perde esperando pelo momento certo e acaba perdendo muitas coisas. Eu quase morri e se isso tivesse acontecido comigo, eu partiria sem realizar muitos sonhos, porque apenas vivi adiando a minha vida inteira — revela.

274: Encontrando paz 1

274: Encontrando paz 2

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