CAPÍTULO 133
Fabiana Prass Strondda
— Ah, mais esse bebê é muito lindo! Por isso a outra vovó vive em cima! — minha mãe paparica o Vinícius, e eu fico suspirando.
— Sabe, mãe... quando eu olho pra ele, fico pensando: se formou dentro de mim, nasceu de dentro de mim, isso é tão incrível, não é?
— Somos abençoados, minha filha... tenho certeza que daqui uns anos teremos muitos bambinos correndo por essa casa, essas terras! Quando vocês nasceram, faltava de tudo... a nossa primeira casa era feita de barro, um espaço minúsculo, eu alisava aquele chão com barro e água, usando as mãos ou o que via pela frente, depois ele secava e ficava bonito... pelo menos, eu achava bonito! Depois era só varrer bem direitinho e pronto!
— E, como fizeram com as coisas faltando?
— A gente levava assim... um dia após o outro, e as coisas sempre davam para comer no final do dia. Embora o seu pai vivia comendo paçoca com coca-cola, porquê era mais barato e durava mais tempo no estômago! — ela sorriu e eu fui no embalo.
— Mas, a vida é assim e tudo era festa! Os filhos são nossa alegria! — eu sorri, mas logo depois vi a Rebeca roendo as unhas.
— Rebeca, o que você tem? Não é sempre que a gente vem na sua casa, e você parece preocupada! — ela continuou roendo as unhas e o seu olhar era estranho.
Então ela olhou para os lados e depois se aproximou, falando:
— Descobri que estamos grávidos! — estreitei os olhos.
— Estamos? Quem está, afinal?
— Eu e o Enzo, oras! O você acha que vou lidar com isso, sozinha! Ele vai ter que me ajudar, mas estou tão preocupada... será que serei boa igual a Fabi para ser mãe? — perguntou para a nossa mãe e coloquei a mão em cima da dela.
— Parabéns! — levantei a abraçando e a minha mãe, também. — Vai ser ótima, eu tenho certeza! Só precisa relaxar, e..., mas espera aí, como descobriu? Foi no médico? — negou.
— Ainda não! Olha o formato da minha barriga, fiz um teste de bebê da farmácia e deu tudo certo! Vamos no médico, amanhã! — levantou mostrando um pequeno inchaço, mas precisava prestar muita atenção para saber pela barriga.
— É, bom ir, mesmo! Mas, se sente bem com isso?
— Eu estava pensando em tentar, mas pelo inchaço da minha barriga, os remédios não deram muito certo, não devo estar com apenas um mês!
— Bom, agora já foi! Vamos comprar roupas de grávida e de bebê... — ela deu um sorriso forçado, parecia em choque, ainda.
Senti mãos por trás de mim, era o Don.
— Vamos para casa, amore mio? — ele perguntou, logo que chegou com o Enzo.
— Claro! — já estava escurecendo, a minha mãe iria embora com o Maicon e o meu pai que acabavam de chegar também, então eu e o Antony também fomos.
Segurei o meu filho nos braços e fomos satisfeitos até a nossa casa.
— Já dormiu? — ele cochichou me perguntando, quando entramos no quarto do Vinícius.
— Adora andar de carro! — sorri ao colocá-lo no seu berço.
Assim que o ajeitei e cobri, encostei a porta do quarto. Então o Antony me agarrou por trás, levando as mãos na minha cintura, e levou até o meu umbigo.
— Queria fazer muitas coisas com você, agora! — Diz alegre.
— Tipo, o quê? — Pergunto.
— Não podemos... — passou o rosto no meu pescoço, me beijando.
— Talvez se me mostrar, eu poderei deixar algumas coisas, o que acha?
— Posso começar a mostrar agora mesmo... — Diz malicioso, me virando de frente e olhando diferente.
— Acho que fiquei curiosa, agora! — Digo e o puxo para um beijo.
Antony me puxa pelos pulsos, para o nosso quarto, e logo o vejo trancar a porta.
Sinto a sua boca em mim, e logo a sua mão já desce para a minha bunda sem perder tempo, e não me importo de gemer baixinho. Ele deve saber o que sinto, quão bom é tudo isso para mim, já vi que é muito esperto. Ele lambe o meu pescoço, criando um rastro de fogo que me deixa queimando com esse jeito dele, predador.
Não quero parecer tão carente ao seu toque, mas é assim que eu me sinto quando apenas me encosta. Quero sentir todas as sensações que me foram oferecidas por ele.
— Não pare! — digo em um gemido, dando o acesso que ele quer. Antony lambe a minha orelha e preciso respirar fundo.
Sinto o meu corpo todo arrepiar, quando sinto a língua dele inteira dentro do meu ouvido, me beijando como faz com a minha boca, e isso é extremamente excitante. Eu me sinto ofegante, sem nem ao menos ter corrido.
A sua barba baixa, me arranha, ao mesmo tempo que aumenta a sensação de prazer que começo a sentir com o encostar do seu corpo no meu.
Deixo que ele prolongue o meu doce tormento, que faça o meu corpo arder pelo seu toque, queimar, quero me sentir mulher, hoje...
— Eu vou te beijar! Fique quietinha, não se mexa! Só eu encosto, ok? — confirmei, e ele começou o show.
Ele me encarou por um momento, com a boca perto da minha, respirando o mesmo ar, ele adora fazer isso, deixar a sua boca assim, e encostar de leve enquanto fala as coisas.
É como se me dissesse que agora seria diferente, que ele estava no controle.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....