Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) romance Capítulo 26

Resumo de Capítulo 26: Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1)

Resumo de Capítulo 26 – Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) por Dalla Mendes

Em Capítulo 26, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrito por Dalla Mendes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1).

— Estamos escassos. — Era o rosto de Gael, passando por todas as curvas luminosas de Starian, fissuras digitais, comunicadores e meio de entretenimento Stariano. Cada cidadão extraterrestre parava de andar, olhava para os hologramas artificiais e o fundo patriota que suas palavras ditavam. — Escassos de vida, escassos de mão de obra e escassos do básico; com a visão de um fim solitário e sofrido bem diante dos nossos olhos. No entanto, a salvação veio com o sangue de um poderoso Paladimus e um ventre humano. — Os Starianos comemoraram, começaram a sorrir enquanto a imagem de Gael tagarelava sobre a nova vida e esperança, usufruindo de um momento de fé e choro coletivo. Mas, o recado ainda não havia sido terminado. — É pelo futuro de nossa raça que eu condeno todo e qualquer integrante que comungar com a rebelião. Pois ao soar da nova era, desprovido da vontade de viver e de um ódio no qual não compartilho, o futuro de Starian sofreu um atentado ainda sendo um pequeno embrião no ventre da nossa esperança. Sem amor à vida e ao vínculo Stariano, a rebelião está sendo condenada por atentar contra a vida de um bebê, por atentar contra a família e o vínculo Stariano. — Gael relatava e expunha os nomes dos traidores e o ato como uma ação hedionda, fazendo o burburinho de felicidade se tornar rostos espantados, desaprovação e dúvidas.

Ao finalizar o recado, Gael desceu do suporte de sua sala enquanto era vigiado pelo irmão e os demais capitães, ainda preocupados com a segurança do lugar. Ele foi mantido sob vigia constante, assim como a humana Elaine e o corpo desacordado de Volkon.

O lugar consistia num acesso ao palácio do Lorde, onde ele usufrui da tecnologia para mandar mensagens imediatas para o povo, quando não se podia estar diretamente com eles. Vestindo seu aporte dourado, os brasões brancos e os cabelos negros preso numa trança comprida, ele tinha as mesmas feições quadradas que Galak. E silenciosamente caminhou até a parede de vidro, admirou os jardins de sua vasta área verde e suspirou sob os olhares cuidadosos dos Starianos presente.

— Agora, comunguem de fé. — pediu pensativo — Há um bebê instável e Stariano no ventre de uma humana desacordada e vinculado a um stariano que não responde à ciência. Que a energia Stariana que habita nossas vidas, tenha misericórdia da criança no ventre da humana, e de todo o resto.

— Quanto ao plano de ataque, ainda pretende esperar? — Questionou Galak, colocando-se ao seu lado e analisando a imagem de perfil do irmão.

— Sim, eu irei esperar.

— Gael, temos a localidade e as pistas certas para… — Gael levantou o rosto, olhou para o irmão e o viu se calar no momento em que seu espelho cruzou com o mesmo olhar dourado. — Irmão, deixe-me tomar a linha de frente e vingar este ato. Traremos os condenados com vida e o faremos passar por um julgamento formal.

— O quanto do general está falando? — Galak franziu o cenho, cerrou o maxilar e olhou confuso para o irmão. — As medidas protetivas estão sendo tomadas, um ataque não irá acontecer com a nossa guarda em alta. Galak, está cego de raiva e, talvez, de ciúmes.

Uma batida na porta soou, interrompeu a nova discussão que iria surgir e com o auxílio dos serviçais, ela foi aberta, mostrando uma jovem empolgada acompanhada de um Sariano da raça Ellidium; e ambos vestidos com um jaleco branco, usando no peito o brasão e o símbolo Stariano.

— Boas notícias, a humana acordou! — anunciaram, esquecendo-se de se curvar diante o Lorde.

(...)

O médico olhava as íris de Elaine, anotava algumas coisas em sua caderneta e sorriu para a magricela baixinha, sentada e tristonha à beira da maca e o quarto privativo. As acomodações humanas precisam ser humanas, ainda que a ciência Stariana não estava totalmente adaptada à vida humanóide, mas estavam em transição.

