Jack
Assim que o Alex vai embora, consigo respirar um pouco mais aliviada. Entro no quartel, vou direto para sala do meu chefe e bato na porta.
— Senhor? — eu o chamo e ele se levanta para abrir.
— Bom dia, Jackeline. Tudo bem? — ele pergunta curioso.
Fico cismada com a forma que ele me dá bom dia, parecendo que ele já sabe de algo. Estranho! Já estive na sala dele diversas vezes, mas agora me bateu um nervoso.
— Sim, senhor! Está ocupado? — pergunto com cautela.
— Não, pode entrar. Algum problema? — ele pergunta.
— Então, senhor, não sei por onde começar... — gaguejo sem saber como dar-lhe a notícia.
— O que foi, Jackeline? Fale logo, o que anda acontecendo com você? — meu chefe diz, estende a mão e aponta para a cadeira.
— Eu não sei por onde começar... — volto a gaguejar.
— Vamos, Jackeline, não precisa ficar com medo de mim. — ele declara com carinho.
— Eu sei, chefe, só que não sei mesmo por onde como começar...
— O que te perturba tanto? — quer saber.
— Então, chefe, o senhor sabe que estou fazendo a segurança do senhor Mendonça, não? — indago.
— Sim, e qual é o problema? — Ele se senta melhor em sua cadeira.
— Senhor, sei que é errado, mas gostaria de comunicar-lhe que estou envolvida com ele — solto rápido.
—Jackeline, você está me dizendo que está namorando o senhor Mendonça? — ele diz um pouco surpreso.
— Isso, senhor. Estou namorando com o Alex Mendonça! — gaguejo.
— Jackeline, você sabe que isso não pode acontecer — ele declara firme.
— Eu sei... — gaguejo. — Acabou acontecendo, não deveria, mas aconteceu.
— Você sabe que não vai poder continuar com o caso — ele diz.
— E por que não? — questiono.
— Jackeline, você sabe muito bem que o único envolvimento que temos com o cliente é o profissional — meu chefe lembra.
— Eu sei... senhor! — resmungo concordando com o que ele disse.
— Então vou designar um novo segurança para o seu namorado — decide.
— Quem vai me substituir? — pergunto sentindo um gosto amargo.
— Vou ver ainda — meu chefe responde.
— Tudo bem, mas até lá posso trabalhar para ele? — pergunto começando a me sentir estranha.
— Hoje será o último dia. Amanhã, vou designar outro segurança para o senhor Mendonça — ele responde e me olha curioso.
— Ok... entendo... — sussurro.
— Tudo certo? — ele pergunta.
— Sim, senhor. — Eu me levanto.
— Só mais uma coisa, Jack, como anda o caso dele? — ele pergunta
— Hoje vou lá na sua agência para saber mais sobre a história e também vou dar uma sondada na pessoa que está prejudicando-o — Meu estômago se agita.
— Jackeline... você está bem? — meu chefe pergunta, olhando preocupado.
— Sim, estou bem. Acho que comi algo que não me caiu bem no estômago.
— Tem certeza? — ele me olha e aceno positivamente com a cabeça.
Não consigo nem responde meu chefe, minha boca amarga e sinto o vômito subir, tento correr para o banheiro, mas quando dou por mim, estou caída no chão, ouço a voz do Rubens longe, chamando pelo meu nome.
Algumas horas depois...
Abro os olhos e a primeira coisa que vejo é um teto branco. Olho ao redor e percebo que estou em um quarto de hospital. Não entendo nada. Como vim parar aqui? Sinto algo em meu rosto e quando vou, tirar ouço uma voz:
— Hei... Não tira não! — meu chefe, Rubens pede.
— Isso está me incomodando — resmungo para meu chefe.
— Eu sei, querida, mas você precisa ficar com a cânula nasal — ele diz pacientemente.
— E por que preciso disso? — Estou confusa.
— Porque você está respirando com dificuldade — ele me responde.
— O que aconteceu? Estou confusa — falo.
— Que bom que você acordou, estávamos preocupados, com você! — meu chefe fala sem me responder.
— O... Que... Houve? — falo respirando com dificuldade.
Antes que possa falar novamente, entra um homem na sala e, pela sua roupa, sei que é médico.
— Desculpem interromper, mas estou aqui com os resultados dos seus exames — o médico fala mostrando os exames. — Meu nome é André Souza.
— Muito prazer, doutor! Desculpa a ansiedade, mas quero muito saber o que causou meu desmaio.
— Fizemos vários exames de sangue e detectamos que a senhorita foi envenenada! — ele solta e o olho chocada.
— Doutor, eu acho que o senhor está enganado! — respondo para ele. Dou tanta risada que até choro.
— Jackeline, você está bem? — o meu chefe me olha chocado.
— Se eu estou bem? — pergunto rindo e as lágrimas escorrem em meu rosto. — A resposta é não. Acabei de saber que fui envenenada — quase grito.
—Tenta se acalmar ou senão vou ter que sedá-la — ele avisa olhando o monitor.
— Me acalmar? Doutor, há quanto tempo estou sendo envenenada? — pergunto tentando me acalmar.
— A dosagem em seu sangue é baixa... — O médico começa.
— Então, eu estou bem? — pergunto desesperada, com medo de morrer. Nesse momento, lembro-me de Alex e as crianças.
— Sim, a senhorita está bem! — O médico me tranquiliza.
— Eu não corro mais nenhum risco? —pergunto preocupada.
— Não, corre. A senhorita sofreu uma tentativa de homicídio, pois o veneno detectado em seu sangue é raro de ser encontrado. Nós alertamos a polícia e, em breve, eles virão falar com você — o médico avisa.
— Ok, doutor, obrigada! — agradeço por ter salvado a minha vida.
— Por enquanto, você está respondendo bem às medicações e, se continuar assim, vou tirar o seu oxigênio — médico fala e se despede, deixando-me a sós com o meu chefe.
— Precisamos descobrir quem fez isso com você — ele declara.
— Sim, preciso saber quem quis acabar com a minha vida — declaro firme.
— Você tem alguma ideia de quem pode ter sido? — meu chefe questiona.
— Não, mas vou descobrir quem me envenenou e acabar com essa pessoa! —Meu celular toca, olha a tela e é o Alex, atendo.
— Alô...
— Puta que pariu, Jackeline. Onde você está? — ele pergunta preocupado.
— Alex, estou no hospital! — eu o aviso .Conto para ele o ocorrido e o ouço gritar.
— Como é que é? — ele grita nervoso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Viúvo Irresístivel
😵💫 É sério isso? Que blasfêmia, agradecer a Deus e à Mãe de Nosso Senhor Jesus por um texto repleto de pornografia vulgar e diálogos com vocabulário chulo e agressivo... 🤢😞 Pulei pro última página após desistir da leitura, só pra ficar ainda mais chocada com essa incongruência... Lamentável......
💔 Como é triste a decepção ao começar a ler um livro e então descobrir que não passa de mais do mesmo de apelação sexual, vocabulário chulo e nada que realmente acrescente... 😞 Passo. ⏭️ O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....
Aff... Falei cedo demais... Já começou a bobajada de atração por vozes roucas, que coisa mais adolescente......
Por que será que quando acontece a raridade de aparecer um cara que não é mulherengo ou cafajeste nesses livros tem sempre que ter mulheres que não valem nada ou que são como púberes dominadas pelos hormônios? Aff... Até essa Jack já me cansou com esses pensamentos fúteis... Não tem nenhuma mulher forte e que se valorize, não? Só sabem se derreter nas calcinhas ao olhar pra um cara bonito?... 🙄...