Vendida para o Don romance Capítulo 130

CAPÍTULO 137

Enzo Duarte

(Na noite seguinte)

— Você parece pior, grávida! — rocei a barba na pele dela.

— Claro que não, é impressão sua! — cochichou no meu ouvido.

— Eu vou rasgar a tua roupa... — fui por cima dela.

— Não se atreva, ou eu vou complicar ainda mais a tua vida! — joguei meu corpo do lado do dela, desanimado.

— O que quer, agora?

— Nada... só dormir mesmo! Boa noite...

A maledetta deitou de lingerie vermelha, e parecia ter um rastreador de perigo no seu corpo, porquê eu não consegui nem encostar.

— Você vai parar de trabalhar, não é? — passei as mãos nas suas costas, vi que gostou. Não quis insistir em seduzi-la, se não quer, não quer.

— Não vou parar de trabalhar! Sou cuidadosa, nunca me acertaram! — falou devagar.

— Nas missões, não vai, né? Porque é muito perigoso, se leva um tiro, ou então alguém te ataca? Se jogarem adagas ou facas? Não, não dá... vou avisar o Don sobre isso! — pensei um pouco mais. — Temos muitos soldados para isso, podemos privar você, babene? — fiquei em silêncio, pensando..., mas era estranho ela não responder, então olhei por cima e ela havia dormido.

— Puta que pariu! Dormiu toda gostosa, com a bunda empinada, lingerie vermelha e sem ouvir o que eu falei... estou ferrado.

Os dias foram passando, e hoje é o casamento da Laura. A cerimônia foi realizada numa igreja histórica de Roma, parece que foi escolha da noiva.

Não vi quase ninguém da parte do Siciliano, vieram poucas pessoas e parece que não são tão próximas, dele.

O casamento foi bonito, e também demorado, chegou a me dar sono. Reparei uma movimentação estranha, porque a tia Camila saiu e foi sentido aos banheiros, e o tio Pablo foi logo em seguida, “que horário estranho para se pegar no banheiro...“ pensei. Porém levei uma cotovelada da Rebeca.

— Tem algo errado, o Don Pablo estava sério demais e olhou no celular antes de sair! — olhei pra ela e lembrei como é esperta.

— Você tem razão! Vou verificar! — enquanto a cerimônia era encerrada, eu saí discretamente e fui atrás deles, encontrei tio Pablo no corredor.

— Me ajude a encontrar a sua tia, recebi uma mensagem estranha, logo depois que ela foi ao banheiro. — me mostrou a mensagem:

“Maledetto! Saiba que quanto mais próximo, dói, mais!“ — lhe lancei apenas um olhar e então fomos, ele para um lado e eu para o outro.

Acabamos nos encontrando no final do corredor, e a tia Camila estava apoiada nos batentes da porta, parecia se recuperar de uma maratona, e na mão direita segurava uma faca pequena e muito afiada, suja de sangue.

— O que aconteceu, amore mio? — tio Pablo, perguntou.

— Uma mulher tentou me levar daqui! Disse que o carro estava ali fora e... — olhei imediatamente, e como não daria tempo de perseguir sem fazer escândalo, anotei mentalmente o número da placa, e digitei no celular. — Ela não esperava que você tivesse me ensinado algumas coisinhas, fiz um estrago com corte de faca, nela! — deu um leve sorriso.

— Querem que eu persiga? — perguntei rapidamente.

— Não, querido! Não vamos estragar o casamento da sua prima, ela está tão feliz! — assenti, porque já havia imaginado que ela não iria querer.

— Vou conversar com a equipe e dobrar a segurança, mas eu poderia jurar que quem fez isso tinha um convite, e por isso não teve problemas! — tio Pablo comentou.

— Voltem ver a Laura se casar que vou dar uma volta e conversar com a equipe! — tio Pablo a ajudou lavar a faca e logo eu já estava lá fora, mas não havia nada de estranho agora, e o carro havia sumido.

Quando o casamento finalizou, é que eu estava entrando, porém ainda consegui ajudar a Rebeca a jogar arroz nos noivos.

Narração da autora:

(O casamento da Laura com o Siciliano será narrado no capítulo 1 do livro: A prometida do capo italiano. Ele será lançado em janeiro, fique de olho para adicionar na biblioteca, porque será um livro daqueles de tirarem o fôlego!)

CAPÍTULO 138

Rebeca Prass Duarte

A minha vida não poderia ter ficado melhor. Não por eu ter conseguido vencer o Enzo nas provocações, por que isso não aconteceu..., mas porque eu gosto dessa briga constante de “poder” em que vivemos, porque isso deixa a nossa jornada leve e divertida.

Ele também não ganha todas as vezes, posso dizer que já o torturei muito nesse meio tempo, e a parte mais divertida é quando chego nas missões da máfia metendo tiros, e ele nunca descobre como, mas isso é um segredo meu.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don