Vendida para o Don romance Capítulo 107

CAPÍTULO 108

Don Antony Strondda

(Semanas depois)

— Vamos, preciso de todos os detalhes do que aconteceu com a Laura! — repeti para Alexander, no meu reduto. Aquela conversa só estava começando.

— Eu já expliquei, Don! Fica tranquilo que conheço muito bem aquele reduto e não tinha nenhum chefe lá, caso contrário eu saberia. Eu diria até que são bem amadores, e a sua primeira teoria de que são treinados, estava errada, porquê eles erraram! — Alexander serve mais uma bebida enquanto o observo, eu não entregarei a minha única irmã se tiver uma sombra sequer de dúvidas da lealdade dele.

— Então já conhecia o reduto... e pode explicar isso com detalhes? — sentei na minha cadeira e o estudei.

— Assim como o seu pai, o meu também vivia enfrentando os Russos e não foi a primeira e nem a segunda vez que exterminei soldados naquele lugar! Mas, fique tranquilo cunhado... eu também estou investigando isso, faço questão! Vou me casar com ela, preciso garantir a sua segurança a qualquer custo! — levantei devagar, um passo de cada vez, então quando me aproximei fiz um movimento rápido e num mata leão o prendi na mesa, puxando a minha Taurus e apontando pra ele.

— Quem é Luigi? -- ele respirou tranquilamente e aquilo me deixou incomodado.

— Calma! Eu não sou o culpado aqui, salvei a Laura, esqueceu? — ergueu as mãos.

— Quem é Luigi? — falei devagar, repetindo a pergunta.

— Eu vou saber? De onde tirou esse nome?

— Andei investigando o celular da minha irmã, e foi esse o último nome que ela mandou mensagem! — engatilhei a arma.

— Está me dizendo que a sua irmã está me enrolando, e quem vai pagar sou eu? — estava irritado.

— Ela não lembra desse nome, não lembra da mensagem, então estou investigando!

— Como assim, não lembra? Não conheço esse nome! Agora pode me dizer o que estava escrito na mensagem? — quando vi que o Siciliano estava com ciúmes o soltei.

— Dizia: tem quinze minutos para estar aqui! — Alexander baixou o olhar, respirou fundo e pareceu irritado, apertando os cabelos mais compridos dele.

— Merda! Deram alguma substância pra ela, porquê não lembra de nada! Mas, essa história está estranha. — parecia pensar longe.

— Não está desconfiando dela, não é?

— De maneira alguma, só quero saber o que aconteceu, a sua irmã é muito séria!

— Ótimo! Então pode ir, e se tiver novidades me avise imediatamente!

— Ok, Don! Quanto a boate fiz um levantamento completo, vou enviar no seu e-mail todas as ideias de melhoria que tive.

— Certo! E, quanto ao Salvatore?

— Acho que seria uma boa ideia colocá-lo na equipe. Foi treinado pelo seu avô, nos traria benefícios!

— Vejo que mudou de ideia referente a ele...

— Sim, isso porque investiguei, fique tranquilo.

— Entendo... já pode ir, capo!

— Obrigado, chefe! — Alexander saiu e logo fui para o meu quarto, ver a Fabiana, mas ela não estava.

Encontrei a pequena Olivia no caminho, e ela me puxou pela mão.

— DON, VENHA, DON! VENHA VER O QUE A GENTE ESTÁ FAZENDO! A TIA FABI DISSE QUE É TUDO PARA O DON E O BEBÊ DO DON, MAS TAMBÉM POSSO BRINCAR COM ELE! — Olivia gritava histérica, e me deixei ser carregado pela garotinha até o jardim.

Olhei de longe e elas estavam decorando o jardim, no local onde era o lago de pesca, plantando cerca viva e muitas flores coloridas, Fabi estava suja de terra, mas dois soldados não tiraram os pés dali, faziam a sua segurança como eu pedi.

— Saiam, soldados! — ordenei e Fabi sorriu, ficando em pé.

— Caramba! Até que enfim esses armários vão me deixar respirar! — reclamou, e a puxei para mim.

— Você fica linda suja de terra! Acho que vou me juntar a você para relaxar! — a segurei nos ombros, olhando pra ela.

— Tony... sabe que dia é hoje? — pensei um pouco tentando lembrar.

— Não é o seu aniversário não é? — negou.

— FILIPA! FILIPA! — ela segurou na minha mão e foi caminhando e chamando a mãe da Olivia. — Leve a pequena para tomar um banho, acho que já está cansada! — ela disse para a Filipa, mas ainda não entendi nada.

— Que mistério, senhora Strondda! — a ergui no colo para entrarmos.

— Completei doze semanas, ontem!

— Uau! Três meses já!

— Sim. De acordo com o médico, já posso fazer poli-dance! — a olhei e sorri.

— Ainda não esqueceu o assunto não é? — a desci para abrir a porta do quarto.

— Claro que não! Você me disse que só com a orientação do médico, então...

— Vai fazer hoje? — mordi os lábios, imaginando.

— Sim... só preciso de um banho rápido, e você me espera na cama!

— Não posso entrar com você?

— Nada disso! Vou fazer poli-dance, e vou dançar pra você... duvido não relaxar e esquecer os problemas! — roubei um beijo, mas ela fugiu em seguida. — Fique aí...

Deitei na cama, tirei os sapatos, as meias e a camisa.

Ela não demorou, e quando apareceu estava maravilhosa, de cabelos molhados que eu amo, e usava uma lingerie azul marinho muito pequena.

Os seus seios estão maiores, e sorrio ao olhar o pequeno volume na sua barriga, Fabiana ficou mais sexy, grávida.

— Não mereço nenhum agrado, antes? — sentei melhor na cama e ela veio até a mim.

— Apenas, um! — começou a abrir a minha calça, tirou o cinto e depois deitei para que ela puxasse tudo, fiquei completamente nu.

— Vai fazer o quê, agora? — toquei o meu pau que já estava duro, esperando o seu próximo movimento.

— Vou subir no poli-dance e você espera eu terminar! — sorri ao ver que estava determinada, ligou uma música e vi que o show iria começar!

“Puta que pariu!“

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