— Eu já posso ver ele?

— Sugiro que descanse primeiro, coma algo e depois preocupe-se em ir visitar o Stariano Paladimus. — o médico respondeu sério — Tem uma vida milagrosamente viva em seu ventre.

— Com a força da pancada eu devia ter perdido o bebê, mas foi Volkon quem levou toda a pressão da queda. — contou pensativa, recordando-se das suas últimas cenas.

— Ao que me parece, Elaine, o bebê está agindo de forma auto protetiva. Há uma casca ao redor de seu útero, modulando seu ventre e protegendo a semente pequena. Existe muita semelhança com a gestação Stariana, me fazendo pensar que você é apenas um receptor vivo.

— Está me dizendo que minha filha, mesmo sendo minha filha, está agindo apenas com a genética alienígena?

— Exatamente. O baque nem mesmo surtiu efeito, como se os alertas de perigo de Volkon e o vínculo tivessem conectados no embrião e assim feito a casca de proteção interna. Isso só acontece na gestação Stariana. Humanos não são capazes de pensar enquanto estão no formato de um feijão, entende? — Elaine concordou pensativa — Ainda assim, eu sugiro que coma e restabeleça suas forças. Até que tenhamos mais respostas, deve se cuidar conforme nossas rotinas humanas. Mas imagine se pudéssemos saber da vida lá fora, antes mesmo de nascer, esta ciência é incrível…

(...)

O estúdio medicinal para casos urgentes, como o de Volkon, era uma ala completamente fria, de estrutura avermelhada e muito semelhante à brigada científica de um vilão televisivo. O lugar reverberava uma energia negativa, olhares piedosos e na sua frente estava um tubo grande, comportando um líquido vermelho no qual o corpo nu de Volkon estava dentro. Ele tinha várias agulhas presas nos braços e nas costas dos ombros, enviando sinais de fora para dentro e vice-versa. Seus olhos estavam fechados, seus cabelos soltos e havia rachos na sua pele como se seu corpo estivesse rasgado em várias partes, inclusive um uma longa parte da lombar, expondo muita carne.

Era uma visão horrível, e não parecia que estavam curando ele, se parecia muito mais com um experimento macabro. No entanto, a ciência Stariana estava anos luz de avanço da ciência humana. Ela sabia que estavam dando o seu melhor, uma vez que se fosse em situações humanas, já o teriam dado como morto.

— A fórmula na qual ele está submerso impede de que sua situação piore, e isso devia fazer com que ele tivesse uma evolução. No entanto, não é isso o que está acontecendo. Exatamente hoje, o racho na lombar onde está exposto muito de sua carne teve dois dedos de abertura. — um Stariano contou aos visitantes, Elaine e Galak, enquanto ela mal conseguia piscar olhando a cena.

O Stariano continuou a passar informações, enquanto Elaine se aproximava do tubo gigante e devagar levantou as mãos. Ela tinha os olhos marejados vendo a bolha de ar em volta das vias respiratórias do azulado, movendo-se como se fosse uma bolha de sabão soprada. Enchendo e esvaziando devagar, mostrando que ele ainda respirava, mas estava desligado. Ela não podia chamar aquilo de “coma”, porque era algo Stariano demais para ser comparado à ciência humana.

Elaine tocou o vidro, fechou os olhos, deixou uma lágrima escorrer e quando menos percebeu, beijou a parede transparente sentindo o rosto queimar com suas lágrimas.

— Por favor, querido, nós precisamos de você…

Sem que ela pudesse esperar, a humana sentiu uma pontada na barriga, urrou repentinamente de dor e tocou o baixo ventre, caindo de joelhos e sem entender o que houve. Ela se sentiu absurdamente cansada e os aparelhos monitores que circundam a vida de Volkon elevaram os sinais, pra pior. Foi necessário uma equipe para atendê-la, outra para os procedimentos no qual energizam as agulhas e mantinham a vida do Paladimus.

E Elaine se viu afastada, chorando e sem respostas.

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