CAPÍTULO 134
Enzo Duarte
— Está pronta, ragazza? — pergunto ao bater as mãos na mesa ao ver que finalmente a Rebeca saiu daquele quarto.
— Não sei... me diga você! A barriga aparece, ou não aparece? Não posso parecer gorda, estou grávida! — virou de lado, esticando o vestido ainda mais, tentando mostrar a barriga, mas eu não era nem louco de falar merda e esperar mais meia hora.
— Diabinha, você está linda! A barriga está linda, vejo perfeitamente! — levantei colocando as mãos na barriga e ela me olhava desconfiada.
— Não está dizendo isso para me agradar, ou para irmos logo, não é? — pousou o olhar sobre mim.
— Claro de não! Se algum maledetto se atrever a dizer o contrário meto um tiro! Ou enfio uma meia na garganta, dependendo de quem for o maledetto... — ela sorriu.
— Você anda engraçado...
— Engraçado o caramba! Vamos de uma vez, porquê não é que está grávida, que não te atravesso no meio das minhas costas! — arregalou os olhos.
— Você não faria isso, né? — ameacei que pegaria só para colocar medo, não posso perder a influência sobre ela, então pela primeira vez a ragazza me ouviu e saiu andando na frente.
No carro ficou calada, o trajeto era perto, mas era visível que ela estava nervosa.
Quando chegamos no hospital ela ficava com as mãos na barriga, bem em baixo.
— Está demorando!
— Já devem chamar, pois chegamos em cima da hora... — ela não parava quieta. — Acho que tem algo errado, vou ver com o médico...
— Porque?
— Eu tomei o remédio, será que estou mesmo, grávida? Aquele teste pode ter dado errado, eu ficaria louca se fosse isso!
— Calma! — segurei na sua cintura e a acompanhei até que sentasse. — O seu medo é que não tenha bebê?
— Sim, já me acostumei com a ideia. Passei a noite toda pensando, até quando dormi sonhei com um bebê nos meus braços, mas quando acordei ele havia acabado de sumir do meu colo, fiquei pensando se não era um sinal... — cochichei no seu ouvido:
— Fazer bebês é a minha especialidade! Se não tiver bebê, a gente pode fazer hoje mesmo! — ela sorriu.
— Depois que eu surto não sabe o motivo! — cruzou os braços, e parou de me olhar. Achei melhor deixar ela paz.
Apareceu o seu nome no painel, então entramos. Era uma médica, abriu um sorriso imenso, mas Rebeca a assustou, na hora os seus olhos se arregalaram:
— Doutora, o negócio é o seguinte: tem algo errado, você precisa me examinar! — levantou da cadeira esticando a roupa para a médica olhar a barriga. — Eu não sou gorda, mas a minha barriga cresceu! Eu tomei os remédios, e não deveria estar grávida, mas aquele treco de fazer xixi da farmácia, constou que que estou e agora sinto que estou ficando maluca! — falou sem pausa, a sua voz quase sumiu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....