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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 109

Júlia

A introdução da música Just A Dream me faz abrir uma brecha de olhos preguiçosos e imediatamente lembranças de uma noite intensa, e luxuriosa preenche os meus pensamentos. Portanto, sorrio preguiçosamente, esticando o meu braço para senti-lo do meu lado, mas David não está aqui e ansiosa, me sento no colchão. Meus olhos o procuram pelo amplo cômodo, mas ele não está aqui. Preocupada, saio da cama e visto meu babydoll que estava largado no chão, e sem me preocupar em pôr um sobretudo saio do quarto a sua procura.

Definitivamente o encontro entre David e Mara foi o extremo da sua desolação. Eu nunca o vi tão frágil e transtornado daquele jeito antes, nem mesmo em um dos seus piores momentos. Contudo, a maneira como me tomou foi ainda mais intensa do que o normal. Uma mistura ardente de suor, gemidos, sofreguidão e amor. Lampejos de luz nos circularam e orgasmos múltiplos, violentos, e desenfreados nos arrebataram quase que a noite inteira, e só apagamos quando já não tínhamos mais forças. Só então ele se abriu comigo.

O barulho de águas agitadas me guia para a área da piscina e finalmente o encontro dando algumas braçadas, cortando de um extremo ao outro do retângulo de azulejo azul anil. Fascinada, me sento em uma espreguiçadeira e apenas o assisto nesse momento tão seu. Até que ele para e o fato de me encontrar aqui o faz sorrir.

— Pensei que se acordaria mais tarde. — Ele fala, encostando-se na beirada da piscina. A água transparente não é capaz de esconder a sunga branca, que desenha de forma distorcida a sua bunda quadrada e volumosa, além de um belo par de coxas grossas e como se fosse atraída por ela, saio da espreguiçadeira e se sento no chão, encaixando-me entre os seus braços que rapidamente envolvem a minha cintura.

— Senti a sua falta! — confesso com um sussurro, porque é a mais pura verdade. No entanto, ele se ergue um pouco na minha direção para deixar um beijo curto e rápido.

— Obrigado por vir na noite passada! — David sussurra se agachando e no ato, ele me puxa para se encaixar entre as minhas pernas.

— Você é meu, se lembra? — sibilo, ajeitando uma mecha do seu cabelo que está colada em sua testa. Contudo, David segura a minha mão para beijá-la calmamente.

— Sim, seu.

— Preciso que você saiba de uma coisa, David — sussurro e encosto a minha testa na sua, mas sem deixar o seu olhar. — Você e o Alex são o meu tudo. — Com essa confissão, David se afasta um pouco para olhar dentro dos meus olhos. — E não importam os ventos, ou as tempestades. Eu sempre estarei aqui por você. Com você, David Bennett.

Ele engole em seco.

— Idem! — David sibila forte e firme. — Depois de ontem. Da minha conversa definitiva com a Mara, nada mais me importa, Júlia. Apenas você e os meus filhos se tornaram o meu mundo, e se for preciso os sufocarei com esse amor que me afoga a cada dia. Eu prometo que nada e nem ninguém nunca irá atingi-los. Antes, eu destruirei quem tentar ousar destruir a minha felicidade. — A firmeza e a determinação em suas palavras me causam arrepios assustadores. No entanto, resolvo quebrar esse clima opressor entre nós e sorrio travessa, ganhando um olhar interrogativo.

— Bom, enquanto a guerra não vem…

Não termino a minha frase, pois sem ele esperar o empurro, fazendo-o se desequilibrar, porém, antes de ir para longe, ele segura na minha mão, me envolve com os seus braços e me leva junto com ele. No ato, solto um grito agudo e em uma fração de segundos estamos imergindo. Tento submergir, mas o meu namorado me puxa para um beijo demorado debaixo d’água e submergimos colados um no outro, ainda aos beijos.

— Eu te amo! — David sussurra sôfrego em minha boca.

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