Bônus Renata Colunga, parte 2
Quem aquela puta acha que é para ficar ali se esfregando no meu homem! Que vontade de matá-la e farei isso! E vou mostrar para Alex que sou a mulher de sua vida. Vi a forma como ela estava se oferecendo para ele.
— Ah, Alex, em breve, nenhuma mulher vai ficar entre nós! —declaro, olhando para meu quarto vazio.
Sei que vou me torturar, ou melhor, preciso ver o que eles estão fazendo. Saio do meu quarto e sigo em direção ao quarto do meu Alex. E quando chego lá, ouço os gemidos e fico frustrada. Abro um pouco a porta e vejo ele que ele está fazendo sexo com aquela puta. A expressão de amor deles me dava nojo! Alex tem o direito de amar só uma mulher. E essa, sou eu! Fecho a porta do quarto devagar e, quando dou por mim, estou chorando de raiva e tristeza. Passo as mãos pelo meu rosto e limpo, tirando as lágrimas que estavam escorrendo.
Chego ao meu quarto e ainda sinto as lágrimas escorrendo. Estou muito puta da vida. Vou até à cômoda, abro a gaveta, pego o vidrinho de veneno, olho para ele com a certeza de que vou usá-lo novamente, como fiz com a trouxa da Sarah.
— Amanhã começa a minha vingança contra essa puta — faço essa promessa para mim mesma.
Guardo novamente o frasco de veneno na gaveta, vou até o banheiro e lavo bem as mãos e passo álcool em gel. Volto para o quarto, tiro a roupa que estava utilizando e me deito na cama, planejando todos os detalhes da minha vingança. E quando dou por mim, o sono chega, me abraça e acabo me entregando a ele.
Algumas horas depois...
Acordo com um barulho, fico querendo saber o que está acontecendo, levanto-me e coloco uma roupa rápido. Será que tem alguém querendo entrar no apartamento?
Saio do meu quarto, continuo a ouvir os barulhos e, quando chego na cozinha, vejo Alex e aquela puta transando. A forma que ele a pegava me dava um ódio. Volto para o quarto, pego a primeira coisa que está à minha vista e taco contra na parede.
— Agora sim, vou acabar com a felicidade dessa puta! — rosno bem puta com ela.
Estou tão frustrada que resolvo tomar um banho para me acalmar. Mudo a chave do chuveiro para frio, ligo, fico embaixo dele, sentindo o jato de água em meu corpo. A minha vontade é de ir até a cozinha, acabar com a festa dos dois. Como eu quero tirar aquela puta de perto do meu homem! Mas eu preciso manter a calma e executar meu plano da melhor maneira possível. Aquela galinha gorda que me aguarde!
Desligo o chuveiro, pego a toalha, enxugo-me, coloco a minha camisola e deito na cama. Preciso descansar para colocar meu plano em prática.
Algumas horas depois...
Levanto-me antes mesmo do meu celular tocar, ainda são dez para as seis da manhã. Tomo outro banho, troco de roupa, pego o vidro de veneno e vou para a cozinha. Torço o nariz ao me lembrar da cena de ontem. Tento esquecer o que aconteceu, começo a fazer o café da manhã e deixo a mesa arrumada. Apenas o suco, deixo na geladeira. Vou até o quarto dos fedelhos, pedindo a Deus paciência para mais um dia e também sangue frio para lidar com a puta que estava com o meu homem.
Antes de chegar no quarto das crianças, passo pelo quarto de Alex e a porta está trancada, ou seja, treparam a noite toda. Mas deixe estar, logo, logo essa folia vai acabar e Alex vai vir correndo para meus braços, consolar-se. Eu preciso saber mais sobre essa puta e vou fazer de tudo para ter as informações que preciso.
Abro a porta do quarto dos gêmeos e vou puxando a coberta de um, depois a do outro. Eles resmungam. Ouço um rosnado, aquela pulguenta dormiu no quarto com as crianças. Ai, como quero jogar essa cadelinha feia pela janela!
— O que é pulguenta? — rosno para o cão vira-lata
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